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Narrador...

O momento na biblioteca durou poucos minutos, logo as duas saíram de para fazer outras coisas.

Betty decidiu que não iria ao colégio para as aulas da tarde, a garota ficava insana quando se tratava de momentos com Madelaine Petsch, sentia que faria muito mais do que apenas faltar ao colégio.

O dia na casa de Madelaine foi divertido entre as duas, nadaram um pouco, almoçaram juntas, assistiram dois filmes e estudaram.

Nada além disso aconteceu, mesmo após o momento tenso e intenso no quarto de Madelaine, e apesar de Betty querer muito tal coisa, se controlou bastante.

Mas não poderiam negar o clima intenso que existia entre as duas, nunca iriam poder negar os desejos que sentiam, que queriam, era impossível negar o desejo carnaval, o que o corpo gritava para ter por mais que fosse um momento de prazer.

...

No quarto de Madelaine a porta estava fechada, assim como a vidraça para que o ar condicionado pudesse deixar o clima agradável.

O momento de estudo entre as duas era levado a sério, tinham aquilo em comum.

— Após assistir dois filmes de terror o indicado seria estudar química? - A loira soltou um riso leve

Madelaine estava sentada e encostada na cabeceira da cama olhava algo no MacBook quando soltou uma risada ao ouvir aquilo, de fato era algo bem aleatório.

— Você está me passando o que eu estou perdendo, então, é bom!

A ruiva respondeu com um sorriso e encarou a loira que apertou os olhos na direção dela.

— Você é o orgulho do colégio! - Betty desdenhou

— Ah, não! - A ruiva negou com a cabeça - Eu sou o orgulho do treinador agora, os professores se decepcionaram quando eu entrei pro time!

— O que será que seria melhor? - Betty tocou o queixo - Tirar dez em química ou levar os troféus para o colégio?

As duas caíram na risada e por um momento pensaram como era bom está na companhia uma da outra.

— Quer comer algo?

Seus olhares se conectaram após as risadas soltas que deram segundos antes.

Eu quero...

Betty umideceu os lábios, os deixando bem molhados, Madelaine observou o ato e apertou a caneta entre seus dedos.

Sempre existia uma tensão entre as duas, e não importava o lugar e o momento que estavam, era inexplicável aquela sensação de que algo surreal ou não poderia acontecer.

Seus corpos se aproximaram aos poucos como se fosse imãs, logo seus rostos também já estavam bem próximos, era possível sentir o doce hálito que saía de suas bocas.

Não quero que você se arrependa de nada, não quero te machucar...

Madelaine sussurrou, tocando a pele macia do rosto de Betty, fazendo-à suspirar em completo êxtase.

Eu vou me arrepender se a gente não fizer isso!

Inevitável era não acontecer aquele beijo, seus lábios se tocaram com calma, delicadeza, não tinha voracidade, não existia pressa e aos poucos foi se transformando em um beijo cheio de vontades e desejos, era como matar o que estava matando-às.

A GAROTA POPULAR - CHERONICAOnde histórias criam vida. Descubra agora