1-Não pare!

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Olá galerinha, começou a maratona de postagens! Esse aqui é o primeiro capitulo e espero que vocês gostem bastante! Celeste e Theo são meus xodós rsrsrs quero partilha-los com vossas pessoas. (Ignorem a lerdeza da autora.) Enfim, meus capitulos não tem revisão porque eu não tenho tempo gente, então se vocês conhecerem um Beta me avisem! Uhuuuul! Vamos lá, vamos, vamos! Boa leitura meninas e boa noite! Fui...(corridinha)



"Sou uma céptica que crê em tudo, uma desiludida cheia de ilusões, uma  

revoltada que aceita, sorridente, todo o mal da vida, uma indiferente a transbordar de ternura." 

-Florbela Espanca. 


Não pare! 

  

As gotas geladas que caíam sobre as omoplatas e em seguida nas costas de Celeste faziam com que ela revivesse todos as horas, segundos e minutos da noite anterior. Não que a mesma estivesse assim tão perdida, mas as suas funções estavam um pouco embaralhadas, sua mente começou a trabalhar à pouco. Celeste sabia porque a dor de cabeça que a engoliu não existia há minutos atrás, talvez, as funções corporais como por exemplo: Correr, que já era algo complicado e entrar numa briga que também já não era muito bom entrassem em funcionamento daqui à algumas horas.  

Se houvesse uma palavra para descrever a morena nesse exato momento seria medo.  

  

Sim, medo. Medo de perder tudo o que tem ou tinha, medo de ser atingida pela rejeição do pai, medo dessa mudança repentina da mãe, medo dos familiares, medo do que viria a acontecer dali para frente, medo do desemprego que se oficializaria em alguns instantes e medo de si mesma. Se não conseguir sair da lama e se afundar totalmente, para sempre. Mas de uma coisa ela não tinha medo. Enzo. Ela tinha medo do quê ele poderia fazer, medo das circunstâncias, medo do ponto até onde ele poderia chegar. Celeste era uma leiga em relação à muitas coisas, amor era uma delas e ela sabia. O que existia entre o psicopata e a morena não era amor, parecia mais um jogo de interesses, rolou uma afinidade e Bomh! Eles estavam juntos. 

  

Um toque leve, mas legível soou através da porta.  

  

- Amiga, tudo bem ai dentro? 


O tom de voz da Jack sai perturbado, lento e amaciado. Como se ela quisesse informações, mas nada demais além do básico. Se sua amiga estava bem. Dentro da cabecinha alegre de Jacqueline, ela maquinava um pequeno plano para animar Celeste. Com o carnaval bem próximo ela faria de tudo para tirara-la de São Paulo e dar um pouco de calor humano, diversão e alegria. Já tinha tudo calculado. Seus pais viajariam para Holanda, sempre foram acostumados a ir em um lugar diferente nas festas anuais, esse ano não seria diferente. Aproveitada desse fato, Jacqueline arrastaria Celeste  



e mais dois amigos para casa de praia que pertencia aos seus pais em Sergipe, com um carnaval bem animado, paisagens e praias maravilhosas ela rezava para que tudo desse certo já que, ir para Aracaju também era plano da família Routh ou seja, de Celeste.  


- Sim Jack, já estou quase saindo. - Celeste grita do outro lado começando a ensaboar o corpo. 

  

Após ensaboar todo o corpo, tratou de lavar seus cabelos enxaguando para que não restassem resíduos, com esse mesmo ato já retirava todo o sabonete líquido de seu corpo. Celeste ainda estava perdida em pensamentos, logo estaria frente a frente do seu ex-chefe que sem um pingo de compaixão e consideração a demitiu por um motivo idiota que nem poderia se consolidar. Bom, era o que Celeste esperava.  

Celeste & Theo - Em chamasOnde histórias criam vida. Descubra agora