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CHEGO EM CASA ainda morrendo de medo do que poderia ser que tenha acontecido

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CHEGO EM CASA ainda morrendo de medo do que poderia ser que tenha acontecido. e se tivesse acontecido alguma coisa com alguém? E se minha mãe não estivesse bem?

- Mãe? - Digo indo até a sala e logo vejo ela sentada no sofá mexendo em seu notebook com uma expressão séria.

- Que bom que chegou, preciso falar com você - Ela diz e logo me sento ao seu lado escutando atentamente.

- Pode falar. - Vejo a retirar seus óculos e me olhar atentamente antes de dizer:

- Bom hoje eu estava olhando o meu Instagram e eu recebi uma mensagem, um convite para ser mais específica. um convite para você do seu irmão - Ela diz e logo eu arregalo levemente os olhos em choque.

Bom, eu e meu irmão sempre tivemos uma relação boa enquanto ele morava comigo e com minha mãe, mas depois que ele se formou na faculdade e se mudou de volta para Atlanta, ele meio que se afastou, ele não vinha nos visitar por conta da distância, a gente ainda conversou por uns três ou quatro meses depois que ele foi embora mas depois a gente foi perdendo os assuntos e com o tempo ele parou de ligar.

- Eu vou te mostrar o convite - Ela diz e logo vira o seu notebook em minha direção me mostrando um direct escrito:

"Olá mamãe, como vai? Eu sei que faz tempo que não falo com a senhora, mas eu estava planejando algumas coisas esses últimos tempos, e eu sinceramente adoraria ajuda, e não pude pensar em outra pessoa a não ser Lia, então eu ficaria muito grato se você pudesse conversar com ela sobre essas assunto, e dizer que eu adoraria que ela trabalhasse comigo como minha assistente. Preciso dela o quanto antes possível, então pensem no assunto, espero respostas tchauzinho!"

Oque que era aquilo? "Olá mamãe"? "Preciso dela o quanto antes"? "Tchauzinho"?! Quem era essa pessoa? Bom meu irmão não era, não o'que eu me lembrava..

Me mexi inquieta no sofá, com aquela sensação esquisita no peito, eu estava realmente curiosa pra saber o porquê que ele precisava tanto da minha ajuda, mas como ele acha que pode sumir e aparecer do nada assim? E sem nem contar com o que precisa da minha ajuda.

- Então? - sou tirada do meu pequeno transe quando minha mãe diz me olhando.

- Então oque?

- Oque vai fazer? - Pergunta.

- Eu não sei. aceitar talvez? - Digo mechendo em minhas mãos pensando que talvez seja o certo a se fazer.

- Eu acho uma boa ideia - Ela diz e eu levanto uma sombrancelha.

- Você se dava melhor lá, foi oque eu quis dizer. Vamos falar sério Malia, você não se dá muito bem com o pessoal daqui - Ela diz me olhando com aquela cara.

- Que mentira! eu me dou muito bem aqui. - Digo na defensiva cruzando os braços.

- Ah é? você sempre está sozinha, na escola você não fala com ninguém, a única pessoa que você fala é a Abby e olhe lá, os professores também não vão muito com a sua cara, você não vai a festas não faz nada que qualquer adolescente irritante da sua idade faria, mas você se dá super bem aqui né? - olho seria para ela que me olhava com aquele olhar de "eu tô certa" mas não era um olhar normal era um olhar que só Cecília Taylor Grant conseguiria fazer, era um olhar de "eu sempre tô certa"  e eu odiava ele.

- Nossa não precisa humilhar, Dona Célia - digo fingindo estar ofendida. 

- Dona é o seu- Ela mesma se interrompe

- Olha a boca, Dona Célia - Digo antes de levantar o mais rápido possível e ir em direção ao meu quarto antes que eu pudesse ver uma das suas pantufas de pelinhos branca vindo em minha direção

Só de pensar que eu teria que me mudar para um estado diferente, morar em uma nova casa, estudar em outro colégio, ter que falar com outras pessoas, já me dava ânsia, mas poderia ser divertido...né?

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- 𝑁𝑂𝑇𝐴𝑆: capítulo curtinho mas só porque estava com saudade de postar, espero que estejam gostando!

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𝗧𝗛𝗘 𝗣𝗜𝗖𝗧𝗨𝗥𝗘' 𝖩𝖺𝗏𝗈𝗇 𝖶𝖺𝗅𝗍𝗈𝗇Onde histórias criam vida. Descubra agora