𝐂. | "Coraline chora, Coraline ansia. Coraline quer o mar, mas tem medo da água"
𝗔 𝗣𝗥𝗜𝗠𝗢𝗚𝗘𝗡𝗜𝗧𝗔 de um assassino está sozinha numa comunidade que não confia nela. Coraline se vê sozinha num lugar onde ninguém parece gostar de sua presenç...
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𝗨𝗠𝗔 𝗦𝗘𝗠𝗔𝗡𝗔 𝗗𝗘𝗣𝗢𝗜𝗦 𝗃𝗎𝗇𝗁𝗈 𝖽𝖾 𝟤𝟢𝟣𝟥
Tomei passos cautelosos em meio a floresta, desviando as folhas secas do chão para não fazer barulho. Meus olhos percorriam pela a mata,, à procura de algum movimento.
Segurava firmemente a estaca improvisada com a ponta afiada apontada para o chão.
Conseguia ouvir apenas o som do vento e das folhas das árvores, quando um movimento em particular me chamou atenção. Parei e olhei o esquilo, tão distraído como se não estivesse sendo caçado por um grupo faminto.
Me mantive no mesmo lugar, encarando o animal há poucos metros de mim. Apertei a madeira da estaca em minha mão, erguendo lentamente para que o esquilo não note. Ergui alto o suficiente para lançar e alcançá-lo, acertando seu corpo inofensivo em cheio.
Demorou para eu perceber que tinha conseguido. Me aproximei lentamente da estaca cravada no chão e sorri lentamente para a minha conquista.
Me abaixei, puxando a arma com certa dificuldade e pegando o esquilo morto. Parte de mim teve pena do animal, mas a outra estava feliz por saber que o grupo teria algo para comer.
Me direcionei de volta para onde eu e Daryl nos separamos. Por sorte, o homem não estava longe. O avistei no caminho, tirando a pele de um esquilo com uma faca.
━ Daryl! ─ o chamei, uma entoação alegre em minha voz. Ele subiu o olhar para mim, então ergui o esquilo — Eu consegui, veja!
Daryl esperou eu me aproximar e pegou o meu esquilo. Analisei sua expressão, esperando que ele dissesse algo.
━ Sim, você conseguiu ─ ele afirmou, analisando o esquilo em sua mão. Logo depois, amarrou o esquilo na corda em sua mochila, onde havia mais esquilos mortos — Está ficando melhor.