CAPÍTULO 05

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  Alguns dias depois do ocorrido e depois de pensar muito resolvo acabar logo com isso, esperando assim chegar a noite para ir até a casa do delegado.

  Ao chegar noto que a maçaneta do lado de fora da porta está cheia de sangue, abri a porta com uma faca na mão.

  Assim que entro já sou recebida com um tiro que me acerta de raspão no braço esquerdo, olho na direção em que veio o tiro e encontro o delegado jogado no chão sangrando.

- Veio terminar o trabalho? Solta a faca, não tá vendo o que tenho nas mãos – disse ele segurando uma arma.

- Eu vou te perguntar uma coisa, dependendo da resposta eu termino o trabalho. Meu pai morreu por sua causa e pra tentar me proteger ele não soltou a faca até morrer, eu desistir de tudo e vim para achar o assassino dele, me conta o que você fez com meu pai a cinco anos, fala – falo nervosa, enquanto ele parece me analisar.

- Você é a Megan – disse com dificuldade.

- Se lembrou do meu nome, por que? Está sentindo culpa?

- Seu pai não era membro da organização, ele era policial.

- Eu sei disso, eu sei que você meteu ele na organização, mas o meu pai te traiu, é por isso que você matou ele?

- Como você se juntou ao Matteo? Aquele demônio – pergunta chorando com raiva.

  Olho em seu rosto sem conseguir entender nada, mas logo reajo ao escutar a voz do meu parceiro vindo lá de fora.

– Capitão, capitão, capitão... – dizia ele tentando abrir a porta que alguém trancou quando entrei.

- O seu pai foi um bom policial até a morte, você vai vê – disse se esticando o maximo que conseguia para pegar uma mochila.

  O delegado me dá a mochila me mandando fugir, escuto a zuada da maçaneta quebrando e pulo da janela, caindo no chão.

  Me levanto rapidamente correndo para o mas longe da li, depois de tanto correr encontro meu carro, assim que entro no carro sinto meu braço arder por causa do tiro.

  Ignorando a dor, abro a mochila descobrindo que em todo esse tempo meu pai estava infiltrado na organização em busca de pistas para a policia, conseguindo assim a confiança do Matteo.

  Dentro da mochila haviam papeladas que relatavam pelas palavras do meu pai todos os acontecimentos da organização.

  Vejo os carros da polícia e da ambulância passar e saio, enquanto dirijo choro me lembrando das palavras do Matteo e de tudo que aconteceu até aqui, do jeito que ele conseguiu me enganar muito bem, a raiva me domina fortemente.

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