Convocando o Brasil

Capitulo 7: As chamas da guerra

Ano civil central de 1639, 26 de abril, 22:18h

Reino de Louria, capital Jin Hark, palácio real

Naquela noite quente de verão estava sendo decidido os próximos passos a serem dados, na sala do trono estavam reunidos 7 pessoas extremamente importantes, o alto comando do exército, marinha e cavaleiros wyvern, junto do chanceler e outros 3 arquiduques.

"Vossa majestade, nosso plano de invasão começará em 3 dias." Um dos arquiduques relatou a ele.

"Tem certeza que podemos vencer duas nações simultaneamente?" Hark por algum motivo estava com medo, era como se algo em seus instintos gritassem para ele não seguir adiante."Um deles é um bando de fazendeiros, enquanto o outro são apenas animais que aprenderam que falar." O chanceler disse.

"Esta bem, explique o plano, general Patajim." O rei empurrou esses pensamentos para o fundo de sua mente e decidiu aceitar a realidade.

"A primeira etapa da invasão é tomar as cidades fronteiriças de Gim e Kayraorg, usaremos elas como um trampolim, além de utilizar dos espólios para abastecer nossas tropas. A segunda etapa consiste em uma marcha na direção da capital Qua-Toyne e Liones, continuaremos capturando as cidades no caminho até lá. A última etapa consiste no cerco das duas capitais e sua destruição. Enquanto o exército estiver avançando, nossos wyverns fornecerão apoio aéreo e os navios bloquearão o porto de Mihark para cortar a rota de comércio entre Qua-Toyne e Quila que depende do comércio para ter alimento suficiente." O velho general Patajim explicou

"Qual o tamanho de nossa força?"

"Cerca de 500 mil cavaleiros, 600 wyverns e 4.400 navios." Toda essa colossal força só foi possível graças a ajuda do Império Parpaldia, Louria tinha uma imensa dividida.O relatório dos espiões dizia que Qua-Toyne e Quila possuíam apenas 300mil soldados, 400 wyverns e 2 mil navios. Ninguém duvidava da vitória de Louria.

"E quanto a nação que nos contactou a alguns meses?" Recentemente um país chamado Brasil tinha tentado estabelecer relações com Louria, mas foi descoberto possuírem acordos com seus inimigos, por isso eles foram expulsos.

"Eles relataram não possuir nenhum wyvern, acredito que sejam apenas um bando de bárbaros que se uniram e formaram um país em um continente a leste. Além disso, estão localizados a mil quilômetros a leste, mesmo se quisessem não poderiam interferir a tempo, essas são as informações que temos."

Uma nação sem wyverns era muito fraca, pois não poderia fornecer suporte aéreo as suas tropas. Mesmo que os wyverns sozinhos não pudessem ganhar guerras, a falta de superioridade aéreo não permitiria nenhum tipo de contra-ataque.

"Majestade, não se esqueça do que o senhor nos prometeu." Um dos arquiduques, especificamente o mais velho deles, o lembrou que tinha dito que poderiam pegar quantos escravos quisessem.

"Claro que não vou!" Hark os respondeu com raiva, afinal esses homens só pensavam em prazer carnal e nada mais. "Estamos finalmente a um passo de unificar o continente de Rodenius e erradicar os não-humanos, esse é o dia mais feliz da minha vida, hahahahahahaha..." Todos na sala riram de alegria e euforia.________________________________________________________________________________