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DE FATO, esse último anos não está sendo nada fácil por aqui

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DE FATO, esse último anos não está sendo nada fácil por aqui. Já faz um ano de que fui pra the vampiro diaries e eu nem mesmo sei o porque. Faz um ano de que vivi os melhores momentos da minha vida, se eu pudesse escolher, eu nunca teria voltado para cá.

— Mas, foi só um sonho não? — Minha amiga me tirou dos meus pensamentos e me fez voltar a estaca zero.

Engoli a seco e peguei o meu garfo para saborear o meu macarrão apimentado.

— Digo, você diz que sentia tudo lá.. — Mindy arqueou suas sobrancelhas e tomou um gole do suco verde. — Cara, você teve a melhor experiência!

Eu suspiro e mexo meus ombros como se mostrasse desconforto. — Sei.

— Pare com isso Melanie, você sabe que teve as melhores experiências lá. — Mindy me repreendeu e colocou um olhar julgador em hora. — Como é ver o Klaus pessoalmente? Digo, você nunca me disse nada sobre ele. — Ela deu um pequeno tapinha em meu braço.

Sorrio pra mesma. — Eu não tive tempo suficiente para ver ele. — Término meu suco em apenas um gole que faltava. — Não consegui chegar ao último capítulo da primeira temporada, por causa do acidente, eu te contei isso!

— Ah, é verdade. — Mindy então apoiou seus braços sobre a mesa. — Você acha que pode voltar algum dia?

a olhou pensativa.

— De verdade, eu não sei. — Suspiro tristonha. — Porém, é algo que eu queria muito.



já estava cansada e voltando pra casa, pela janela do carro eu podia ver o céu que antes estava azul e com várias nuvens no céu, agora estava escurecendo para a noite assim chegar, junto com a escuridão das ruas, o silêncio que já haviam antes e a solidão. Enquanto dirigia no meu carro o som que tocava "Sign of the Times" só me fazia me lembrar ainda mais sobre Stefan Salvatore.

De certa forma eu não poderia viver sempre pra lá, já que eu não era daquele universo eu voltaria algum dia ou alguma hora. Porém, aquele universo não saia da minha cabeça, era tão mágico, tão acolhedor, me fazia fugir da merda da realidade que é a vida normal.

Estaciono o carro em frente a minha casa e dos meus pais e logo saio do veículo, fecho a porta e então tranco. Passeando com passos curtos logo chego a porta principal e coloco a chave na tranca e abro a porta. Assim que consigo ver dentro da minha casa, tiro meu casaco e sapatos e então deixo na entrada, pegando minha pantufa e ficando confortável.

— Chegou tarde. — Ouço minha mãe reclamar do sofá.

Franzi meus lábios. — Desculpe, levei Mindy em casa e então passei no trabalho pra entregar minha demissão.

Vejo que os olhares julgadores dos meus familiares estão a me circular, mas antes mesmos que eles pudessem dizer algo, andei para a cozinha.

— Uff. — Suspirei cansada, eu não fazia muito esforço diante ao dia, eu ouvia muita reclamação de que era muito preguiçosa, que não ajudava ninguém na casa e que tudo oque eu fazia era me lamentar por algo que ninguém sabia. — Hm, oque temos aqui? —

Procurei algo na geladeira.

— Não tem nada. — Fecho a geladeira impaciente e vejo que logo tem alguém atrás de mim. Antes de me virar já me preparo para levar xingamentos , tudo oque eu levei esse tempo todo sempre eram sempre gritos e xingamentos. — Antes que venha falar alguma coisa...

Gelei ao ver quem estava atrás de mim.

— S...Stefan? — Eu estava o vendo, ele era real? não faço a mínima ideia. Eu só queria o tocar, queria o sentir perto de mim, eu queria que ele fosse real assim como eu era.

— Senti que precisava um pouco de mim. — Ele sorriu.

Não esperei um segundo e então eu o agarrei, logo senti o seu calor, o seu cheiro era o mesmo, senti o seu cabelo assim que passei minha mão no topete engraçado e logo senti seus lábios macios quando deixei um breve beijo.

— Como você está aqui? — Eu sorria alegremente.

— Não estou, só estou em um pedaço da sua mente. — Ele disse enquanto se apoiava no mármore. — Você sabe que não posso estar aqui.

Eu não entendo. — Porém você está aqui. —

— Não estou. — Ele volta e agora fica sério na minha frente. — Você está imaginando na sua cabeça, como se eu estivesse aqui.

Eu neguei com a cabeça.

— Não é possível, eu sei que meu cérebro é muito inteligente, mas não consigo fazer isso. — Senti as mãos dele sobre minha bochecha, suas mãos estavam frias e gritaram junto com minhas bochechas quentes.

— Você tem que me deixar ir, Melanie.

Eu o olhei. — Oque? —

— Tem que me deixar ir. — Ele disse mais uma vez. — Não está te fazendo bem isso, quanto mais você tenta vir pra esse universo, mais você se afasta da sua vida,

Neguei mais uma vez e agora passei minhas mãos várias vezes em meus jeans.

— Não...não me pede isso, você foi o meu conforto por anos, não é agora que vai me fazer mal. — Tentei afirmar com a cabeça, mas nada o parava.

— E se você nunca mais conseguir voltar? — Ele perguntou com um tom mais alto. — Vai parar de viver? Não pode!

— Você está na minha mente não é? — Parei pra perguntar.

Ele sinalizou com a cabeça.

Parei de pensar em tudo oque estava acontecendo e agora eu só estava reparando em minha respiração que estava ofegante, comecei a respirar mais lento e fechei meus olhos.

— Viu? Você continua aqui. — Quando abri meus olhos, ele não estava mais aqui, como se estivesse mesmo na minha mente e eu estivesse apagado ele dali.

Isso nunca tinha acontecido, ele nunca tinha vindo conversar comigo diretamente, sempre era dentro da minha cabeça e eu nunca mais tinha o visto.

— Meu Deus eu tô ficando louca.

















CBWARIA
2023

FIRE, Stefan Salvatore 2Onde histórias criam vida. Descubra agora