capítulo 2

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Travor

Mais uma Vitória. Crushes não era um cara amador, ele lutava aqui na Lux a muito tempo também, e eu duvidaria da minha vitória, se não tivesse acontecido o que aconteceu essa manhã.

Fui visitar a minha mãe em Los Angeles, ela havia me dito que ele não estava mais lá, que tinha o mandado embora, por isso eu fui. Mas quando eu cheguei lá...
Estavam os dois no sofá. Minha mãe estava apreensiva, com medo do que eu faria.

- Mas que porra mãe! Você disse que esse desgraçado não estaria mais aqui! - Falo

- Filho... Ele está melhor, parou de beber e... - Ele a interrompe.

- Veja como fala de mim, muleque! - Fala.

- Cale a boca! Não dirija a palavra a mim porra!

- Travor! Olha a boca.

- Eu não sei por que eu vim, já devia imaginar. A senhora é fraca demais para manda-lo embora. - Falo e me arrependo em seguida. Não é culpa dela, nunca foi. Ela não está saudável, se submeter a um relacionamento assim é comum nessas situações, mas eu juro que nunca conseguiria entender. Vejo a vergonha em seus olhos.

Me viro e dói meia volta em direção a porta, até que ele segura meu braço. Meu sangue ferve.

- Travor querido, eu estou melhor, não sou mais aquele cara de antes. - Minha mãe vem por trás dele.

- Deixe-o ir, Lee. - Diz enquanto puxa seu braço. Ele rapidamente segura seu pulso com força e faz com que ela solte seu braço.

- Me deixa falar com ele! - Ele grita, e então, eu me viro e dou um soco que o faz cambalear para trás. - Filho da puta! - Ele diz ao ver o sangue escorrendo de seu nariz. Lee vem até mim com impulso, então, vou para cima dele também. Caímos no chão, eu por cima dele e comecei a socar seu rosto sem parar.

- Travor pelo amor de Deus, você vai mata-lo! - Minha mãe grita e então eu saio de cima, o deixando inconsciente e sangrando no chão.

- Eu pensei que desta vez você tinha se livrado dele. - falo olhando-a com decepção. - Se cuida mãe. Se precisar, me liga. - Dou um beijo em sua testa e saio.

Minha mãe ficou ao lado do meu genitor no chão, chorando por saber a situação que ela se encontrava, mas não conseguir sair.

Começou quando eu tinha dois anos. Ele a empurrou enquanto eles brigavam, e ela bateu a cabeça na quina da mesa. Foi tanto sangue... Eu tenho apenas fleshes daquela noite, mas é tudo tão agoniante.

Dês de então, nunca mais fui o mesmo, ou vi meus pais da mesma forma. Ele começou a bater nela cada vez mais, até que eu tivesse idade para começar a defende-la, mas ela sempre voltava. Então, eu cansei e fui embora. Eu sinto como se tivesse desistido dela, mas não consigo voltar.

Eu nunca consegui ter um relacionamento. Nunca acreditei que seria possível duas pessoas apenas se amarem, darem o melhor de si uma a outra, sem agressão, traição ou nada do tipo. Nunca achei ninguém que me fizesse pensar desta forma.

Eu bati naquele cara, descontando toda a raiva que havia passado com Ele. E não foi atoa que eu ganhei a luta.

Para começar a comemorar, fui até o bar pedir um drink.
Observei a morena que estava de costas colocando gelo em um copo. Seu corpo tinha curvas perfeitas do tipo "violão" quem era aquela?

Quando ela se virou, foi entregar o drink em uma mesa próxima, então voltou.

- Olá, oque o senhor gostaria de pedir? - Sua voz doce invade meus ouvidos, e quando nossos olhos se encontram, fico curioso para descobrir quem ela é, e o que ela tem de diferente que chamou minha atenção.

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⏰ Última atualização: Jul 26, 2023 ⏰

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