Capítulo 6

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— Eu estive pensando, — Regulus se esquivou, recostando-se em sua cadeira.

Hermione ergueu os olhos de seu trabalho separando as camadas da assinatura mágica na corrente de sangue de Sirius, encontrando seu olhar.

— Fascinante. — Em seus olhos revirados, ela riu. — A respeito?

Ele desviou o olhar, revirando o pescoço.

— Oferta de Potter. Para visitar a velha casa da cidade.

— Oh. — Suavizando, Hermione largou sua varinha. — Vou falar com ele. Você gostaria que eu fosse ou prefere ir sozinho? Normalmente vejo Harry às sextas-feiras.

— Sexta-feira é bom. — Ele estalou a língua várias vezes antes de se inclinar para frente; ele geralmente não era tão inquieto. — Eu acho que você deveria vir, se você quiser, quero dizer. Posso precisar de um pouco da sua coragem Grifinória emprestada.

Ela sorriu, tocada por ele a querer com ele quando enfrentasse os fantasmas de seu passado.

— Eu ficaria feliz. Aqui, dê uma olhada nisso.

Com um aceno de sua varinha, as camadas da assinatura mágica se ergueram, estendendo-se da corda como uma estratificação de magia; tinha sido surpreendente aprender sobre a profundidade da magia dentro de um fio simples. Ela deslizou sua varinha por baixo da própria corrente, levantando o filamento brilhante até o nível dos olhos, e todas as camadas sacudiram com o movimento.

— Este aqui, — Regulus ofereceu, mirando com sua própria varinha. — Parece diferente, de alguma forma.

— Parece... corrompido, — ela meditou, observando enquanto as camadas mudavam e se fundiam antes de se achatarem novamente. Cada um brilhava à sua maneira, exceto um, que era escuro e puído, como se tivesse sido danificado ou contaminado de alguma forma. Erguendo o olhar, ela chamou, — Indescritível Sullivan?

Seu supervisor se aproximou, colocando um par de molduras de leitura em seu rosto e cruzou os braços quando ele se aproximou, avaliando rapidamente a estratificação das assinaturas.

Isso é um problema, — anunciou ele, agachando-se para olhar mais de perto. Com sua própria varinha, ele afastou as camadas de cada lado dela, aumentando a camada danificada. Todos eles simplesmente olharam para ele por um momento, e o cérebro de Hermione zumbiu com as possibilidades. — Há uma chance de que isso seja o que está nos impedindo de ativar a corda.

— Como podemos consertar isso? — Regulus perguntou, uma ruga na testa. — Algo me diz que um simples Reparo não vai consertar uma assinatura mágica danificada.

Sullivan deu uma risada irônica.

— Vamos pensar nisso como um pedaço de corda, se uma das fibras estiver enfraquecida, pode comprometer a coisa toda e a corda pode quebrar. Agora imagine um certo espírito segurando a outra extremidade da corda, adicionando pressão do outro lado.

O sangue drenou do rosto de Regulus e ele engoliu em seco.

— Precisamos nos apressar.

— Precisamos reforçar isso, — Hermione respirou, o olhar fixo nos fios. — Podemos ligar a camada fraca às fortes em cada lado dela? Se estivermos lidando com o equivalente a uma fibra desgastada, eu hesitaria em puxar com muita força. Mas se pudermos remover a tensão da briga, o resto pode ser forte o suficiente para resistir.

— A questão é, — respondeu Sullivan, — se os fios saudáveis ​​darão força ao contaminado ou se o contágio corromperá o resto. Esse, Granger, é o desafio aqui.

Beyong and Again - TraduçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora