Statements | Lumity Beta - Lumelia

Floresta

NOTAS INICIAS:

Só um aviso antes de começarem, eu não consegui achar os nomes de todas as versões Betas de cada um. Portanto, adaptarei os nomes para as versões originais do desenho.

— Essa fic foi inspirada em um momento do livro "A Jogada Do Amor" - Páginas 122 à 124/125. - Todos os créditos à Autora!

É isso, boa leitura.

[...]

Na sexta-feira, antes da última semana de aulas chegarem, estávamos na sala de matemática. Eu, Hunter, Willow e Gus. Matando o tempo enquanto a chuva bate contra janela.

Willow conversava com August sobre as fofocas em que o garoto perdeu no dia que faltou, enquanto Hunter rabisca em seu caderno o exercício que está exibido no quadro — No qual absolutamente ninguém da sala entende, apenas ele, que é o famoso Nerd da turma.

Eu estava com minha cabeça abaixada, quase dormindo naquela sala. Até que um anjo — Que tá mais pra demônio — Me chama.

— Noceda, levanta a cabeça. — A professora ordenou, bufei ao escutá-la, desde que entrei naquela sala eu estava tentando dormir.

Sra. Miller — Mais especificamente, a doida professora da matemática — estava fazendo um monólogo sobre a série favorita dela, The Masked Singer, quando abruptamente muda o rumo e pega uma pilha de papéis da escrivaninha.

— Já está na hora do teste de matemática surpreso. Blight, aqui. — Ela chamou Amity.

Amity, que antes estava escrevendo textos em um caderno com tranca, parou e deixou um olhar mortal para a professora. Logo se levantou para entregar os papéis, Miller nunca diz “por favor, distribua isso para a turma.” Ela só gesticulava vagamente e dizia “Aqui”.

Ela pegou a pilha de papéis obediente, como se não estivesse querendo matar aquela aula desde que colocou os pés na sala, e então começou a distribuir pela turma os papéis. E é aí que notei Boscha passando um bilhetinho para a amiga do lado, Cat. Elas estão escrevendo furiosamente de um lado para o outro.

Quando Amity estava prestes a entregar as últimas lições, eu e ela — E provavelmente toda a turma — ouvimos um estardalhaço: Miller estava confiscando o bilhetinho de Boscha e Cat.

— Passando bilhetes, Boscha? — Ela fica em pé, majestosa, na frente da sala. — Hum. Vamos ver o que é tão interessante que não pode esperar minha aula acabar...

Ela estreita os olhos e chia para ler. Amity congelou onde estava, com as últimas folhas em suas mãos.

— Se eu pudesse, eu pegava ela na porrada na saída. Essa garota é uma total filha da puta. —  Miller começa a voz áspera. Meus colegas de sala se aprumam nas cadeiras; todo mundo sabe que isso vai ser bom.

Miller muda o tom de voz para indicar a resposta de Cat.

— Entrar numa briga com ela? Ela só vai saber debater se for do desenho infantil que ela passa horas assistindo. Não acredito que ela fez com que tenhamos esse teste surpresa — Pausa — RI-SOS com toda certeza filha da puta e pouco para apelidar ela, mas não culpe ela. Talvez quebrar a cara em uma paixão platônica seja demais para ela.

Todo mundo arfa, os olhos arregalados de felicidade. Um "iiiiih" estrondoso percorre a sala.

— Por que você falaria algo tão grosseiro? — Miller dá uma bronca em Boscha, mas então continua lendo. — Garota, uau, a Blight tem haver com isso também?

Meu palpite a respeito de quem é a “filha da puta” da qual elas estão falando fica mais claro, Não consigo evitar encolher os ombros, transparecendo que eu estava incomodada.