𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐_𝟎𝟑

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❀Encontros e Desencontros❀

❀Encontros e Desencontros❀

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✿ 𝐒𝐚𝐧 𝐎𝐧: ✿

Eu fiquei estático no lugar, olhando o ômega chorar — sim o ômega estava literalmente derramando litros de lágrimas ao pegar cada uma de suas rosas do chão —, sem reação ou sequer me mexer. Mas o meu estado não era pelas lágrimas e resmungos do ômega e sim pela aparência do mesmo.  Eu estava completamente hipnotizado pela beleza do ômega.

Ele estava vestido de maneira simples, com uma jardineira jeans, uma camisa de manga branca por baixo e um tênis que um dia foi branco já um tanto surrado. Não usava nenhum adorno em seus braços, nem mesmo brinco, colar ou anel. Sua pele era acobreada, seus olhos são num tom castanho quase dourado e eles eram bem expressivos, tinham os cabelos vermelhos ondulados, e suas feições bem delineadas. Era até difícil colocar todas as características distintas sobre aquele ômega em palavras.
Ele era perfeito!

Até mesmo meu lobo uivava ao ter uma visão melhor do ômega, pela beleza sem igual e única do mesmo. Eu vim sair do transe quando ouvi um carro buzinar, me fazendo lembrar que meu carro estava parado no meio da estrada, impossibilitando a passagem de outros carros em uma das pistas.

Eu rapidamente me abaixei e ajudei o ômega a pegar as rosas do chão, as colocando na cesta enfeitada que ele carregava em seus braços.

— Eu só vou encostar o meu carro aqui na esquina e já volto. — disse calmamente ao belo ômega, o ajudando a se levantar e o levando até o encostamento — Me espere aqui por alguns minutos, tudo bem? — mesmo que resmungando em meio às lágrimas, o ômega acenou com a cabeça em concordância.

Eu rapidamente voltei para o carro e comecei a dirigir vagarosamente, o virando para a direita quando acionei a seta, e o estacionado no acostamento um pouco mais a frente. Eu nem mesmo havia colocado o cinto de segurança, apenas sai novamente do veículo e acionei o alarme quando fechei a porta com um baque, voltando imediatamente para onde eu tinha deixado o ômega. Mas ao chegar no local o ômega parecia ter virado pó, já que ele não estava em nenhum lugar. 

Eu ainda cheguei a andar por aquela redondeza por alguns minutos, tentando encontrar o ômega ou qualquer sinal dele, mas nada! Não consegui nem mesmo o rastro de seu aroma único e inigualável.
De tulipas.

Fiquei o restante da noite com o ômega na cabeça, nem sequer prestei atenção no que o tal Yugyeom falava direito, o que ocasionou em mais um desastroso encontro, já que o ômega loiro jogou um copo de água em mim por algum motivo que eu sequer sabia o que era. Será que eu disse algo que o irritou? 

Eu não dei muita importância para aquilo, pois assim que o ômega saiu batendo os pés pelo assoalho da sala privada do restaurante em que estávamos, eu fui embora como se nada tivesse acontecido e fui para o meu apartamento. Foi eu colocar a minha cabeça no travesseiro para que o rosto do ômega voltasse a minha cabeça, e eu fiquei daquele jeito pelo restante do final de semana. Até mesmo o rosto do ômega eu desenhei em uma folha, tentando — e sem muita dificuldade — desenhar cada detalhe do rosto bonito do ômega.

Between Roses Onde histórias criam vida. Descubra agora