VINGANÇA

CAPÍTULO 01

Infelizmente acordo mais um dia nessa casa solitária. Desde que meu pai sumiu meus dias tem sido monótonos. De casa para a faculdade e da faculdade para casa.
Então resolvo levantar para mais um dia.

Ao sair de casa, me deparo com os dois policiais que insistem em me perseguir a procura de informações sobre meu pai, como sempre finjo que não os vi e sigo meu caminho até a faculdade com eles vindo logo atrás em seu carro.

Ao chegar na faculdade já me deparo com as meninas que costumam me perturbar e como sempre elas vêem até mim.

- Olha a drogadinha ainda tem coragem de vim a faculdade, no seu lugar eu teria vergonha até de sair do quarto - diz a "líder" do trio, rindo.

- Cuidado que o pai dela pode vim atrás de você em - a outra fala em forma de piada.

- Até parece o pai dela é um viciado, deve tá é doidão por aí - responde ela.

Meu celular toca e eu rapidamente olho, vendo uma nova mensagem de um número desconhecido, que logo reconheço ser o meu pai, vejo o professor entrando na sala, então apenas desligo o celular focando na aula.

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Depois de algumas horas vou para casa, ao chegar vejo um notebook e um buquê de flores na minha porta, chuto-as para longe e entro.

Assim que coloco os pés dentro de casa meu celular toca, vejo que era o mesmo número que me mandou mensagem mais cedo, deixo o celular tocar, mas depois de tanta insistência resolvi atender na 5 ligação.

- Oi filha, por que demorou para me atender em? Estou com saudades, como foi o seu dia? Recebeu os presentes que eu mandei? - fala ele em um tom animado.

- Já faz mais de um mês que os policiais estão me seguindo, estão espalhando que eu sou filha de um bandido, ninguém mais fala comigo.

- Filha, você tinha que ter me contando sobre isso.

- Como que eu poderia falar se eu não tenho o seu número e nem sei onde você está, por que você está fazendo isso comigo? - falo entre lágrimas.

- Megan, aguenta mais um pouco, eu já estou arrumando tudo para voltar - fala em um tom triste.

- Eu não vou mais te esperar, você está morto pra mim, então fica por aí.

           
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  Já de noite acordo com o barulho de alguém tentando abrir a porta, levanto indo olhar pelo olho mágico, me deparando com o meu pai de costas para a porta,

  Tento abri- la, mas não consigo, ele estava segurando a porta pelo lado de fora, escuto um barulho de tiro e tento abrir a porta novamente e não consigo.

- Pai você está bem – pergunto desesperada.

- Não, a minha filha não – ele fala com dificuldade.

   A pessoa atira mais uma vez, fazendo meu pai cair deslizando pela porta, vejo um homem todo de preto indo embora, e tento abrir a porta mais uma vez.

- Megan, me desculpa – ele fala como se estivesse se despedindo.

- Tá tudo bem, só abre a porta, por favor – falo chorando.

  Depois de tanto empurrar a porta, finalmente consigo abrir fazendo o corpo dele cair ao chão já sem vida.