Ficamos em silêncio , sentados na sala. Até Davina se levantar e sair da sala. Não falamos nada, ficamos em silêncio até ela voltar com uma mochila preta e um celular.
-Como o caminho vai ser longo, toma esta mochila... Disse dando a mochila para Scott. -Aqui tem colchão inflável, coberta ,comida, água, um guarda-chuva caso chova e esse mapa. Disse dando o celular com o caminho para mim.
-Então vocês tem que ir logo antes que comece a escurecer. Levantamos e fomos até a porta, dissemos tchau e saímos. Entramos em uma trilha que tinha seguindo o mapa.
Não vou falar com ele, ele não sabia nem meu nome.
-Então como é seu nome completo ? Perguntou ele, demorei um pouco para responder.
-Ravena Side Burke, e oseu ?
-Scott Bass Nate. E os seus pais, porque não mora com eles ?
-Eles morreram ano passado, num acidente de carro, depois da morte deles, morei sozinha e me distanciei de meus amigos. E você ? Você não é filho de chocadeira né?! Disse rindo para descontrair um pouco.
-Não. Disse ele rindo também. -Morei com meus pais até os 16 anos, depois fui servir ao corvei. Continuamos andando, em silêncio até eu parar.
-Preciso ir ao banheiro, sabe onde tem algum por aqui ? Perguntei.
-Ali, ali e ali. Disse ele apontando para as árvores.
-São árvores.
-Traduzindo para quando se está na floresta: Banheiros.
Ai não. Procurei a árvore com o tronco mais grosso. E fui até ela, quando cheguei até ela, me virei para Scott.
-Vire para lá. Ele deu risada e me obedeceu.
Fui atras da árvore...
Depois voltei e disse Pronto. Demos risada.
E logo mais para frente, estava morrendo de fome, então paramos e eu comi 2 sanduiches e tomei água. Scott não comeu nada. Estava satisfeita, então levantamos e continuamos a caminhar, indo para onde o mapa indicava.
Andamos por umas 2 horas, em silêncio, até Scott cair no chão ajoelhado. Me juntei a ele para socorre-lo.
-Oque aconteceu ? Perguntei desesperada, sua boca estava palida.
-Preciso de sangue. Ele disse com a voz já bem fraca.
Estiquei meu braço.-Toma, não se preocupe.
Disse carinhosamente, tentando ajuda-lo.
Ele olhou para mim, e pegou meu braço com suas duas mãos e fincou suas presas em meu pulso.
-Ai!
Exclamei, não muito alto, para que ele não ouvisse, aquela mordida tinha doído mais que a primeira, talvez ele estivesse com mais fome naquela hora. Ficou uns 5 minutos bebendo meu sangue. Até eu chamar sua atenção.
-Scott. Não acha que já está bom.
Ele pareceu não ouvir. Tentei tirar um pouco meu braço, e ele fincou suas presas mais fundo ainda.
-Ai!
Doeu. Falei alto para que ele ouvisse. Ele soltou meu braço na hora.
-Sinto muito.
Disse ele olhando para mim.
-Me descontrolei.Ele tirou sua mochila das costas, e começou a procurar alguma coisa. Até achar uma mini maletinha de Pronto socorro. E tirou uma faixa branca, começou a enrolar em meu pulso.
-Está tudo bem.
Eu disse dando um pequeno sorriso, para que ele não se preoucupa-se.
Ficamos um tempinho ali sentados, depois levantamos para retomar a caminha, já estava escurecendo.
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A menina e o corvo
De TodoRavena Side perdeu os país com 17 anos, como nao tem nenhum parente, ela optou por morar sozinha. Numa certa noite um corvo bate no vidro de seu carro, ela o leva para casa para tratar dele, mas se surpreendeu ao ver que o corvo virou uma pessoa...