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Ruic:

Observo o teto, refletindo no que fazer;

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Observo o teto, refletindo no que fazer;

Se acham que isso vai ficar barato, estão muito enganados!

Suspiro.

Como eu sinto sua falta Selena! Te odeio por isso. Odeio a porra do deu namorado! Quero matar aquele filho da puta!

Não acredito que ele fez um filho em você! Um filho porra!

Dou um murro na parede.

Meu pai está pagando um bom advogado e eu pretendo sair logo daqui, mas está complicado, o advogado daquela puta está fodendo com tudo!

Esse delegado de merda também dificulta as coisas.

O imbecil do filho dele veio aqui e ajudou a me torturar, filho de uma....

Argh!

Me pagam!

Como ela pode me substituir tão rápido?

Como me arrependo de tê-la traído.

Eu queria ficar com ela, íamos nos casar, já estava tudo planejado, nossa casa, tudo...

Quando penso nisso...

Quando penso naquele imbecil com suas mãos nela...

Irei mata-lo! Quero ver ele agonizando, quero que ele morra e ela chore, sofra, sinta a mesma dor que eu sinto, por perder alguém. Ela merece, aquela vadia desgraçada!

Se eu não posso tê-la, ninguém terá!

Ninguém!

Aquele filhinho de papai imbecil!Como eu odeio!

Esmurro a parede novamente, machucando minhas mãos, imaginando que aquela maldita parede era ele, era ele a quem eu queria machucar, queria faze-lo implorar por perdão, por tomar o que é meu!

Ele estava tão irado em ve-la coberta de sangue que quase me matou, eu nem consegui me defender, maldito! Aquele merdinha! Quem aquele filho de uma puta desgraçado pensa que é? Ele não passa de um nada!

Quando eu vi ela sangrando pela vagina, fiquei assustado, eu só queria dar um susto nela, mas a maldita estava grávida... Pela quantidade que sangrou, não existe mais bebê nenhum, como ela pôde... Como pôde deitar com outro, como pôde?!

Eles devem me odiar muito, devem me querer morto, eles fizeram com tudo, aquele merda fudeu com tudo. Como nos acharam? Como porra?!

Dou um sorriso melancólico.

Eu te odeio Selena, odeio esse maldito com quem você fica fodendo enquanto eu fico amargurado por não ter mais você, você era tão doce, tão boa pra mim...

Maldita!

Esmurro ainda mais a parede.

Ouço um barulho e vejo o maldito delegado me observando com um olhar sombrio.

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