Crawlin' Back To You | Tom Kaulitz

011

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― Ah... ― Suspiro frustrado desviando meu olhar de seus olhos verdes e solto seu braço, nem eu mesmo havia percebido que estava segurando. ― Bom, boa noite loira. ― Estico meu braço por cima de seu ombro sussurrando a última frase. Por extinto, aproximo meu rosto do seu sentindo ambas as respirações ofegantes, após milésimos de segundo à observando tão de perto, finalmente cumpro meu objetivo. Abro a porta do carro e fixo meu olhar a frente do volante, esperando que ela saia de meu veículo. 

A ouço pigarrear e tento manter meus olhos longe dos seus, e então ela finalmente sai dali de dentro me deixando perdido em meus próprios pensamentos. A olho de relance e a vejo entrar correndo em sua casa, saio do transe ouvindo fortes pingos de chuva bater contra os vidros do carro. 

― Merda! ― Enraivecido soco o volante, e sigo de volta para casa. 
É incrível como nada dá certo comigo. 

Após alguns minutos chego em casa, abro a porta e encontro Gustav esparramado no sofá dormindo e Georg sentado na poltrona vendo algum programa de TV com uma latinha de Coca-Cola na mão. 

― Uh, saiu para almoçar e ganhou a janta garanhão. ― Georg ri ao me ver entrar, mas logo muda sua feição ao ver minha cara fechada. 

― Não enche. ― É tudo que consigo lhe responder antes de ir diretamente para meu quarto e sentir seu olhar sobre mim o caminho inteiro. 

Abro a porta do cômodo à fechando com toda força, em seguida me jogando de barriga para baixo enquanto solto um grito frustrado que sai abafado por conta do travesseiro. 

Oque diabos está acontecendo comigo?

Desde que eu vi Amy pela primeira vez e dancei com ela na discoteca, eu venho sentindo coisas diferentes quando estou perto dela, quando vejo ela. Também tenho pensado nela constantemente nos últimos dias. 

Faz tempo que não me sinto assim. Na verdade acho que nunca me senti assim.

Sou tirado de meus devaneios por fortes batidas na porta, e só então percebo que estou na mesma posição de quando me taquei na cama.

― Tom porra, tá vivo aí dentro? ― Ouço a voz de Georg por detrás da porta. 

― Não, já morri faz tempo. ― O respondo e ele entra no quarto me fazendo sentar na cama rapidamente.

― Cara o que tá acontecendo com você. ― Ele se senta ao meu lado enquanto eu encaro um ponto fixo no chão.

― Sinceramente... Nem eu sei.   ― O encaro e ele já estava me olhando com um sorrisinho.

― Assim só para confirmar, você foi almoçar com quem mesmo? ― Ele se levanta ficando em minha frente. 

― Não há necessidade de você saber. ― Me deito novamente e ele suspira.

―  Então foi com a Amy, acertei? ― Ele para me encarando com suas mãos na cintura. ― Tom olha, eu não sei o que essa garota fez com você, mas se eu não te conhecesse diria que isso aí é amor. 

― QUE!? ― Fico de pé em sua frente e ele revira os olhos. ― Olha meu caro, eu definitivamente acho que não. 

― E você acabou de confirmar minhas hipóteses. ― Ele diz saindo do quarto.

― Georg sem chance. ― Paramos no meio do corredor e ele se vira para mim com a sobrancelha arqueada. ― Sem chance... Né?

― Se sua reação tivesse sido um pouco menos espalhafatosa, talvez eu até duvidasse das minhas conclusões. ― Ele continua indo até a pequena mesa da cozinha se sentando em uma das cadeiras. 

― E você queria que eu reagisse como? Queria que eu admitisse de bom grado? ― Ele assente enquanto me sento em sua frente. ― Não diz isso nem de brincadeira meu irmão. 

― Tá legal, eu só vou te dizer uma coisa. ― Ele para me olhando seriamente. ― Se realmente gosta dela, devia pôr isso para fora cara. Tenho certeza de que a loira é uma garota incrível, e olha que conversamos poucas vezes. ― Solto um pequeno riso ao ouvir suas palavras. ― O que eu quero dizer é, desde a primeira vez que vocês se viram, que os dois estão agindo completamente diferentes quando estão um na presença do outro. Tom, por favor se realmente gosta da Amy não a deixe escapar, ou a magoe como fez com as outras. ― Ele faz outra pausa e eu começo a pensar. ― Pelo menos desta vez segue meu conselho. 

― E o que tá rolando com a Lexy hein? ― Tento desviar os assunto e ele ri se levantando. 

― Não tenta desviar o assunto. ― Ele dá a volta na mesa me dando um leve tapa na nuca. ― Pensa no que eu te falei. ― E assim ele desaparece pelo grande corredor. 

Suspiro fundo realmente intrigado com o que acabei de ouvir. Georg pode estar certo, será que desta vez quem se apaixonou primeiro foi o famoso pegador Tom Kaulitz, ao invés de faze-la se apaixonar primeiro? 

Me levanto da cadeira afastando cada mínimo pensamento que me lembre dela ou desse assunto, e sigo até a sala me sentando no grande sofá. Observo que Gustav já havia acordado e o vejo concentrado em algo que passava na TV. 

― Onde está Bill? ― Quebro o silêncio tirando meus tênis e me acomodando melhor no estofado, esperando uma resposta do loiro. 

― Na casa da sua paixonite. ― Ele me responde segurando o riso e então eu respiro fundo me escondendo entre as almofadas do sofá. 

E lá se vai a minha tentativa de tirá-la dos pensamentos.

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e é por isso que eu sempre digo,

calada vence.
beeeeeeeeeeeejos de luz 💋