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Quando dei o primeiro passo em direção a empresa, pude sentir uma rajada de energia como se quisessem me afastar da quele lugar, como se me dissessem, vá embora e nunca mais volte, mas, imediatamente ignorei isso. Por puro azar quando entrei na quele lugar me senti nojenta estranha, como se a melhor escolha fosse voltar para casa e me envolver em quilos de cobertores, me senti estranha e julgada dentro da quele lugar, me direcionaram vários olhares como se eles estivessem me julgando ou transmitindo falas como "que saia curta" "veio aqui para emprego ou um puteiro?" "Onde já se viu uma mulher como essas?"

Me direcionei a um acento que continha o número 270, de início eu já sabia como funcionaria o último encontro para a final decisão de quem ganharia a vaga da empresa. Eu realmente não estava com muita esperança de que fosse conseguir essa vaga, até porque parece que há muitas mais pessoas nessa sala pareciam mais capacitadas do que eu. Olhei ao redor e não pude ver ninguém que conhecesse e parecia que minha amiga não tinha passado na primeira fase então estava apenas eu.

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Ouvi alguns números serem chamados, mas ainda não era o meu. E a cada pessoa que saia da quela sala eu me tornava mais nervosa ainda. Algumas pessoas saíram chorando de lá, e outras nem ao se quer conseguiram terminar de falar com a pessoa que interrogava. E foi quando observei mais e mais pessoas saírem chorando ou desesperadas, que comecei a renunciar meu esforço e me imaginar dando passos em direção a saída, mas antes que meus pensamentos me guiem para aquela saída eu fui chamada

"Número 270, comparecer a sala 900"

Me levantei da cadeira e suspirei como se aquela vaga fosse a maior decisão da minha vida. E na verdade era sim, várias pessoas do país vinham aqui para essa vaga. Uma vaga com otimo salário estabilidade e principalmente a considerada melhor vaga do país, vários pais obrigavam os filhos a entrar nessa vaga de emprego, e quando não conseguiam, faziam coisas implícitas e desumanas com seus filhos.

Na quela hora eu senti o mundo em câmera lenta, olhei para a mulher que cruzou no meu caminho e senti como se ela me falasse "não faça isso"

Eu consegui sentir o barulho de meus passos, a minha respiração, conseguia sentir meus batimentos cardíacos como se acelerassem a cada passo. Mas, antes que eu pudesse entrar em colapso a porta abriu, a porta que decidiria se eu entraria ou não na quela empresa

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"Bem vinda"

Uma voz suave parecida com de uma mulher falou na frente da porta. Acenei a cabeça a cumprimentei de volta. Apesar de toda a pressão aquela mulher parecia calma e alegre, eu me perguntei porque, mas, decidi iginorar, não precisava de novas dúvidas ou algo envolvido com ansiedade agora.

Me virei para olhar as costas dela e a perguntei

"Porque algumas pessoas saíram da qui chorando?" Indaguei

A mulher parou e assim quase tropecei em cima dela. Ela se virou e me deu um leve sorriso

"Você descobrirá logo querida" ela fechou a cara como se debochasse de min, e na quela hora me senti com tanta raiva, mas, com tanta raiva que poderia bater nela agora na quele momento.

Apenas mais alguns passos e a mulher abriu uma enorme porta que parecia ter sido caríssima e revelar uma vista incrível de uma sala totalmente chique.

Na quela hora que dei alguns passos em direção a sala e a mulher fechou a porta, eu passei a adimirar o quarto. Ele havia longas janelas que se estendiam do chão até o teto e com cortinas cinzas, ja na pintura as paredes eram todas brancas menos uma que era uma espécie de cinza marmorizado, ja os móveis eram a maior parte preto, e com toda certeza repleto de quadro de prêmios.

"Você gostou da decoração?"

Parei de olhar em volta assim que um homen de cabelos roxos e olhos índigos me encarou.

"Sim, achei...confortável" respondi

O homem olhou com um pouco de surpresa e sentou em sua mesa que centralizava a sala gigantesca. Ele estendeu a mão e indicou a cadeira esquerda enfrente ele. Claro que me movi rapidamente para sentar nela

"Essa é a primeira resposta vindo de alguém, todos acham chique, que bom que acha confortante" ele sorriu levemente.

Quando ele sorriu, eu pude sentir alguma memória vinda de alguém, alguém de muito tempo atrás, ele parecia com alguém...

"Desculpe a pergunta, mas, nós já nos conhecemos?" Indaguei. O homen de olhos índigos zumbio em resposta

"Não, nunca, que eu me lembre" eu sorri em resposta

"Bem, vamos começar então. S/n certo?" Ele olhou alguns papéis

"Sim"

"Pelo oque eu vejo você é formada em relações internacionais e já trabalhou em outros escritórios, como..." o homem parou de ler a folha e tudo ficou em silêncio. Derrepente o ar da sala começou a ficar rarefeito e difícil de respirar

"Como o alquimi's office" sorri

"Sim claro" ele não sorriu de volta dessa vez

"Me diga s/n" ele largou a folha

"Porque você está interessada nessa vaga de emprego?" Ele me olhou profundamente

"Se me permite ser sincera senhor, eu acredito, que é por conta do salário de ótima estabilidade e por compromisso comigo mesma" tentei soar seria, mas, na minha visão eu parecia ter falhado miseravelmente. Ele sorriu como se fosse rir

Sim claro que ela diria isso

"Bom, acho que terminamos por aqui s/n"

"Oi?"

"Sim, é isso que você escutou " ele sorriu. Eu tentei entender o porque dele ter ter me despedido tão cedo, será que fui muito ruim? Será que não deveria ter sido sincera?

Olhei para ele e senti meu olhos lacrimejarem

"Sim claro, como eu passaria nessa entrevista"

Me curvei e sai desesperadamente do escritório.

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"Como é bom olhar para ela de novo"

"Então quem é aquela menina que acabou de sair amor? Você parece ter gostado dela" a mulher que estava na porta se direcionou ao homem na mesa

"Eu interessado? Puf! Eu gostaria de ver aquela vadia sofrer" ele acabou falando no calor do momento, mas, na quele momento uma ideia ascendeu em sua cabeça

PIOR QUE VOCÊ || Scaramouche x reader Onde histórias criam vida. Descubra agora