ONBEŞ!

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CHARLIE APERTAVA A MÃO DE Stella, enquanto estava sentada na banqueta, curvada para trás apoiada na melhor amiga, fazendo força para trazer seu filho ao mundo.

"Só mais um pouco, Charlie." A médica disse, na frente das pernas dela, a incentivando. "Já estou vendo a cabeça, só mais um pouco."

Charlie forçou mais uma vez, sentindo o bebê deslizar para fora de si, Charlie tinha os olhos fechados com o peito subindo e descendo aceleradamente, mas foi só ouvir o som do choro de seu filho, que ela os abriu imediatamente, se deparando com aquele serzinho tão pequeno, mas que já era dono de todo o seu ser.

A dor que Charlie sentia antes, foi substituída pela mais pura alegria, e quando o bebê é posto em seus braços, a cabecinha dele encostada em seu peito, Charlie sentiu que seu mundo estava completo.

"Então, como ele vai se chamar?" Stella perguntou por cima do ombro dela, observando o sobrinho.

"Joshua Kyle Morgan." Charlie responde encantada com seu filho, sorrindo quando ele agarra seu dedo indicador, enquanto ela contava seus pequenos dedinhos.

"Bem vindo a esse mundo louco, pequeno Joshua." Stella falou acariciando a testinha do bebê.

Enquanto as enfermeiras cuidavam de Joshua, a médica cuidou de Charlie antes de manda-la para o quarto, então trouxeram o bebê para a primeira mamada. Charlie havia acabado de fazer Joshua arrotar, quando a porta do quarto que ela estava foi aberta e por ela entrou Stella, com Philiph logo atrás.

Charlie encarou o avô surpresa, não acreditando que ele estava ali no dia mais importante de sua vida.

"Vovô..." Sua voz saiu embargada.

"Achou mesmo que eu não viria conhecer o meu bisneto?" Philiph perguntou bem humorado, enquanto se aproximava da cama da neta. "Deixe-me ver esse homenzinho." Ele pediu parando ao lado deles, com cuidado Charlie passou o bebê para os braços dele. "É, você é realmente um Morgan pequeninho." Disse ao reparar no nariz do bebê.

Joshua nasceu com bastante cabelo na cor castanha, assim como seus olhos, puxado dos pais, Gabriel tinha uma mancha de nascença nas costas em formato de uma meia lua, Joshua também tinha uma, no mesmo lugar.

Mesmo não quero, o filho se parecia muito com o pai, até a boquinha carnuda e rosada, mas isso não mudava seu amor pelo filho.

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NOS PRIMEIROS MESES DE JOSHUA, Charlie teve muitos problemas de adaptação, ela tinha que conciliar os cuidados com o filho e os estudos, ela passou muitas noites em claro, principalmente quando ele chorava e tinha cólicas, dores de ouvido e quando ele só queria colo.

Às vezes Charlie se sentia cansada, esgotada para falar a verdade, mas nada disso a desanimava. A cada seis meses Stella e Philiph iam visita-los, quanto mais Joshua crescia, mais parecido com Gabriel ele se tornava.

Aos cinco anos de idade, Joshua fez uma pergunta que Charlie não estava preparada para responder.

"Mamãe." Joshua chamou entrando na cozinha, parando ao lado das pernas de Charlie, que preparava o jantar para eles naquele momento.

"Sim, querido." Ela respondeu mexendo o risoto com camarão na panela.

"Onde está o meu pai?" A pergunta fez Charlie paralisar, uma hora ela sabia que aquela pergunta viria, mais esperava que fosse mais na frente.

Suspirando Charlie desligou o fogão, coçando as sobrancelhas antes de se ajoelhar na frente dele, ela pensou muito bem no que iria falar para Joshua sobre o pai.

BİZİM HATAMIZOnde histórias criam vida. Descubra agora