CAPÍTULO 4

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Nossa, eu tô adorando essa forma de postar  kakakak

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FRED HECHINGER

A aula sem minha melhor amiga por perto era como estar em um pesadelo. Além de não falar com ninguém por não ter amigos além dela, não acho que devo confiar em alguém para ter algum tipo de diálogo. Não que Harry tenha me traumatizado. Bom, talvez um pouco. Passei toda a aula de química rabiscando em meu caderno, coisa que costumava fazer para escapar de um momento de tédio. As iniciais de S/n com a minha estavam escritas com letras maisculas e caneta preta na lateral da capa do caderno como uma tradição, pois desde que viramos melhores amigos, nossas iniciais sempre estavam juntas na capa de meus cadernos. Ela é como minha irmã mais nova e eu realmente tenho um amor fraternal gigante por ela, como se ela fosse minha alma gêmea em amizade.

Quando finalmente estávamos juntos, S/n sentou na cadeira ao lado da minha. Ela me olhou e revirou os olhos, sua forma de dizer que sentiu saudades. Eu dei risada, feliz por tê-la por perto.

A professora ruiva que mal conhecíamos adentrou a sala atraindo todos os olhares para si, menos o da garota sentada ao meu lado, pois estava concentrada em um desenho que ela fazia. Não consegui ver sobre o que era.

A professora Sink usava calça alfaiataria preta, da mesma cor de seus saltos. A camisa social branca estava quase totalmente fechada, apenas um ou dois botões abertos, mas não pude ver de longe. Seus cabelos estavam presos, um pouco bagunçados do jeito certo, pois foi um toque que a deixou ainda mais linda.

-- bom dia, pessoal! -- ela disse, com sua voz suave e um sorriso no rosto.

-- bom dia, professora! -- respondemos, com excessão de S/n que esnobava totalmente a presença da professora na sala de aula.

Vejo os olhos azuis claros da professora rapidamente encontrarem S/n, mas ela os desvia e senta na cadeira atrás de sua mesa. A professora inicia aula e S/n ainda estava concentrada em seu desenho.

Para falar a verdade, S/n era uma boa desenhista. Seus desenhos eram únicos, além de criativos e até mesmo realistas. A garota possuía uma imaginação fértil e gostava de desenhar mundos diferentes do que vivemos, com fadas, sereias e até mesmo onde os dinossauros não foram extintos. "Isso é o multiverso." Era o que ela costumava dizer e eu, como um bom melhor amigo, sempre a estimulei a continuar. S/n quer ser artistas, fazer quadros que possam ser expostos em galerias famosas e possam ser vistos e apreciados por diferentes olhos. Ela não se importava com a fama, apenas gostaria de mostrar ao mundo uma forma diferente de ver tudo. Eram pensamentos em forma de desenho.

-- senhorita Kepner? -- chama a professora. Balanço a cabeça rapidamente, saindo de meus próprios pensamentos e distrações.

A professora estava de pé ao lado da mesa de S/n, olhando diretamente para ela enquanto todos da sala observava as duas. S/n finalmente desviou os olhos do caderno e olhou para a professora.

-- sim? --

-- pode nos falar um pouco sobre a guerra fria? -- ela cruzou os braços um pouco abaixo dos seios.

-- ah, professora, todo mundo sabe que foram duas superpotências que não realmente tretaram. -- a turma ao nosso redor riu quando a garota voltou a desenhar. A professora olhou em volta, sorrindo e elevando uma sobrancelha.

-- não foi uma resposta plausível. -- ela disse, voltando a olhar para minha melhor amiga. S/n se manteve em silêncio, desenhando e demonstrando indiferença a presença da professora ao seu lado -- o que está desenhando? --

A professora perguntou, agora parecendo curiosa sobre o desenho que S/n estava tão concentrada para não prestar atenção nela.

-- não é nada, professora. -- falou, tentando fechar o caderno, mas a professora colocou a mão sobre ele.

-- vamos, se está tão concentrada nele para não ouvir o que estou falando, então ele deve estar realmente muito bom. Me deixe ver! --

S/n me olhou, parecendo pedir ajuda. Não havia muito o que fazer, pois ela estava diante da autoridade daquela sala. Apenas dei de ombros. Ela suspirou e lentamente abriu o caderno, o soltando sobre a mesa. A professora o pegou, tomando cuidado para a privacidade de S/n não ser exposta para os outros alunos, então manteve o caderno em uma posição em que apenas ela pudesse ver. O sorriso de seus lábios some totalmente, dando lugar a uma expressão surpresa e depois de horror. Suas sobrancelhas franzem e seus olhos encaram S/n, que olhava para suas próprias mãos. Pela expressão da professora e pela forma que S/n parecia constrangida, o desenho era algo comprometedor.

A professora devolveu o caderno para S/n após fecha-lo. Ela ficou mais alguns segundos parada, assimilando o que viu e, então, deu as costas e voltou para o seu lugar.

-- vamos continuar...--

Olho confuso para S/n, que tinha a cabeça abaixada.

-- psiu! -- chamei. Ela me olha -- o que você desenhou? --

Ela olhou rapidamente para a professora e voltou a me olhar, pegando o caderno e me entregando. Eu o abro, passando as páginas rabiscadas pelos desenhos que ela havia feito até chegar no último.

Minha curiosidade será o motivo da minha insanidade em algum momento. Meu coração bate tão rápido quando o meu respirar acelera. Meus olhos se arregalam levemente assim como minha boca se abre.

Na folha de caderno, desenhado a lápis, haviam duas pessoas. Uma garota e um garoto. A garota parecia com ela, mas o garoto já não tinha nada a ver comigo. Seus rostos estavam apagados. Na mão da garota, uma faca onde um liquido pingava dela até cair no chão. O garoto, deitado ao chão, estava aberto ao meio, com todos os seus órgão de fora enquanto uma mancha grande cobria o chão em que ele estava e ao seu redor, uma pilha de corpos sem vida, totalmente carbonizados enquanto as chamas ainda estavam altas. Já nos pulsos da garota, grandes cortes visíveis, permitindo que ela sangrasse até a morte. No cenário atrás deles, um caos completo, onde explosões e chamas acabavam com tudo que havia pela frente e em letras rabiscadas fortemente, estavam as seguintes palavras:

"você consegue ouvir eles rindo agora?"

Fecho o caderno, respirando rápido com uma expressão de assustado. Ao olhar para a professora, ela continuava sua aula, porém algo em como ela estava desde o momento e em que chegou até o momento em que viu o desenho havia mudado. Olhei para S/n, porém não fui retribuído. A garota havia escondido o rosto em seus próprios braços sobre a mesa agora.

Oii boa noite

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Oii boa noite

CAPÍTULO NÃO REVISADO!

LUCKY COIN(SADIE SINK)Onde histórias criam vida. Descubra agora