capítulo 6

321 29 11
                                    

Capítulo 6

Essas palavras sempre ecoaram na mente de Kanghan, deixando-o com raiva, além disso, ele foi espancado por Sailom, sem falar que foi desprezado por ele dizendo que sua vida passou como uma lama.  Essas coisas colocam uma pressão em sua mente.  Kanghan agarrou o volante, não importa o quê, ele tinha que pegar tudo de volta de Sailom.  Neste momento, seu telefone tocou, acima da tela exibindo a chamada era Nava.  Foi só então que ele lembrou que tinha uma reunião com seus amigos hoje para ir para casa e jogar a noite toda, geralmente indo para sua casa ou para a casa de Nava alternadamente.

"Kanghan, onde você está?"  A voz de Nava veio do alto-falante do telefone, então a voz alta de Mac, fazendo-o franzir as sobrancelhas em desagrado.

"Você sabe onde fica a casa de Sailom?"

"Qual é o sentido de perguntar isso? Não me diga..." Nava disse agressivamente, mas Kanghan ameaçou em resposta.

"Pare de pensar besteira, agora mesmo aquele filho da puta, ela se atreveu a me bater na cara, hoje se eu não conseguir encontrá-la, com certeza não vou dormir bem."

"Você está se curando, por que isso te atingiu?"  Afinal, Nava duvidava que Sailom batesse em seu amigo sem motivo ou que seu amigo fizesse algo para merecer ser espancado.

"Você pode parar de perguntar? Pergunte ao Mac por mim, veja se ele sabe onde fica a casa de Sailom?"

Sentindo pela voz que ele estava de mau humor, ele rapidamente ligou o viva-voz, ele até provocou Mac para dizer a ele para não jogar mais, depois de um tempo, Mac encontrou o endereço residencial de Sailom com os colegas de classe.  A casa dele é alugada na favela, ele também sabe a localização exata.  Os três então se encontram e se preparam para ir até lá para vingar Kanghan.  Então, meia hora depois, Kanghan, Nava e Mac pararam em frente a um pequeno beco.  Esta é a estrada que leva ao endereço de aluguel de Sailom.  Muitas famílias foram para a cama cedo, então a área é relativamente tranquila e parece um pouco isolada.  Existem moradores de rua que usam os cantos e bordas de alguns prédios como residências.  As pilhas de garrafas de cerveja espalhadas por outros entulhos exalavam um cheiro desagradável que fazia com que os três garotos ricos tivessem que colocar as mãos no nariz ao passar.

"Este é um lugar para se viver?"

No silêncio, Nava abriu a boca para falar.  Era difícil imaginar que a família Sailom, seus colegas de classe, estaria em tal situação.  As outras casas ao longo da estrada também não pareciam muito melhores.

"Só sei que a família dele é pobre e pode entrar na nossa escola graças a uma bolsa de estudos. Mas não esperava que ele vivesse em um ambiente como este."  Mac acrescentou, olhando em volta e balançando a cabeça.

E o próprio Kanghan se acalmou um pouco quando viu essa cena.  Mas ele é inerentemente competitivo, então pensou em pelo menos socar Sailom de volta, para compensar seu comportamento em relação a ele.

Mas, sem esperar que chegassem, ouviram o barulho de muita gente.  A cena que surgiu diante de seus olhos era como um grupo de pessoas pisando em algo, ou alguém, não só isso, havia a possibilidade de ser pisado em mais de uma pessoa.

"Ei! Sailom!!"  A primeira coisa que Kanghan viu foi o corpo de Sailom enrolado no chão.  Seus instintos o fizeram correr para ajudar Sailom antes que ele pudesse pensar.  E Nava e Mac, vendo seus amigos fugindo, correram rapidamente atrás deles.

Kanghan agarrou um homem pelo ombro, quando o homem se virou, ele o socou com força.  Aproveitando o ambiente caótico, ele rapidamente agarrou Sailom pelo colarinho, puxou-o para cima e protegeu-o pelas costas daqueles que queriam agarrá-lo.  A raiva de antes parecia se dissipar com o vigor de Kanghan.  Nesse ponto, Kanghan não tinha intenção de perguntar com quem Sailom havia mexido ou o que aconteceu no final.  Embora antes disso, ele próprio também quisesse encontrar Sailom para calcular a conta.  Ele até quis socá-lo de volta duas vezes.  Mas agora, por algum motivo, ele não podia deixá-lo se machucar.

romance perigosoOnde histórias criam vida. Descubra agora