So Is This How It Ends?

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Oiii! Voltei com a fic! Mas, há muito tempo eu já a tenho pronta(mais de 5 meses). Então eu ainda não possuía um rico vocabulário nem uma escrita impecável. Perdão por erros e afins. Boa leitura!
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Mais de meia hora e nada de Jake Sully. A cada minuto que passava, os garotos ficavam mais inquietos. Eles tinham armas apontadas para sua cabeça e qualquer mísero movimento podia custar a vida de um deles. Quaritch também não estava contente em esperar.
— É, parece que ele não vem. Executem-nos! Eu avisei e fui bem claro com ele.
Os atiradores pressionaram suas cabeças contra o chão, de frente um para o outro. Era notável o pânico na face de Aonung, e Neteyam estava fraco por perder sangue, porém, juntou suas forças e gritou:
— NÃO! Me execute primeiro!
— Chefe?
— Tá, tá, anda logo com isso!
Então, o atirador carregou e pôs o dedo no gatilho, estava pronto para atirar. Os reféns, tomados por angústia e medo, fecharam seus olhos, que lacrimejavam a esse ponto, temendo o que aconteceria. Parecia o fim, até Miles ver pontinhos azuis se aproximando.
— PARE!— o homem esperneou— Ele está vindo— disse sorrindo — Levantem-nos! Quero que ele saiba que eles correm perigo.
Jake Sully se aproximava junto de sua família e de muitos metkayina, era como um exército de na’vis.
— Você sabe que tem que vir sozinho, não sabe?— ele falou pelo visor de Neteyam.
— Isso vai ser um problema— Jake disse de longe, montado em seu Toruk.
— Problema ou não, a vida de seu filho está em suas mãos.
— Porém, sabe de uma coisa? Eu nunca estou sozinho!— sorriu maliciosamente após terminar sua frase.
— Mas, o quê!?— ele disse assustado.
De repente, nativos de todos os elementos, fogo, ar, neve, terra, e muitos outros, começaram a aparecer de todos os lados, norte, Sul, Leste, Oeste, lançando facas, lanças e até flechas. Se o exército de metkayinas parecia grande para Quaritch, ele ficou horrorizado quando viu tamanha ira voltada a você e sua equipe. Eles não paravam de surgir, atacavam seus capangas, os atiradores e o coronel tentaram resistir. Todavia, os na’vi eram certeiros e bom de pontaria, fazendo com que os reféns pudessem reagir contra os inimigos. Neteyam cortou as algemas de Aonung, enquanto o mesmo chamava seu ilu para sair dali e ir para um lugar seguro.
Miles estava tão distraído com os nativos que sobrevivam seu barco, que quando se deu conta, eles já haviam fugido. “Droga! Ian estava certo”, ele pensou enquanto se virava em direção a tripulação, já sem balas em suas armas.
— Quanto tempo, não...?
Então, atrás de si, ele ouviu uma voz feminina, familiar, que não o trouxera boas lembranças. O homem ficou hesitante em virar-se em direção ao boquejo. Era a mais temida por ele, Neytiri.
— Você não devia ter mexido com nosso filho— a mulher sorriu maliciosamente, apontando seu arco para Quaritch.
Era evidente o medo que ele sentia pela “Sra. Sully” mais conhecida como Neytiri— Você que pensa— apesar de seu medo ser evidente, ele tentou disfarçar o máximo possível.
Ele ia atacar, contudo, estava em grande desvantagem nessa ocasião— MAIS UM PASSO E EU ATRAVESSO VOCÊ!— ela esbravejou, se aproximando do avatar, ainda apontando seu arco.
Ele obviamente recuou, acabando por tropeçar em um dos relevos da pedra.
Um ikran se aproximara da rocha — Então foi você quem machucou meu filho?— Ronal apareceu tomada pela fúria— EU ACABO COM VOCÊ, SEU DEMÔNIO!
— Acalme-se, Ronal. Tome cuidado com o bebê, querida— então, ela finalmente soltou uma de suas flechas no coronel e viu o mesmo morrer aos poucos— Tudo bem, vou tomar mais cuidado. Mas eu preciso voltar, seu filho não está ferido?
— Sim. Melhor irmos— a ex-omaticaya fora em direção a seu ilu.
A outra, por outro lado, tentava confortá-la, já eram amigas a essa altura— Não se preocupe, ele é um menino forte, logo vais se recuperar.

\|/Com Jake\|/

O avatar destruíra todas as aeronaves e barcos, junto de seu Toruk e muitos outros na’vi que se dispuseram a ajudar, lutando com o mesmo.
Como ele chamou eles tão rápido? Comunicou a Norm que precisava de ajuda. Assim ele convocou os melhores guerreiros do máximo de tribos possíveis, dizendo o de sempre “Toruk Makto vos chama para batalhar ao lado dele, contra os homens do céu” e pronto, conseguiram reunir diversas tribos em 30, minutos.

— Norm, comunique que o trabalho está feito. Vamos voltar para verificar se Neteyam está bem. Ah, não esqueça de agradecê-los por mim— ele dialogou com o outro pelo seu visor. Ele fez um sinal de “entendido” com a cabeça, comunicou e agradeceu a todos os corajosos e bravos guerreiros que se dispuseram a lutar bravamente, mesmo com suas vidas sendo ameaçadas.
E é uma pena que alguns tenham se ferido e falecido no conflito. Porém, morreram com honra e serão sempre lembrados pela bravura e coragem.

\|/Voltando aos Aonunete\|/

Alguns médicos foram chamados também, e estavam cuidando dos ferimentos de Neteyam, que desmaiara, no caminho de volta. A cada minuto que passava, Aonung ficava mais ansioso e aflito. Lo’ak e Tsireya tentavam acalmá-lo, enquanto sua mãe não chegava.
— Calma, maninho, ele vai ficar bem— disse sua irmã, com intuito de aquietá-lo.
— Ela está certa, vamos esperar com calma— Lo’ak completou.
— Tudo bem. Mas, ele está muito fraco, isso me deixa muito preocupado— o mais velho andava de um lado para outro com inquietude.

\|/Quebra de tempo\|/

Ronal fez o que pode para reanimar o jovem, porém, nada adiantou. Então o peixinho teve uma ideia inusitada, mas, que poderia funcionar, ele conectou sua trança à do outro, esperando uma resposta. Ambas as famílias, se reuniram em volta do metkayina, apoiando o menino, que fechou seus olhos enquanto pedia a Ewya que protegesse seu amado, Neteyam.
Passaram-se alguns segundos e o garoto permanece desacordado. Toda a multidão em volta, estava aflita, as famílias apreensivas, e Aonung, estava entrando em desespero, com pensamentos terríveis em sua cabeça. Mas, toda a tensão do menino d’água foi interrompida por um toque suave, em seu rosto, abriu seus olhos com o impulso, seu coração disparou como nunca, suas lágrimas de tristeza foram transformadas em lágrimas de alegria.
— Eu falei que ia ficar bem— o mais baixo disse, com lágrimas em seus olhos.
A primeira coisa que neteyam viu quando acordou, foram os olhos brilhantes de seu peixinho, ele estava sorrindo como nunca.
— Você... está bem?— o esverdeado perguntou.
— Estou, meu amor— ele disse, docemente, enquanto se erguia com dificuldade para se sentar— O que está fazendo? Você não pode se esforçar muito.
O outro pôs suas mãos entorno do rosto do peixinho, puxando-o para um beijo. A multidão que espiara cada acontecimento na cabana. O mais alto cobriu o rosto com as mãos, constrangido, mas tirou uma risada de seu amado.

— Graças à Ewya!— Neytiri correu para abraçar seu filho — Muito obrigada, Aonung— ela agradeceu com lágrimas em seus globos oculares.

— NETEYAM!!— a pequena Tuk ficou muito feliz ao ver que seu irmão já despertara.
A família Sully estivera unida como nunca, se uniram, comemorando e agradecendo tanto a Ewya como a Aonung, por salvar sua vida.
— Isso merece uma comemoração!— Tonowari levantou-se— Vamos avisar a todos!

\|/Quebra de tempo\|/

Já era noite, todos os preparativos estavam comemorando e agradecendo a Ewya por terem os salvo. A música preencheu o ar, e, apesar de debilitado, o menino da floresta dançava com seu par como se não houvesse amanhã, a cada minuto estavam mais apaixonados um pelo outro.

Notas Finais:

Romântico, não? Mas, esse capitulo fica por aqui, só que não é um fim! Eu diria que é um novo início. Então, até a segunda temporada, leitor!
Se gostar, pfvr comente! Fico muito feliz com isso, Beijos e até o próximo capítulo!!

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