Sinopse~ "Os cacos de vidro entravam em meus pés, fazendo-os jorrar o líquido vermelho ferroso, esse que manchava completamente o piso daquele imenso salão. Seu corpo estava rodeado pelo mesmo líquido e sua pele branca e delicada estava imerso em fe...
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Romantic Homicide -d4vd
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Coréia do Sul, reino de Asgarde, ano de 1760.
A cavalaria estava devidamente posicionada apenas esperando o momento certo para atacar. As guerras estavam cada vez mais evidentes no meio da monarquia, uns queriam mais que os outros e não aceitavam a posição que lhes fora concebida. Ser um rei era o sonho de todos, estar no posto mais alto da cadeia social era algo desejado por muitos, poucos sabiam como governar, mas apenas por pensar em ter todos aos seus pés faziam qualquer um delirar em prazer. A ganancia é algo astuciosa que adentra a sua vida aos poucos, quando você percebe sua vida já está afundada em misérias. O medo se estampava nos rostos do povo das aldeias, as casas queimavam em meio as chamas ardentes e cada vez mais elas desmoronavam por conta do calor evidente nelas.
A rainha, Jeon Mi-hee, estava posicionada em frente de sua esposa, a protegendo de seus inimigos. Ela sabia que aquela era, sem dúvidas alguma, a maior guerra já presenciada em Asgarde e ela estava disposta a dar a sua vida para proteger seu bem precioso.
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Coréia do Sul, reino de Asgarde, 1765.
O pequeno lúpus corria animadamente pelo jardim do castelo, sem se importar de fato com suas obrigações reais. Com seus quase 5 anos, o pequeno príncipe, Jeon Jungkook, ficava bem eufórico com poucas coisas, além de ficar bastante irritado ao não receber o que tanto desejava, tendo tudo de mão beijada desde bebê, o mesmo não se importava de fato em machucar alguém com seus pedidos ou escolhas, entendendo bem o que é certo ou errado e o que deveria ou não fazer. Mas como um futuro rei e alfa lúpus nada parecia ser o suficiente para pará-lo. Os guardas mantinham uma distância segura do lúpus, visando não o estressar ou causar alguma emoção que o fizesse destruir tudo a sua volta.
- Jungkook, pare de correr, meu bem! - Mi-hee saiu de dentro do castelo, indo em direção de seu filhote para fazê-lo se acalmar um pouco. - Venha para dentro Jeon, a qualquer momento pode começar a chover e você sabe que sua mãe detesta te ver na chuva.
- Ah mamãe, eu estava me divertindo. - diz emburrado ao ser atrapalhado.
- Sei que estava, meu bem. Mas não podemos ficar aqui fora agora, outra hora você brinca. - explica com calma, tentando não estressar sua pequena bombinha. Ao ser compreendida, a mesma segura delicadamente a mão de Jungkook o direcionando para dentro do castelo.
Jungkook, mesmo ainda inconformado por ter sido retirado de sua diversão entendia a preocupação da mais velha e entendia que dessa vez elas não poderiam fazer seus caprichos. Ele então passou a olhar sua mãe por inteira, observando todas as cicatrizes aparentes nela.
- Mamãe. - a chamou. - Esses dodóis, doem?
- Não pequeno, não doem mais. - diz rindo da forma fofa de fala do filho. - Antes doíam muito, mas agora elas são insignificantes.
- Mamãe um dia me falou que a senhora foi muito cojarosa em uma batalha feroz contra os dagões malvados. - diz um pouco embolado na fala, contando um fato aumentado pela mãe ômega.
- Ela disse, é? - diz sorrindo boba.
- Disse sim. - concorda repetidas vezes com a cabeça. - Mamãe, qual foi o ato mais cojaroso que a senhora já fez?
- O ato mais corajoso que eu já fiz? - o filhote concorda. - Eu pedi ajuda.
- Ah? - diz confuso.
- Um ato de coragem não necessariamente tem que ser algo grande, filhote. Você lutar contra algo perigoso não te faz corajoso, você reconhecer que precisa de ajuda que é. Meninos e meninas corajosas são aqueles que aceitam ser ajudados para obterem maior conhecimento sobre a vida. Foi isso que eu fiz, pedi ajuda no meu momento de refúgio e perigo.
- Então se eu pedi aduda eu vou ser cojaroso também? - Mi-hee olhava para seu filho maravilhada, ela achava aquilo uma fofura.
- Exatamente. Agora se aprece, sua mãe precisa da sua ajuda lá em cima. - o pequeno filhote então começou a correr em direção a escadaria sendo prontamente parada pela sua mãe alfa. - Não corra na escada, meu bem.
Obedecendo sua mãe, o Jeon mais novo subiu degrau por degrau calmamente, não sem antes soltar um beijo com as mãos para sua mãe alfa, sendo prontamente retribuído. Ao ter certeza que o filhote havia sumido de sua vista, Mi-hee passou a caminhar para o escritório tendo a certeza que seu filho e sua ômega eram seus bens mais preciosos do mundo inteirinho.
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Olá príncipes e princesas! Como prometido esse é o primeiro capítulo de OLOR, espero que tenham gostado🤗
Espero vocês sábado que vem, um beijão e até a próxima👑🤗😘⚜️
