A vida não é nada mais do que "Belas catástrofes"

Capítulo 1

Isso é uma coisa única, Hermione prometeu a si mesma mesmo quando ele bateu nela por trás, uma mão segurando sua nádea, dentes mordendo seu ombro enquanto ele grunhia. O sexo era selvagem na melhor das hipóteses, sem afeto, sem beijos doces ou palavras de ternura, e certamente sem contato visual.

Mas a experiência como um todo foi espetacularmente estimulante, e Hermione não poderia ajudar se fosse varrida pela pressão crescente de seu clitóris latejando sob seus dedos inteligentes, a mordida afiada de seus dentes em sua pele, a enormeza martelada que era... Bem, a parceira sexual mais inesperada, com certeza, mas ela não queria entrar nisso agora. Ele só precisava esfregar um pouco mais... quase... Ahhhhhh.....

Lá estava. As comportas se abriram e cada pedacinho de tensão reprimida da porra atrapalhada e apressada fluiu de Hermione em um sentimento de libertação. No momento em que Hermione afundou na euforia de seu orgasmo, se contorcendo com sua liberação e o gotejamento quente e molhado dele, o arrependimento se infundou nas bordas.

Draco Malfoy se arrancou dela, respirando pesadamente no tempo com seus batimentos cardíacos. A perda de contato foi um alívio abençoado e Hermione praticamente se dobrou contra a parede do banheiro, mesmo ouvindo os sons de Draco em uma pia em algum lugar atrás dela, rangendo a torneira incrivelmente velha para dar vida para lavar as mãos dela. Touché, Malfoy. Hermione deixou a saia amassada de seu minivestido cair sobre sua bunda nua, cobrindo as evidências de sua vergonha. As calcinhas rendadas eram completamente insaláveis e ela as chutou selvagemente para longe de si mesma.

"Er...Granger?" Draco tentou, uma vez que a água corrente parou. Hermione se afastou de sua voz, não querendo um pedido de desculpas, não querendo mais nada dele. A sensação de êndo de pavor a estava engolindo agora e ela só queria que ele fosse embora. Por favor, por favor, vá embora. Ela balançou a cabeça mesmo enquanto ele continuava a gaguear algo—um pedido de desculpas, talvez? Mas ela acenou com a mão para a porta, sinalizando seu desejo de que ele fosse.

Felizmente, Draco foi embora.

E Hermione finalmente deixou as lágrimas caírem.

*****

Não foi como se ela tivesse saído com a intenção de transar com seu velho inimigo, Draco Malfoy. Mas quando ele se sentou no bar ao lado dela, virando-se para dar-lhe uma olhada de cima para baixo, admirando cada curva e mergulhando dela com luxúria nua, os começos de uma ideia 'brilhante' se tornaram conhecidos.

A ideia era esta; foda-se alegremente a única pessoa que ela não deveria, a única pessoa que provavelmente deixaria Ron o mais irritado, e então ela finalmente se sentiria justificada. Ron descartá-la foi um erro gigantesco, e ela se certificaria de que ele soubesse disso. Uma visão de Cormac McLaggen sob o visco surgiu sem ser solicitada em sua mente. De que adiantava ser a bruxa mais brilhante de sua idade se ela não pudesse se preocupar em usar seu cérebro quando isso realmente importava? Foi a festa de Slughorn de novo, e Hermione mais uma vez se arrependeu de sua escolha de 'rebound'. Porque enrolada em seu sofá em ruínas com o velho moletom com capuz de Ron obscurecendo seu rosto manchado de lágrimas, ela se sentiu mais vazia do que antes de se forçar a manchar a maquiagem e usar aquele vestido ridículo para sair para uma 'noite de diversão'.

Ginny ainda não tinha voltado, felizmente, mas Hermione também suspeitava que sua colega de quarto provavelmente foi para casa com Harry novamente, embora ela tenha jurado que não iria. Ginny e Harry eram uma espécie de naufrágio de trem. Eles terminaram e voltaram a se reunir semanalmente, ao que parecia, e eles simplesmente não conseguiam desistir um do outro, apesar das brigas sobre horários de treinamento de Quadribol e missões perigosas da Auror. Isso não era novidade, e nos três anos desde o fim da guerra, Hermione se perguntou se todos eles não estavam completamente arruinados por isso.