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Notas iniciais:

!!neste universo temos celulares na ilha!!

Eu decidi mudar poucas coisas
nesse universo da fic, tipo, nesse universo o Cavalcante já estava na ilha, o wandebas vai chegar mais cedo, mas relaxem, não vou distorcer a história absurdamente, só algumas modificações:)

Boa leitura estrelinhas

Chegando a ilha de Tipora

†Pov: Olivier Florence†

Viajar era uma das coisas que eu mais odiava, viajar de barco era pior ainda.

Acordei com os raios de sol saindo das janelas do barco onde eu e minha família estávamos, o barco parecia não se movimentar mas eu não me importei muito com isso, Eu me sentia enjoado demais para perceber alguma coisa.

Me levantei lentamente, minha cabeça doía muito. Fui ao banheiro do quarto onde estava e lavei o rosto. Quando me olhei no espelho do banheiro eu pude jurar ver uma silhueta de uma mansão atrás de mim, mas provavelmente isso foi apenas uma das minhas alucinações matinais. Eu sempre acordava e via coisas atrás de mim, acabei me acostumando com isso.

Saí do banheiro e me deitei novamente, olhando para o teto sem pensar muito.

Até eu escutar alguém bater na porta.

- uhhh.... quem está aí?- perguntei com uma voz baixa, afinal eu ainda estava com muito sono.

- opa! Só vim aqui pedir ajuda meu caro, algo emperrou o motor ali e eu preciso da sua ajuda aqui, eu tinha chamado sua irmã pra vir me ajudar, mas ela conseguiu se enrolar numas cordas aqui do barco....- ótimo, Amelie nem chegou na ilha e já se meteu em problemas, e como sempre eu que vou ter que resolver tudo...que merda..

- hm...ok, vou ir te ajudar, mais algo?- suspiro quando ele diz que não e me dirijo a parte de cima do barco, vendo minha irmã jogada no chão, toda amarrada nas cordas, enquanto resmungava coisas como "eu juro que quando eu ver aquele pobre eu enfio essa corda no meio do cu del-" antes dela terminar a frase, eu a interrompi.

- Amelie....como raios você se enrolou nessas cordas????- digo com uma expressão de decepção e vou andando até ela, mas ela começa a gritar.

- NÃO ME ENCOSTA SE NÃO EU TE CANCELO SEU POBRE- é, essa é Amelie Florence, ela não sabe se controlar, gosta de cancelar todos, fica forçando aquele sotaque francês idiota e qualquer coisa que alguém faz ela quer opinar. Ela continua se debatendo e quando eu tento pegar a corda e ela tenta morder minha mão.

- tá, se vira aí então, não te ajudo mais- digo provocando Amelie, que me olha irritada.

- EU NÃO PRECISAVA DA SUA AJUDA MESMO - Amelie começou a morder a corda, falhando miseravelmente na tentativa e finalmente cedendo a ajuda que eu ofereci. Após solta-la da corda ela me olha de cima a baixo com desdém, como se lesse meus pecados e visse minha vida a partir do meu corpo, e se vira para o mar.
- eu teria conseguido sozinha - disse ela, mas dessa vez não havia o tom provocativo, algo estava errado, mas não quis opinar sobre e só fui ajudar o senhor Adrian a tirar o que estava emperrando o motor.

- hm.... estranho..Oli vem ver isso aqui - disse Amelie, trazendo consigo a coisa que havia ficado emperrada no motor.

O objeto parecia ser feito de metal, um metal MUITO enferrujado por sinal. Uma parte que me chamou atenção foram os desenhos que estavam encravados no pedaço amarronzado de metal.

ⅈ𝖓 𝘵һ𝖊 d𝖊𝚙𝘵һ𝓼 օ𝚏 𝘵һᴇ ⅈɭɑ𝖓ᴅ - ᴍɪʟᴏᴠɪᴇʀOnde histórias criam vida. Descubra agora