I'm back

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Eleanor P.O.V

Dean e eu deixamos as poucas bagagens no quarto. O cômodo era tipicamente um quarto de hotel de beira de estrada... mas ao menos o ambiente estava limpo e a cama parecia confortável.

Dean queria beber e eu também, mesmo com o corpo cansado da viagem, eu precisa de um pouco de álcool. Então depois de tomar um banho rápido, voltamos ao Impala e não precisamos andar muito para chegar ao centro da cidade. Dean parou o carro em frente ao bar.

Ao entrar no local, vi que ele estava cheio, mas não lotado. No lugar havia um karaokê, e no momento, duas mulheres cantavam Livin' on a Prayer do Bon Jovi. Nos aproximamos do balcão e pedimos dois whiskys.

— O que você acha dos assassinatos que a recepcionista do hotel comentou? -Dean falou com o tom de voz mais alto que o normal-

— Eu não sei -dei os ombros- pode ser só um psicopata, nada a ver com nosso trabalho.

— Mas já que estamos aqui, não custa nada dar uma investigada.

A garçonete deixou os dois copos de bebida sobre o balcão, ela tocou levemente os dedos sobre a mão de Dean e deu um sorriso malicioso antes de sair.
Neguei com a cabeça rindo, dei o primeiro gole na bebida e ela desceu queimando pela minha garganta.

...

Já havia passado cerca de duas horas desde a hora que chegamos no bar... eu já havia perdido as contas de quantos copos Dean havia tomado mas ele aparentemente ainda estava firme, apesar de falar algumas palavras erradas as vezes, oque me fazia rir.

Uma moça passou atrás de nós dois e jogou um papel na direção de Dean. Ele desdobrou o papel e pude ver um número de telefone escrito ali.

— Você é um ímã de mulher sabia? -falei irônica- agora resta saber qual será a escolhida da noite; a balconista morena, a loira do telefone ou a ruiva do hotel.

— O que?! A garota do hotel?! Não percebi nada.

— Você é homem, Dean! É naturalmente lerdo. A expressão dela até mudou quando eu disse que nós não somos um casal.

Dean deu os ombros e tomou o último o gole do whisky. Ele levantou o copo para a balconista, que rapidamente veio para encher seu copo com a bebida alcoólica novamente.

— Acho que ele já bebeu demais -disse afastando o copo- você pode ver a conta? Nós já vamos.

A garota me fuzilou com os olhos. Eu continuei a encarando como se dissesse "não tenho medo de cara feia".

Claro -ela respondeu dando as costas-

Narrador P.O.V

Após pagar a conta, Els estava convencendo Dean sair do bar quando começou tocar Right Said Fred.

Ah, Els. Você não pode deixar eu ir sem cantar essa, eu amo essa música.

— Não Dean, pelo amor de Deus. Vamos para o hotel, você já bebeu...

Dean saiu correndo em direção ao palco, nem ouviu o fim da frase, pegou o microfone e deu seu melhor. Ele cantou como sua vida dependesse daquilo, as poucas pessoas que ainda estavam no bar o incentivava, e Els se arrependeu amargamente de sair com Dean naquela noite.

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