Capitulo 8: A Grande Batalha do Mar de Rodenius

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 Ano central de 1639, 5 de maio, 8:25h

Capital Qua-Toyne, Escritório do primeiro-ministro


Yagou estava com os nervos a flor da pele nessa ultima semana, muitas escaramuças estavam acontecendo na cidade de Ejey, a maioria não passava de pequenos conflitos com grupos de reconhecimento. O que estava tirando seu sono era a armada de 4.400 navios se aproximando de Mihark, os 2.000 navios da frota qua tonian não tinha força o suficiente para impedi-los de atacar a cidade.


"Senhor primeiro-ministro, a embaixada brasileira tem uma mensagem." Um dos funcionários do parlamento entrou e lhe avisou.


"Finalmente! Diga logo." Todo o cansaço parecia ir embora e sua esperança foi renovada.O funcionário se assustou um pouco com o grito de Yagou, mas fez o que foi mandado.


"De acordo com o governo brasileiro, em resposta ao massacre de Kayraorg, foi declarado a Missão de Paz em Rodenius, para levar os culpados dessa barbaridade a justiça."


"Eles disseram alguma coisa sobre mobilizar seus militares?" Yagou temia que se Mihark fosse bloqueada, Quila ficariam sem alimentos em poucas semanas.


"O cruzador CMG Liberdade que está estacionado no porto de Mihark interceptara a frota lourian, eles pediram para enviarmos um observador e que não interferíssemos durante a batalha."


O que mais surpreendeu foi que enviariam apenas 1 navio contra quatro mil, mesmo que Yagou conhecesse as poderosas armas brasileiras, ainda era uma grande diferença numérica.


"Apenas um navio? Não disseram mais nada?"


"O embaixador apenas disse para apreciarmos a vista."Yagou suspirou e decidiu confiar no Brasil e em suas engenhocas malucas, ele pensou em qual seria a reação do almirante Kylor com tal declaração.


Mais tarde naquele dia o almirante Kylor recebeu a mensagem e ficou incrédulo, para ele que era um marinheiro de longa data, enviar alguém para lá seria uma sentença de morte. Mesmo tendo visto em primeira mão o país, ainda era preciso de uma prova física para convencer os velhos que compunham o parlamento.


Para essa missão ele decidiu chamar alguém tão fora da caixinha quanto o próprio Brasil. "Me mandou chamar?" O homem a quem Kylor confiou a missão era um amigo seu que lhe devia um favor.


"Chamei sim, é bom ver você inteiro, Glenn"


O homem era um elfo que parecia ter no mínimo uns 40 anos, mas não se engane, qualquer imagem de um elfo que alguém do mundo moderno tem não se encaixa em nada, Glenn era desarrumado com uma cara de bêbado maltrapilha.


"Para o que o grande almirante precisa de um simples marinheiro?"


"Engraçado como sempre, lembra aquele favor que você me devia?"


Basicamente, Glenn era um desempregado vagabundo que não tinha desejo nenhum de procurar trabalho, quando Kylor assumiu posto de almirante deu a ele um emprego como marinheiro.

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