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Bom dia nhenhecos. Como vocês estão?

Eu deveria postar capítulos tão frequentes assim? Não, mas fico ansiosa com a reação de vocês que não me aguento.

Espero que gostem ❣️

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Encaro o portão da fazenda onde estamos paradas a cerca de dez minutos, sem saber o que fazer.

ㅡ Tem certeza que é aqui? ㅡ Pergunto, dando a volta pelo portão para tentar ver alguma coisa além de um caminho de folhas.

ㅡ É aqui que o GPS nos trouxe. ㅡ Suspirou, também olhando para aquele portão gigantesco.

Me aproximo do interfone e quando estava prestes a apertar o botão, me viro para minha amiga, que bufou batendo as mãos na coxa.

ㅡ O que eu vou falar? Tipo, eu sei o que eu vou falar, mas não sei como falar. ㅡ Coloco as mãos no rosto. Como minha vida se tornou tão complicada?

ㅡ Que confuso. ㅡ Murmurou, se aproximando de mim. ㅡ Amiga, você tem que dizer o que aconteceu, e o que você sente em ralação a isso. E principal, discutir sobre como vão fazer e seguir com isso.

ㅡ E se ela pedir para abortar? ㅡ Meus olhos se arregalam quando a dúvida veio na minha cabeça.

Na minha vida toda, ouvi sobre as pessoas em volta as coisas que era considerado pecado ou não, apesar de ter feito algumas delas, não teria coragem de abortar.

ㅡ Vai logo, pelo o amor de Deus! ㅡ Sabrina implorou, juntando as mãos como se estivesse rezando.

Respirei fundo antes de apertar o botão do interfone, demorou poucos segundos para a linha ser atendida.

ㅡ Oi. A sua... Parceira de trabalho ligou e disse que eu precisava conversar com você sobre...

Mal terminei de falar e o portão foi aberto e a linha encerrada. Billie ao menos esperou eu terminar de dizer, que mulher rabugenta.

Sabrina sentou no capô do carro e cruzou os braços, olhei para frente e segui andando sem olhar para trás. Assustei com o barulho do portão automático fechando tão firme.

o caminho era torto e por isso não dava para ver nada além de um caminho vago pelo portão, mas assim que virei e o caminho se tornou reto, tive que parar para respirar.

Puta que pariu.

A casa era como um palácio de tão grande, além de ficar no meio do nada, era elegante e morderna, mas ao mesmo tempo passava um aspecto da Europa antiga. É lindo.

O caminho até a escadaria da casa foi um pouco longo, mas logo cheguei e apertei a campainha. Se não apertasse agora, não iria apertar nunca mais.

Meu corpo gelou quando a porta foi atendida, para o meu alívio - ou talvez não - a porta foi aberta por uma senhora já de idade, usando roupas formais.

ㅡ Pode entrar. ㅡ Seu sorriso leve me fez esquecer de onde tinha me mantido por alguns segundos.

Se por fora a casa parecia um palácio, por dentro parecia uma cobertura de luxo bem espaçosa. Procurei não olhar de mais.

Ela não disse mais nada, então segui a senhora pela grande casa. Andamos por um correndor no primeiro andar, no corredor grande não havia nada, apenas uma sala no final dele que ficava bem ao meio.

Enquanto andava devagar em direção a porta, pensava em como iria falar isso para, literalmente, uma criminosa.

Poderia imaginar que estivesse em muitas situações na minha vida aos recém 18 anos, mas nunca em uma como essa.

Pregnant - G!P ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora