Em 4735 a.C., nascia eu, Berta Leal, neta dos reis de Ondion. No mesmo ano, nasceu Bartô Leal, filho dos prefeitos de Baobã.
Em 4635 a.C., teve o Baile Anual de Máscaras da Escola de Magia. Eu estava me divertindo assustando as pessoas, quando, de repente, uma coruja pousou no meu ombro. Quem levou o susto daquela vez, fui eu. Quando vi, aquela coruja tinha se transformado num bruxão maravilhoso! Aí, ele se virou e disse:
— Você sabe como animar uma festa como ninguém, hein.
— Ah, obrigada. Qual seu nome? — dizia eu, completamente corada de vergonha.
— Bom, meu nome é Bartolomeu Leal, mas pode me chamar de Bartô Leal, Bartô ou Corujão. E qual a sua graça? — dizia ele, com seu sorriso encantador.
— A minha graça é Berta Leal, mas pode me chamar de Berta ou Bertinha. Você... eu te conheço de algum lugar. Você é filho de quem?
— Meus pais se chamam Barbara Leal e Bernado Leal, prefeitos de Baobã. E você?
— Bom, eu sou neta de Ondelina Leal e Ludovico Leal, reis de Ondion.
Uau. Olá, Duquesa Berta Leal! — diz Bartô, pegando minha mão e dando um leve beijo.
— Ah, por favor, sem essas formalidades. Eu detesto isso. — disse eu, rindo das palhaçadas de Bartô.
— Ah, tá bom, srta. Berta. A senhorita me concede esta dança?
— Eu até concederia, mas, antes, quero que me ajude numa coisa.
— O quê?
— Continuar assustando as pessoas!
— Vamos!!! Você é tão animada, Berta. Quer saber? Por que não deixamos esses sustos pra daqui a pouco.
Bartô puxa Berta para um beijão.
— Vem comigo!!!
Berta segue Bartô até sua casa na árvore escondida.
— Uau! Que lugar incrível. Por fora parece pequena, mas por dentro é um verdadeiro palácio!
— Fui eu que construí!
— Nossa... um bruxo com apenas 100 anos, e já sabe fazer palácios escondidos. Essa é uma magia difícil, hein.
— Obrigado. Eu aprendi com o seu avô, Ludovico. Ele que me ensinou isso.
— Eu deveria ter desconfiado. O vovô é muito poderoso. Não é à toa que ele é o rei.
— É. Pois é.
— Bom, Bartô, eu tenho que ir.
— Não. Fica aqui. Dorme comigo aqui essa noite.
— Está bem. Eu só vou...
Bartô puxa Berta para outro beijo. Dessa vez, o beijo se intensificava.
— Bartô, eu preciso avisar à minha avó e o meu avô.
— Você quer ir?
— Relaxa, corujão. Eu só vou avisar eles.
— Está bem.
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A Família Leal - A Origem
FanficNesta fanfic, irei mostrar como surgiu a Família Leal, de D.P.A. É uma história real? Não. É apenas para diversão. Um beijo, e boa leitura!