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Segundo capítulo de hoje!!!!!

Oii gente. Cap sendo postado graças a uma maravilhosa que me mandou pix pra matar a larica e comer coxinha. A coxinha me inspirou e escrevi esse aqui.

Agradeçam a ela por esse capítulo extra. OBRIGADA LINDA

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Um mês se passou depois do evento. Não aconteceram muitas coisas interessantes depois. Coisas boas, na verdade.

Billie e eu não estamos nos falando tanto e nem nos vendo por conta daquele dia.

Ela matou o filho e herdeiro de uma grande potência na mafia, mas não tão grande quanto ela. Mesmo assim, está sendo difícil pra ela ter que aguentar o início de uma guerra.

Minha barriga está ganhando um tamanho maior, daqui a pouco entro no quarto mês e já posso ver o sexo do bebê. A consulta está marcada para hoje de tarde.

Agora estou aqui, comendo uma salada de frutas sozinha nessa mesa enorme, olhando a paisagem lá fora.

ㅡ Tudo bem, Noemy? ㅡ Lana perguntou, provavelmente percebendo que estava pensando sobre a vida.

ㅡ Não muito. ㅡ Suspiro alto, tomando um pouco do suco de morango natural, já que aqui não entra nada que não seja natural.

Lana é a empregada nova que Billie contratou, ela é loira, bonita e jovem como eu. Ela é uma pessoa muito fácil de conviver, e está sendo uma ótima funcionária.

Mas as vezes sinto algo estranho sobre ela e Billie.

ㅡ Quer compartilhar? ㅡ Se aproximou, arrumando a avental em seu corpo definido.

ㅡ Não tem necessidade, Lana. Obrigada. ㅡ Ela assentiu, começando a pegar as coisas da mesa.

Observei a garota, me sentindo triste ao ver seu corpo, seu cabelo, seu rosto. Senti um aperto no peito, começando a me comparar.

Precisava sair dali e foi isso que fiz. Vim até o quintal e caminhei até o rapaz com chapel, vestindo roupas sujas de terra. Seu olhar veio até mim.

ㅡ Olha só quem saiu da toca. ㅡ O sotaque forte era engraçado. Neguei com a cabeça, fazendo carinho no cavalo que estava tendo seus cabelos penteados. ㅡ Quantos anos se passaram?

ㅡ Uns cinco. ㅡ Dei de ombros, o mesmo parou de fazer o que estava fazendo e me olhou tedioso. Eu ri com sua face estranha, e ele também.

ㅡ Mas é estranha essa dona aí. ㅡ Deu a volta pelo cavalo, continuando a fazer o que fazia antes. ㅡ Toda coisada das ideia.

ㅡ Tá falando o que de mim, oh Chico Bento? ㅡ Olhei de cima a baixo o garoto, que fez um som debochado com a boca, me olhando com um deboche ainda maior.

ㅡ Mas óia. Você vai levar uma escovada na cara. ㅡ Me afastei quando ameaçou jogar a escova em mim. ㅡ Cagona.

ㅡ Você tem cada palavreado. ㅡ Gargalhei baixo, negando com a cabeça. ㅡ É engraçado.

ㅡ É 'oces que fala chique demais, óia. ㅡ Tirou o pálido de dente da boca, colocando no bolso da camisa xadrez. ㅡ Eu falo normal. Caibo em qualquer padrão de fala, dona.

ㅡ Caibo?ㅡ Franzi o cenho, não entendendo.

ㅡ Né não? ㅡ Ele me olhou com as sobrancelhas franzidas. Não soube o que responder, ficamos parados olhando um para o outro. ㅡ Eu cube.

ㅡ Eu cubei. ㅡ Murmurei e neguei rápido ao perceber que não seria.

ㅡ Eu curei.

ㅡ Eu caibarei.

Pregnant - G!P ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora