Volta Para Mim, Martin...

Você Não Está Com Ele?

Luciano avia pegado a mão do argentino e o arrastado até o carro por aplicativo. Não estava doido o suficiente para dirigir com álcool no corpo, mas tarde pediria para alguém ir buscar sua moto.
  Sua moto... Ele e o Martín... E assim teve um Deja Vu

Flash Back On

- Mas nunca! Já não basta eu ter vindo para o Brasil! Eu nunca vou andar de moto, sabe como isso é perigoso? Ríndete, brasileño! - Disse Martín abismado com o que o moreno acabará de propor.

- Relaxa aí loirinho! Não tem perigo nenhum! Você vai amar, confia no pai. Depois você vai até pedir para andar de novo.

Após declarar o moreno subiu na moto e abriu um sorriso maroto para o argentino que o olhava em choque. Achava engraçado o loiro com medo de uma simples moto.

- Sobe aí Tina... Pode agarrar no papai aqui... Não vou deixar você cair, confia em mim... - Segurou o queixo de Martín olhando nos olhos castanhos claros e sorrindo. - Você confia... Não confia?

Respirando fundo Martín subiu na moto a segurou firme no brasileiro que sorriu com a cena adorando seu loirinho ali consigo.

- Se você me derrubar eu juro que eu te mato!

Luciano não respondeu apenas deu partida na moto e saiu com ela. Pouco tempo depois lá estavam eles, o brasileiro olhando pelo retrovisor o argentino que se encontrava muito mais confiante e encarando com os olhos brilhantes a vista, sorriso e apontando para tudo que sua cabeçinha curiosa achava interessante. Luciano abriu um sorriso apaixonado... Não queria admitir mas o loiro era a melhor coisa que aconteceu em sua vida.
Pouco tempo depois Luciano apenas parou a moto em um lugar pouco movimentando de frente a praia e o beijou ali, no por do sol e Martín correspondeu o beijo com tudo que avia em si.

- Eres demasiado cursi, brasileño... - Deu uma risada desacreditado.

- Eu sei... E você é incrívelmente lindo... Eu te amo, Martín... E eu sei que você me ama também. - Sorriu convencido.

- Sí, tienes razón... Te quiero mismo...

Frash Back Off

Após essa memória Luciano se sentou horrível. Sentia falta do seu loirinho grudado nele olhando tudo a sua volta. Mas lá estava ele, de cabeça baixa e extremamente nervoso. O brasileiro não esperava ver Martín hoje, não imaginava que ele viria para o Brasil só para... Espera... Por que ele estava ali??
A língua de Luciano coçava para perguntar o que ele estava fazendo ali. Mas não iria fazer isso ali no carro, não na frente de outra pessoa. Eles iriam resolver isso só eles pois já eram adultos por mais que ambos as vezes agissem por impulso para muitas coisas.

Enquanto o moreno se perdia em seus pensamentos a cabeça de Martín também estava a mil por hora. O loiro se arrependia profundamente de ter pisado os pés no Brasil para somente ver o brasileiro e ele já ter o superado... O argentino se sentia completamente inútil e substituível, será que ele era tão horrível ao ponto de Luciano não pensar duas vezes antes de se agarrar com um outro qualquer? Poxa, ele sabia que avia errado, mas não sabia que tinha feito tanta merda ao ponto de ser humilhando dessa forma.

Os dois permaneceram em um silêncio total até a casa de Luciano. E aquele silêncio parecia até ser mortal. Quando adentraram a casa que antes parecia o lugar mais aconchegante do mundo para Martín, agora ele sentia um frio estranho ali.... Ele se sentia estranho. Era como se não pertence-se ali. Mas respirou fundo e foi se sentar no sofá preto retrátil da sala.
Ver o loiro entrar em sua casa sem ser aos beijos e agarrando-o também era estranho para Luciano, era estranho não ter o argentino olhando por tudo e vendo onde estavam os móveis novos e mexendo em suas taças... Agora estava andando em direção ao sofá com a cabeça baixa e um olhar triste. Isso matava o brasileiro, que enquanto sofria com a cena se lembrou que esquecerá de algo.

"Droga, o Gab..." - Lembrou-se.

- Martín... Eu... Só vou fazer uma ligação tá? Só um minuto... Eu esqueci algo lá...

- Eu não tô acreditando que você esqueceu seu peguete para ter uma conversa nem um pouco agradável comigo... - Rio o loiro, Martín não queria admitir mas tinha amado que Luciano havia deixando o peguete só para ir atrás de si. Sorriu orgulhoso, mas logo o sorriso sumiu pois lembrou que estava braço com o brasileiro.

- Peguete? O Gabriel não é meu peguete. Ele é meu primo... - Disse o moreno confuso com a afirmação do argentino o olhando completamente em choque.

- Você... Não tá com ele???

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Oii gente, cap rápido só pra falar que eu tô viva e que eu vou continuar a fic sim! Só estou com bloqueio criativo 🥲