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No dia seguinte Gale e eu vamos para a escola juntos. Eu estava mais do que feliz por ele não estar mais chateado comigo.

Decidimos deixar o que aconteceu no passado, mas ele me pediu para ficar longe de Harry e obviamente concordei, não só porque ele estava me pedindo, mas por que eu não queria mais voltar a ter contato com ele.

Depois de passar no armário, Gale me acompanha até a porta da minha sala.

Seu olhar segue para algo atrás de mim e eu olho para ver o que era. Algo não, alguém. Harry estava quase nos queimando com seus olhos verdes e nem sequer tentava disfarçar.

Olho para Gale novamente e coloco minha mão em seu rosto.

"Não se preocupe, ele não fará nada." Pelo menos não aqui.

"Eu quero tanto dar um soco na cara dele." ele murmura e eu dou risada balançando a cabeça negativamente.

"É melhor você ir para a sua aula agora."

Ele assente e coloca uma mão no meu queixo o erguendo. Recebo um beijo suave nos meus lábios e em seguida Gale sai e eu vou para o meu lugar, bem longe de Harry ou pelo menos longe o suficiente.

Eu estava certa, ele não tentou falar comigo em nenhum momento na sala de aula.

Eu não sabia se ficava feliz ou preocupada se ele estava tramando alguma coisa por que a sua frase do primeiro dia de aula não saia da minha cabeça: vou fazer questão de fazer da tua vida um inferno caso você se meta no meu caminho.

Ao final da aula Gale está me esperando no portão da saída e assim que chego, nós vamos para o estacionamento e eu o acompanho até seu carro.

"Louis vai mesmo vir lhe buscar?" Pergunta, arqueando uma sobrancelha.

"Sim, ele disse que está quase chegando."

"Está bem então, se cuida."

"Você também, até amanhã."

Gale segura minha mão por um breve instante e eu sorrio para ele.

"Te amo." Digo antes dele entrar em seu carro.

"Eu sei." Diz. Depois dá a partida e eu fico à espera de Louis que iria me dar uma carona para casa.

Me distraio por alguns segundos procurando uma música para escutar e quando estou prestes à colocar meus fones de ouvido, um barulho de palmas desvia minha atenção e eu sinto um arrepio quando vejo Harry caminhando na minha direção com um sorriso trocista estampado em seus lábios.

Eu sabia que ele não me deixaria em paz.

"Então os passarinhos já fizeram as pazes." Ele fala e se aproxima mais, ficando à centímetros de distância de mim. "Eu estou muito e verdadeiramente feliz por você, só não sei como expressar minhas emoções, mas minha psicóloga diz que é normal para alguém como eu que já passou por uma fase traumática. Ela é tão patética."

"O que você quer, Harry?"

"Nada, nada. Só estou contente por saber que seu namorado perdoou a sua traição, eu não perdoaria, mas tudo bem, ele é quem sabe."

"Eu não trai ninguém, você sabe disso."

"E você sabe que isso não é verdade, Diana." afirma, me lançando um olhar de desafio e arqueia uma sobrancelha. "Ou você vai negar que não ia me beijar aquele dia na praia?"

"Eu..." não sei o quê responder, principalmente por quê sei que ele tem razão. "Você disse para esquecermos isso por quê não aconteceu nada." Sussurro, desviando o olhar para os meus pés.

Diana| H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora