Esse Ramiro não tem geito mesmo, não sei quantas vezes eu pedi e repeti para ele pegar leve na bebida, mas ele tinha que provar que era macho pros amiguinhos dele, agora estou aqui tentando levá-lo de volta para casa enquanto ele esta quase entrando em coma alcoólico.
Caio - Ô Kelvin, cê quer que eu leve o Ramiro pra casa, porquê se cê quizer eu-
- Não, não precisa Caio, eu levo ele tá. Olha a festa de noivado de vocês tava perfeita viu, imcrivel mesmo.
Ramiro -Keviiiiinn, cê tá tão bonita, cê é bonito por de mais da conta.
Sinceramente em, o quê esse homem anda comendo pra estar tão pesado desse geito? Ele estava se apoiando em mim colocando o braço em volta do meu pescoço e eu estava tentando sem sucesso mantê-lo equilibrado nos próprios pés.
Caio - Eita como o amor é lindo né, olhando assim nem parece que esse aí era homofóbico né Kelvin.
Ah que legal, enquanto eu quase morria carregando esse bruta montes o Caio se divertia as minhas custas. Bacana, bacana mesmo.
Nesse momento a Aline se aproxima da gente, provavelmente preocupada com o estado do Ramiro.
Aline - Kelvin, ele tá bem?
- Tá sim, ele tá ótimo, melhor impossível né Rams Rams.
Ramiro - Cadê meu rum? Cadê minha bebida?
- Ô Ramiro pelo amor de Deus, para tá? Já deu de bebida por hoje, agora a gente vai voltar pra casa.
Ramiro - Kelvin só mais um copo, só mais uuumm.
Nesse momento ele enlaçou minha cintura com força me deixando um pouco sem ar escondendo seu rosto em meu pescoço, ele inspirava profundamente como se estivesse apreciando meu perfume. Adoro quando ele faz isso, é tão bom sentir ele tão pertinho de mim, mas agora não era momento para isso.
Aline - Caio, porquê cê não dá uma carona pros dois?
Caio - Eu até ofereci mas-
- Não gente, essa é a festa de vocês e eu não quero atrapalhar, além do mais eu tô com a chave do carro e o Ramiro já me ensinou a dirigir, tá tudo certo.
Me despedi dos dois rápidamente e com muito esforço cheguei até o carro, abri a porta com dificuldade já que um homem com o dobro do meu tamanho estava grudado em mim, além dessa porta ter algum tipo de problema comigo mas por fim consegui.
Coloquei ele no banco de trás e dirigi para casa. Ah minha cama, era tudo que eu queria agora.
Com muito esforço eu e o Ramiro conseguimos comprar uma boa casa perto da cidade, ele vendeu uma antiga casinha que ele tinha e eu peguei todas as economias que havia juntado por anos e demos entrada na primeira parcela, isso foi a um ano atrás, estamos perto de quitar a casa e quando isso acontecer vou organizar uma pequena festa para comemorar, e com certezaa minha festa vai ser a maior que Nova Primavera já viu.
Liguei a luz do quarto e o joguei na cama, tenho certeza que amanhã vou acordar com dores nas costas. Mas ele que me aguarde, amanhã quem vai me carregar para todos os lugares vai ser ele.
Tirei suas botas, e o deixei apenas com sua cueca Box, agora o desafio seria leva-lo até o chuveiro.
- Ei, deita aqui mas eu, vem.
- Não, não, não, pro banheiro agora! Bora Ramiro!
- Kevin cê não me testa, ou cê vem por bem ou eu te amarro nessa cama.
- Ah é? Então me diz ô senhor da esperteza como vai conseguir me amarrar na cama sendo que não consegue nem ficar em pé sozinho?
- Desse geito aqui!
Ele foi até rápido em tentar me puxar para a cama mas eu fui mais, o fato dele estar bêbado o deixava mais lento proporcionando que eu conseguisse desviar a tempo, foi até que divertido mais já deu, estou exausto e só quero deitar na minha cama e dormir por no minimo umas dez horas.
- Vem Ramiro, se apoia em mim vai.
- Kevin, Kevin olha pra mim, Kelvin!
Confesso que fiquei um pouco assustado, quando ele se sentou na cama e encarou intensamente os meus olhos, parecia que todo o álcool de seu corpo havia evaporado em segundos, além do fato dele não ter me chamado pelo apelido, eu estava tentando levantá-lo da cama sem sucesso algum, mas por um instante eu o obedeci e o encarei profundamente assim como o mesmo fazia comigo.
- Eu... eu sei que o começo da nossa história foi todo errado, quando lembro o quanto te fiz mau meu estômago chega a embrulhar, eu sou burro Kevin muito burro.
- Ei ei ei, parô, eu sei que nosso começo foi bem complicado mas... mas cê tinha seus motivos pra ser daquele jeito né, a forma conservadora que você foi criado te impedia de aceitar seu carinho por mim, tá tudo certo, não me sinto mais magoado, tá?
Tentava passar algum conforto acariciando seu rosto e fiquei surpreso quando ele puxou minha cintura com força fazendo eu acabar sentando em seu colo.
- Kevin, casa comigo, Casa comigo.
- O-Oque?
- Casa comigo Kevin, eu quero casar com cê.
Não sabia o que falar, não sabia como agir. Nunca imaginei que aquele homem tão concervador que eu conheci podia estar me pedindo em casamento agora. Não parecia real, mas eu queria tanto que fosse.
- É, você realmente está muito bêbado, vamo pro banheiro bora, anda Ramiro, vamo.
Depois de muito esforço consegui colocá-lo debaixo da água fria. Nunca ví esse homem tão carente, não queria se desgrudar um segundo de mim, ah por favor a quem eu quero enganar, eu amo quando ele fica carente desse geito.
- Aí! Tá muito gelada Kevin.
- É, eu sei mas é pro seu bem.
- Então entra comigo.
Quase tive um treco quando ele me puxou pra debaixo do chuveiro também, me prendendo lá dentro com aqueles músculos... e que músculos!
- RAMIRO!!!
O idiota ainda ria com o meu desespero, sinceramente eu não mereço isso. Porquê em? Porquê eu fui me apaixonar por um bruto desse?
- Cê ainda vai casar comigo Kevin, ah vai.
Nem tive tempo de responder ou ter qualquer reação quando ele me puxou para um beijo que apesar de ser bruto não deixava de ser extremamente suave e romântico. Ficamos debaixo da água por um tempo mas logo fomos pra cama.
Enquanto meu Rams Rams estava praticamente desmaiado em cima de mim, a única coisa que passava na minha cabeça era em tudo que nós passamos juntos e em tudo que ainda passaríamos, acaricio seus cachos e penso no quanto estou realizado de tê-lo ao meu lado.
É... pelo visto eu vou casar.
Autora:
Talvez eu faça mais Fanfic de Kelmiro se você me seguir♡
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O Pedido
FanficA festa de noivado da Aline e do Caio estava perfeita, tirando o fato do Ramiro ter ficado extremamente bêbado acabando com o pouco de paciência que me restava.