You See Me? -Irmãos kaulitz

𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 14 - "𝑃𝑎𝑙𝑎𝑣𝑟𝑎𝑠 𝑠𝑎𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑓𝑎𝑐𝑎𝑠."

► 𝘽𝙚𝙡𝙡𝙮𝙖𝙘𝙝𝙚. – 𝐵𝑖𝑙𝑙𝑖𝑒 𝑒𝑖𝑙𝑖𝑠ℎ. 🎧

► 𝙒𝙖𝙨𝙝𝙞𝙣𝙜 𝙈𝙖𝙘𝙝𝙞𝙣𝙚 𝙃𝙚𝙖𝙧𝙩. – 𝑀𝑖𝑡𝑠𝑘𝑖. 🎧

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Minha vista começava a tomar forma enquanto eu acordava. Minha cabeça estava latejando de dor e eu estava deitada em cima do peitoral de alguém.
Me levantei calmamente ainda processando o que havia acontecido, e vi que eu dormi deitada em cima do Bill.
Franzi a testa ao lembrar que eu estava bebendo ontem a noite, e que minha última lembrança foi entrar no carro dele e vir até em casa.

– Merda... – Resmunguei sentindo minha cabeça latejar cada vez mais, e ao perceber a merda que eu podia ter feito.

Me levantei com cuidado para não acordar ele, mas foi algo sem sucesso, pois senti o mesmo me agarrar pela cintura e me puxar para ficar colada a ele.

– Não vai... – Sua voz estava um pouco mais grossa pelo fato de ele ter acabado de se acordar. Não sei por quê, mas para mim aquilo era tão sedutor.

– Eu vou beber água, minha cabeça está doendo Bill. – Falei alisando seus cabelos. – Eu já volto.

Ele fez que sim com a cabeça, depositando um beijo em meu pescoço e soltando minha cintura para que eu pudesse sair.
Me levantei e saí do quarto em busca da cozinha, e senti minhas pernas doloridas em quanto eu andava.
O que eu fiz, meu Deus. No caso, o que ele fez.
Ou, o que nós fizemos. Estava na cara.
Continuei a andar, ignorando a dificuldade e pegando um copo de água na cozinha.
Apoiei meus braços no balcão e abaixei a cabeça para respirar um pouco, processar o que havia acontecido.

Até eu sentir uma presença a mais na cozinha, e quando eu me virar, ver Tom encostado no umbral da porta.

– Desculpa. Só vim buscar água. – Ele falou indo em direção a geladeira. – Estou indo. – Após pegar a garrafa, ele voltou para ir em direção a porta.

– Tom! – Gritei ao ver ele ir embora, e ele se virou para mim. – Podemos conversar?

...

Estávamos sentados na calçada de casa, observando o movimento nenhum que havia em frente.
O silêncio constrangedor tomava conta do local, me deixando sem palavras para começar, mas eu finalmente tive coragem.

– Tom. O que aconteceu ontem, eu juro que não era minha intenção. – Falei olhando para ele, enquanto ele segurava o copo d'água olhando para o chão, com as mãos esticadas sobre seus joelhos.

– Eu sei. Eu sei e, não precisa explicar mais nada. Não quero você traindo meu irmão enquanto está bêbada. – Ele falou em um tom sério, ainda sem fazer contato visual.

– Trair? Mas que merda, você acha que eu faria isso? Eu amo seu irmão. – Me revoltei.