Faca dos demonios

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Narrador P

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Narrador P.O.V

Ela passa pelo corredor da delegacia em direção à saída como um raio. Dean vinha logo atrás, tentando alcançá-la. Ela passa pela recepção, onde West falava ao telefone; seu olhar fica confuso ao ver a garota passar pela porta de vidro da delegacia feito um furacão.

— Ei, onde você vai? Como vamos nos encontrar? — foi a única coisa que o policial pôde dizer antes de Dean sair e bater a porta. — Malucos!

— Els, me escuta, caramba!

Ele segue a garota que ia em direção a uma picape preta que estava estacionada um pouco à frente e do outro lado da rua. Ela tinha a intenção de roubar o veículo e se ver livre do Winchester. Dean correu um pouco para alcançar a garota; ele coloca a mão em seu ombro e quase que a cena na casa de Bob se repetiu, mas ele já tinha visto aquilo antes e estava preparado.

Quando Els girou o corpo para acertar um soco no rosto de Dean, ele desvia e agarra seu punho. Dean agarra os braços de Els, ela se debate tentando escapar, e apesar de Ela ser ótima no mano a mano, Dean era mais forte. Ele a puxa e a prende em seus braços. Eles estavam perto demais agora. Els está ofegante; seus olhos azuis refletiam o ódio que ela sentia naquele momento.

— Me solta, senão eu vou...

— Vai fazer o quê? Me matar? — Dean a interrompe. — Você pode até tentar, mas antes você tem que me ouvir. E eu vou fazer você me ouvir.

— Eu só vou perder tempo. Você vai me dizer para não caçar esses demônios, para não ir atrás do demônio que matou meus pais. Esquece, Dean; essa é a minha história. Você teve sua vingança; me deixe ter a minha agora.

— Não é isso, Els. Você não pode simplesmente ir atrás desses demônios. Você não tem um plano, não tem uma arma, não tem o Colt. Nunca caçou demônios antes; você não tem ideia do que eles são capazes.

— E não foi por isso que você veio comigo? Pelo Colt e pela sua experiência em caçar demônios? Deixa eu adivinhar! Dean Winchester mentiu. Agora só resta saber se foi pra me manter longe de problemas ou se foi só pra transar comigo.

— PARA DE SER TEIMOSA! — Dean grita. — Só estou tentando te proteger e colocar juízo na sua cabeça, caramba. Se fosse só para transar com você, eu não estaria aqui agora tentando impedir você de fazer essa besteira.

Ela concorda mentalmente. Eles estavam tão perto que podiam sentir o calor do corpo um do outro, como na noite passada. Uma corrente elétrica percorre o corpo de Dean, e ele intercalava o olhar entre os olhos e a boca de Ela.

Els estava tão ofegante que parecia que havia corrido uma maratona, e naquele momento, mesmo que sem querer, eles haviam baixado a guarda novamente.

Ela apenas fechou os olhos; Dean entendeu o que aquele gesto significava. Ele solta os braços da garota; uma mão vai para a cintura dela, que ele segura com firmeza, e a outra para sua nuca. Quando seus lábios estavam a míseros centímetros de distância, o celular de Dean toca alto no bolso do paletó.

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⏰ Última atualização: Nov 13 ⏰

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