𝐌𝐀𝐃𝐑𝐈𝐃 | Karoline lima!

🇪🇸

Estou há horas tentando falar com Éder há horas, a dona da casa já foi embora faz muito tempo, Cecília dormiu no carrinho e no final de tudo peço um uber.

...

Ao chegar na casa de Éder, não vejo seu carro ma garagem, fico me perguntando onde ele estava mas o mesmo poderia ter saído, entro e  vejo Priscilla meio triste e ao me ver seu semblante piora.

- Que cara é essa Priscilla ?!

- Karoline do céu...

- Desembucha bicha !

- O Militão...

- O que tem o Éder ?!

- Sofreu um acidente gravíssimo de carro !

Tudo paralisa. Fico pensando em tudo que aconteceu no carro, nas suas lágrimas, mas no final, tudo faz sentido, é minha culpa.

Saio correndo e Priscilla me grita, ignoro tudo e apenas vou correndo para o seu hospital particular, certeza que ele estava lá.

- Dónde está Éder Gabriel Militão ?

- Lo siento, pero no estaba registrado aquí en el hospital, qué le pasó ?

Saio do hospital correndo e vou em direção há algum hospital público, mesmo não achando facilmente.

Finalmente o encontro em um hospital, seu estado era grave, me sento em um banco e começo a chorar sem parar, era tudo minha culpa.

Ele estava passando por uma cirurgia, eu rezei para todos os santos que vieram em minha mente, não sei por que fiz isso com ele.

É realmente tudo culpa minha.

Após longas horas de espera, sua mãe chega e senta ao meu lado, vejo também que ela está chorando e eu a abraço.

Ela sempre me tratou bem, desde a infância.

- Vai ficar tudo bem norinha...

Assenti com a cabeça enquanto minhas lágrimas ainda caíam constantemente.

Mais algumas horas se passavam, jornalistas chegaram mas o capeta também chegou, Cássia chega com suas lágrimas de crocodilo e vem em minha direção.

- É CULPA SUA SUA VAGABUNDA !

Ela dá um tapa no meu rosto, agora ela apanha denovo.

Parti pra cima da mesma , a derrubando no chão e subo em cima dela, ouvia apenas seus gritos de socorro enquanto eu ainda dava uma surra nela.

Os seguranças chegaram e tentaram nos separar, mas eu grudei em uma mecha de seu cabelo e arranquei com força.

- VOCÊ ME PAGA SUA CRETINA !!

- SUA LOUCA !! MALUCA !! SURTADA !

Dou mais um tapa no rosto dela antes dos seguranças a expulsarem da clínica hospitalar.

- Calma norinha !

A mãe de Éder me entrega um copo de água, eu tomo todo o líquido em apenas um gole, eu estava ofegante e cansada, minhas mãos tinham sangue ?

Acho que a surra foi bem dada mesmo, vou ao banheiro e me escoro na porta, lavo minhas mãos e passo uma água em meu rosto.

Puta que pariu, será que perdi minha razão ?