CAPÍTULO QUATRO: um dia que só piora progressivamente
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Aster se senta em uma mesa do lado de fora de sua faculdade, um bufo de frustração sai de seus lábios enquanto ela esfrega as têmporas. Hoje não foi um bom dia para ela, desde o momento em que acordou está ansiosa e irritada. Ela não consegue identificar o que a está incomodando, tudo o que ela sabe é que parece que está esperando uma bola chegar e derrubar ela. Nos últimos meses, sua vida foi tranquila e ela simplesmente não pode deixar de sentir que algo deve dar errado. Talvez isso seja pessimista dela ou talvez seja realista dela, honestamente, ela poderia se importar menos. O toque de um telefone tira Aster de seu devaneio. A ruiva pega o telefone da bolsa e clica na notificação.
"O tapete combina com as cortinas?"
Aster zomba da mensagem do aplicativo de namoro em que ela se inscreveu enquanto estava bêbada em seu quarto uma noite. Aster revira os olhos antes de deixar o telefone cair descuidadamente de costas. Ela solta um gemido enquanto esfrega os olhos de exaustão, esquecendo-se completamente do rímel, que começa a se espalhar formando contornos pretos ao redor dos olhos.
"Como é que todo mundo que eu conheço está em um relacionamento feliz e estável e eu nem consigo fazer um cara falar comigo sem fazer uma observação sexual?" Ela se pergunta retoricamente, sem perceber o cara que caminhou em direção à mesa.
"Hum, você precisa de um minuto para terminar sua conversa consigo mesma?" Uma voz rouca pergunta.
Aster levanta a cabeça para olhar para o estranho que se aproximou dela. Ela bloqueia o sol com as mãos para tentar vê-lo melhor. Um moreno alto com olhos azuis brilhantes sorri de volta para ela, suas mãos segurando firmemente as alças de sua mochila.
"Eu... uh, todas as mesas estão cheias e eu vi esta e pensei, ei, por que não sento lá e então eu fiz..." O moreno gagueja antes de parar lentamente no final, suas sobrancelhas franzidas e seus lábios rosados em um pequeno beicinho.
Aster olha para o pátio vendo algumas mesas abertas antes de olhar para o cara, com a sobrancelha levantada.
O cara ri timidamente enquanto esfrega o pescoço em desconforto. "Hum..."
Áster sorri. "Você pode sentar se quiser, na verdade eu tenho aula em 30 minutos, então estarei saindo logo de qualquer maneira."
"Oh, tudo bem, obrigada." Ele sorri para ela, deslizando suavemente a mochila dos ombros e sentando-se.
Aster abre seu fichário, lendo sem pensar algumas anotações para sua próxima aula, já que aquele professor era conhecido por fazer testes surpresa.
O cara na frente dela pigarreia puxando a atenção de Aster para longe de seu fichário. Ela sorri para a maneira não tão sutil dele de tentar chamar sua atenção.
"Eu sou Evan, a propósito", diz ele, colocando a mão no ar e dando-lhe um leve aceno.
O sorriso de Aster cai um pouco antes de substituí-lo por um pequeno sorriso que ela tem certeza que deve parecer uma careta. "Eu sou Aster", ela cumprimenta educadamente. O telefone dela
