24. Frio

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- Você não prefere comer na minha casa? - Luiza gritava para que eu conseguisse ouvir, devido a minha velocidade na bike.

Nada respondi.

Pedalando alguns minutos e sentindo a brisa do vento, junto dela o cheiro do perfume de Luiza, após chegar ao meu carro novamente, completamente suada, meu estômago me avisou que eu precisava comer, Luiza me ajudou a guardar as bikes.

- Você quer subir? Que tal um banho juntas e depois uma comidinha gostosa - Foi um pedido inocente, eu sei, mas a minha vontade era agarrar aquela mulher ali, do jeitinho que eu estava, me controlei o passeio todo para não atacar, o treino me dá uma líbido inacreditável.

- Claro meu amor, vamos logo - puxei Luiza lentamente pela cintura, para que ela andasse ao meu lado.

Entramos no elevador, virei seu corpo para ficar de frente ao meu e coloquei minhas mãos sobre seu glúteo, apertando ali

- Valentina, o que você quer? - sua expressão mudou, um pouco ameaçadora dessa vez

- Você - Surpreendentemente ela atacou meus lábios, num beijo quente, eu sentia minha boca sensível a cada toque da sua, como se sentisse duas vezes mais tudo aquilo que Luiza me proporcionava apenas com um beijo

Assim que o elevador abriu, demos de cara com uma senhora, rapidamente me afastei de Luiza, que me olhava cinicamente.

Saímos e fomos direto para seu apartamento sem dizer mais uma palavra.

Assim que entrei, rapidamente tirei os tênis, logo depois a blusa e as meias, Luiza não estava diferente, não consegui aguentar sua lerdeza para tirar a calça legging, puxei de uma vez.

- Vem - ela me puxava até o banheiro, ligou o chuveiro e mesmo com as peças de roupas ainda em meu corpo, um frio imenso correu por minha espinha




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