High School 1
💥
A escola deveria ser um ambiente tranquilo de aprendizado, mas Lisa Steeles considerava um inferno de lugar. Desde muito nova ela sofria perseguição, tudo por causa de um garoto que se achava o dono de tudo;
Matheus Campebel ou pa...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Recordo-me de um dia ensolarado no parquinho da escola, quando éramos apenas crianças, descobrindo o mundo com olhos cheios de inocência. Aquele cenário repleto de risos e brinquedos coloridos, foi onde eu e o Matheus, que chamávamos carinhosamente de "Pitoco", fizemos uma promessa que acreditávamos ser eterna.
Eu era conhecida como "Dente de Leão", um apelido que ganhei devido aos meus cabelos castanhos, que parecia voar como as sementes dessa flor quando o vento soprava.
Matheus, com sua energia contagiante, era o "Pitoco", um apelido que expressava perfeitamente sua personalidade vibrante.
Lembro-me de estar balançando suavemente no balanço, sentindo o vento acariciar meu rosto enquanto observava o céu azul. Matheus pulava e corria pelo parquinho, sempre cheio de energia, como se estivesse desafiando o mundo a acompanhá-lo.
— Ei, Dente de Leão! Olha só o quanto eu consigo pular! — Matheus gritou, pulando com entusiasmo do banco de madeira.
Soltei uma risada, sentindo a animação dele.
— Isso foi incrível, Pitoco! Você é demais!
Brincamos, exploramos e rimos durante todo o dia, sem nos preocuparmos com nada além do momento presente. E então, quando a tarde se aproximava do fim, sentamo-nos na grama, cansados e cheios de alegria.
— Prometa, Dente de Leão, que seremos amigos para sempre! — Matheus olhou para mim com um brilho nos olhos.
Sorri e segurei a mão dele com ternura.
— Prometo, Pitoco. Amigos para sempre!
E assim, naquele dia, selamos uma promessa que parecia capaz de resistir ao tempo e aos obstáculos que a vida poderia nos trazer.
Mas os anos se passaram, e o tempo não é tão gentil com as promessas de criança.
Nossos caminhos se afastaram, as prioridades mudaram e as circunstâncias nos afastaram para os lados opostos.
Hoje, no presente, somos praticamente estranhos um ao outro, apesar de um dia termos sido amigos inseparáveis. Agora nos seguimos por nossos nomes, Lisa e Matheus, mas o ressentimento e o desconhecimento substituíram a conexão que um dia compartilhamos.
As lembranças daquele dia no parquinho ainda ecoam, como um eco distante do que costumávamos ser. Enquanto enfrentamos as consequências de nossas ações e escolhas, o mistério do que aconteceu com a nossa amizade paira no ar.
A promessa feita naquela tarde fica em minha mente como um testemunho do nosso vínculo outrora inquebrável. As memórias da nossa infância permanecerão, lembrando-nos do que costumávamos ser um para o outro...
