Diana| H.S

38

Diana

Harry e eu estávamos sozinhos na casa dele, tentando nos concentrar em fazer um trabalho para o colégio. A luz suave do entardecer filtrava pelas cortinas, criando um ambiente acolhedor, talvez íntimo até demais. A tensão entre nós era palpável, uma mistura de desejo e atração que parecia prestes a transbordar.

Enquanto discutíamos ideias e revisávamos os textos do trabalho, nossos olhares se cruzavam com frequência, carregados de cumplicidade e algo mais. Cada riso compartilhado e toque casual tornava a conexão entre nós mais intensa.

Ele estava sentado perto de mim, causando arrepios sutis na minha pele.

— Você é incrível, sabia? — disse, com um olhar que beirava o sedutor, e colocou delicadamente uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

Sorri, sentindo-me envolvida por seus olhos.

— Você também é, Harry.

Nossos sorrisos rapidamente deram lugar a uma tensão elétrica. Não pude deixar de notar o modo como ele me olhava, e eu mesma sentia o calor do desejo aumentar em meu corpo. Suas mãos encontraram meu rosto, acariciando-o suavemente enquanto ele se inclinava para me beijar.

— Harry, temos que terminar o trabalho... — murmurei, tentando afastá-lo gentilmente.

— Eu sei, Diana, mas eu não consigo mais me concentrar. Só consigo pensar em nós dois... — disse, enquanto seus lábios beijavam o meu pescoço. — Estar aqui com você faz minha mente ir a lugares que não têm nada a ver com a escola.

Fiquei surpresa com a resposta franca de Harry, mas ao mesmo tempo, senti uma onda de calor percorrer meu corpo.

— Ah... bem... é... Eu também penso em você assim, Harry. Não é fácil ignorar a atração que sinto por você. — falei envergonhada.

Harry sorriu de forma confiante.

— Não sou o único então?

Sorri de volta, sem jeito.

— Não, mas precisamos terminar o trabalho primeiro. Nós já estudamos juntos várias vezes, sei que você consegue se concentrar.

— Mas naquela época nós não éramos um casal de namorados, sozinhos em casa...sem ninguém para nos interromper...

— Harry.

- Diana. - resmungou.

— Certo, então como eu estava dizendo... - continuei a falar.

Antes que pudesse terminar minha frase, ele me interrompeu suavemente, colocando o dedo indicador nos meus lábios, pedindo silêncio.

Senti meu coração acelerar com essa atitude dele e a intensidade da situação. Deixei minha caneta cair e, em resposta, Harry também largou o material do trabalho, mostrando que estava disposto a seguir seus instintos.

— Acho que o trabalho pode esperar um pouco mais, não acha? — disse, puxando-me suavemente para mais perto dele.

Apenas assenti, sentindo uma mistura de nervosismo e excitação. Harry se aproximou lentamente, segurando meu rosto entre as mãos enquanto nossos olhares se encontravam.