Só por esta noite

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Notas

Este capítulo contém lemon, estejam avisados.
Espero que desfrutem.
Boa leitura.
...

Caminhando sob a luz da lua, o superior três olhava ao redor, analisando com atenção a floresta de bambus. A mesma floresta em que esteve três dias atrás, onde beijou o Hashira da chama.

Com a lembrança vindo em sua mente, não pode deixar de pintar seu rosto com um belo vermelho. Ele suspirou frustrado.

Se Tanjiro não tivesse aparecido, eles poderiam ter ido mais longe, eles poderiam... ter feito muito mais que só um beijo. Esse simples pensamento era constrangedor e deixava o oni tão envergonhado, que não podia mais encarar o outro.

Ele não poderia fujir para sempre, isso era óbvio, mas por enquanto, seria melhor evitar encontrar Rengoku. Ele suspirou novamente, ainda mais frustrado.

Ele desistiu e se virou para ir embora. No momento em que estava prestes a escapar, alguém segurou seu braço e o fez bater com força em uma parede de bambus.

- QUEM FOI-- interrompeu sua pergunta assim que percebeu quem era - Kyojuro? - pediu nervoso e deviou o olhar.

- Três dias... Você sumiu por três dias! - Rengoku falou irritado - Você é tão coverde assim?

- Não! - disse envergonhado e irritado, por ser chamado de covarde - Eu estive ocupado esses dias. Muzan-sama deu muitas missões - Akaza falava nervoso, fazendo com que Rengoku duvidasse se era verdade ou não - E também, eu tive que ficar com o Douma - teve um pouco de raiva quando disse o nome do outro oni.

- Douma? - Kyojuro pediu confuso e um pouco irritado.  Consequentemente, apertou com mais força o braço de Akaza.

- O superior dois!

- Esteve com ele por três dias? - ele trincou os dentes com força.

- Sim, mas foi a pedido do Muzan-sama - tentou justificar.

- ...Olhe pra mim! - O Hashira ordenou. Akaza levantou o olhar, até encontrar os olhos brilhantes e irritados do Hashira das chamas.

Sem tempo para processar, Rengoku o beijou. Era o segundo beijo dos dois e foi tão doce e delicado quanto o primeiro.

Mais uma vez, Akaza não resistiu e se deixou levar. Sentindo toda a adrenalina aquecer seu corpo, uma sensação tão borbulhante que o enlouquecia, e ao que parecia, fazia a mesma coisa com Rengoku.

Eles se separaram e recuperaram o folego perdido. Não deu tempo de falarem qualquer coisa, antes que pudesse ouviram vozes próximas.

No mesmo instante, Akaza tentou correr para longe, mas Kyojuro não deixou tão fácil desta vez. Ele jogou o oni sobre o ombro e se dispôs a correr para longe das vozes.

- O que você tá fazendo!? - Akaza pediu exaltado. 

- Não vou deixar você fugir desta vez - falou simples e acelerou o passo.

Depois de terrem corrido por um tempo, chegaram a uma cabana em um canto da floresta de bambus. Rengoku costumava passar o tempo no lugar, quando desejava ficar sozinho, o único que conhecia seu lugar secreto era e seu corvo, e agora, o superior 3.

- Vamos entrar - Rengoku falou puxando Akaza para dentro.

Era bem pequeno e não tinha praticamente nada dentro. Tinha duas janelas, uma porta e não tinha muitos móveis, existia apenas um futon grande no centro e algumas espadas quebradas, provavelmente pertencentes ao hashira.

- Por que não apareceu por três dias? - Rengoku perguntou - Eu quero a verdade! - falou com voz exigente, extremamente difícil de ser ignorado.

- ....Porque eu não consegui te olhar - respondeu totalmente envergonhado - É a primeira vez que agem desse jeito comigo. Eu fiquei sem saber o que fazer- falava com o rosto totalmente vermelho.

Rengoku ficou totalmente sem palavras, apenas admirou como Akaza ficava cada vez mais vermelho. Achando totalmente adorável, não pode se conter e voltou a beija-lo.

As mãos do alaranjado começaram a passear pelo corpo alheio, tocando o rosto, descendo pelos braços, o abdômen e, enfim, chegou a cintura tocando uma região intima. Akaza teve um pequeno sobressalto, mas não o deteve.

- Posso fazer isso...? - Kyojuro perguntou em voz baixa.

- ...Tudo bem... - respondeu baixo e se deixou ser levado até o futon.

Rengoku distribuiu uma trilha de beijos pelo rosto, partindo dos lábios, descendo pela bochecha e chegando até o pescoço, onde depositou uma mordida. Akaza gemeu com o ato repentino, mas, por sorte, aquilo não deixaria marca.

No momento em que uma mordida ou um chupão eram depositados, o oni se regenerava. Coisa que não parecia satisfazer nenhum dos dois, mas não havia nada que pudessem fazer.

Desistindo, Rengoku retirou as calças do oni e segurou o membro já ereto. Ele passou a língua na ponta e sentiu Akaza estremecer.

- Espera!! - tentou afasta-lo, mas foi algo inútil. Rengoku colocou por inteiro o membro em sua boca, subindo e descendo devagar.

Com a outra mão livre, colocou um dos seus dedos na entrada do oni. Ouviu animadamente o oni gemer. Quando colocou o segundo dedo, Akaza segurou sua cabeça e tentou afasta-lo.

Akaza estava indo a loucura, seu corpo já não respondia sua mente. Sentia seu ápice chegar, mas Rengoku não soltava seu membro. Quando pensou que não poderia mais segurar, Kyojuro parou o que estava fazendo, tirou sua boca e os dedos.

- Não goze ainda - o hashira falou enquanto removia as próprias roupas.

Retirou seu membro para fora e se ajeitou em maio as pernas do companheiro. Começou a introduzir devagar, observando o oni se contorcer pelo prazer. Sorriu satisfeito quando entrou totalmente.

Deu estocadas leves, para o companheiro se acostumar com a sensação. Quando sentiu que já não estava tão apertado, começou a aumentar a velocidade e a força.

O suor começou a aparecer no corpo de ambos, e a sensação de prazer apenas aumentava. A cabana foi preenchida com os gemidos dos dois homens, coberta com o puro desejo carnal que todos carregam.

Passou apenas alguns minutos, até que Akaza também foi preenchido por Rengoku e teve o abdômen sujo com o próprio sêmen. Rengoku saiu devagar, fazendo um pouco do líquido branco escorrer para fora da entrada apertada.

Eles deitaram cansados um do lado do outro. Kyojuro abraçou Akaza e fechou os olhos.

- Não fuja de novo - Rengoku falou, quebrando o silencio que ficou entre ambos.

- Não vou...eu prometo! - respondeu com convicção, coisa que fez o pilar sorrir.

- Eu espero que cumpra - falou rindo.

Ele fechou os olhos e adormeceu depois de um tempo. Akaza teve que sair quando o sol estava prestes a nascer, mas aquela não foi a última noite que eles se encontraram.

Fim.

Eu espero mesmo que vocês tenham gostado. Desculpem erros e até a próxima.

Se Torne Um OniOnde histórias criam vida. Descubra agora