beijos a luz da Lua

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Emy's pov:

Já está quase na hora do jantar com a Tay. Fiz tudo que tinha que fazer hoje, gravei várias cenas, arrumei a casa. Eu até tenho uma empregada, a Lúcia, mas hoje eu dei uma folga pra ela, queria um tempo sozinha em casa pra poder arrumar tudo e distrair a minha mente. Eu estou super nervosa por esse jantar, não sei por quê, já estou pronta, só estou terminando de arrumar a minha bolsa com coisas necessárias. Arrumei o que ainda faltava na minha bolsa e fui buscar a Taylor, faltava uns 15 minutos pras 20:00, que seria o horário que combinamos, mas era um pouco longe, então daria certinho. As flores que comprei pra ela são lindas, tem flores de todos as cores, é um buquê bem colorido, ela disse que eu não precisava recompensar com essas coisas, apenas com beijos, mas mesmo assim, eu posso recompensá-la com as duas coisas.

Entrei no carro e parti para o hotel que ela estava hospedada, chegando lá ela já estava no térreo, com alguns seguranças. Quando viu meu carro parando de frente pra ela, pediu que seus seguranças fossem em outro carro atrás de nós. Ela estava linda, muito linda, meu coração errou umas batidas.

- Oi emys, está uma noite linda, né?

- Oi Tay, está mesmo, mas com certeza você está mais.

- Não acredito, eu ia fazer essa pra você. - ela fala fazendo beicinho.

- Já devia esperar que eu fosse saber essa, Tay, recebo essa mini cantada desde que começei a namorar. - falei rindo dela, ela tava uma fofa.

- Ok, eu devia saber, mas mesmo assim, eu queria tentar pelo menos. - ela fala me olhando com os olhos brilhando.

- Tudo bem, existem outras milhões de cantadas que são ótimas para fazer pra alguém a noite. - falei pegando na mão dela. - eu comprei uma coisa pra você, sei que disse que beijos já eram o suficiente, mas são só umas florzinhas. - falei olhando pra ela com um sorriso, pegando o buquê no banco de trás, soltando nossas mãos.

- Espere muitas outras cantadas ainda hoje, e obrigada pelas flores, Emy, eu amei, são muito bonitas, igual você - ela diz com um sorrisinho bobo. - consegui, uma já foi.

- Não precisa agradecer, só se for com um beijo. - dei um sorriso fraco pra ela, que largou as flores no colo e segurou meu rosto com as mãos e me beijou, depois do beijo eu dei um sorrisinho bobinho, toda apaixonadinha.

- Agradecida. - falou me dando um selinho e depois pegando suas flores e as colocando no banco de trás novamente, agora se sentando direito e colocando o cinto.

- Vamos? meus seguranças devem estar se perguntando da demora, espero que eles não pensem nada de errado. - ela fala olhando no retrovisor do carro.

- Vamos, mas eles não devem estar pensando nada, nem demoramos muito. - falo dando partida no carro.

Chegamos no restaurante, escolhemos uma mesa mais afastada e pedimos o cardápio para o garçom. Pedimos pratos parecidos, ela gostou bastante, disse que viria mais vezes, com certeza. Eu gostei do meu também, era ótimo. Emilly me recomendou esse restaurante, vou voltar aqui quando puder. Eu paguei a conta e depois fomos embora.

- O que achou?

- Foi ótimo emys, muito bom, vou voltar quando puder, antes de volta pra casa vou tentar passar aqui pra almoçar, quem sabe você não vem comigo? - ela diz me olhando com uma carinha felizinha.

- Que bom que gostou, talvez possamos vir sim, sempre que você quiser, Tay.

- Obrigada...então, você lembra que te pedi pra ir lá no hotel né?

- Lembro, espero que você não queira nada sexual comigo.

- Não, não é nada sexual, só quero passar um tempo com você, quero discutir sobre nós, o que somos? o que vamos ser? sabe?

- Sei, tudo bem, vamos indo, mas, tipo, você acha que vai querer mesmo algo a mais comigo, Taylor?

- Por que eu não iria querer? sei que estamos nos conhecendo, mas pelo menos vamos tentar, eu acho que estou gostando de você mais do que eu gostaria, então quero tentar.

- Nossa, sou tão ruim assim?

- Não, boba, não é disso que estou falando, é que, acho que eu não estou totalmente preparada pra um relacionamento agora, mas se você quiser tentar, eu vou me esforçar ao máximo.

- Eu entendi, tudo bem, vamos tentar fazer dar certo... podemos olhar um filme lá no hotel? pode ser qualquer um.

- Podemos, claro.

Voltamos pro hotel e eu deixei meu carro no estacionamento, desci do carro e eu me impresionei, o hotel era super bonito por dentro, mas quando chegamos já estava cheio de paparazzis e fãs da loirinha no lado de fora. Ela parou e deu alguns autógrafos, ninguém me pediu autógrafo, achei ridículo, eu que moro aqui, eu com certeza já passei na TV da casa de alguma dessas pessoas que estavam lá pedindo autógrafo pra ela, fiquei completamente indignada, mas tudo bem, vou fingir que não aconteceu. Ela parou de dar autógrafos e veio pegar na minha mão para entrarmos no hotel, realmente boiei quando ela pegou na minha mão ali na frente de todo mundo, agora já iam começar com os boatos idiotas, mesmo se fossem verdade ou não, fofocas sobre famoso na internet voa como um super herói até as pessoas ruins que querem seu mal.

Pegamos o elevador e subimos até o quarto dela, que era muito lindo, bem grande e tinha uma varanda linda. Eu tenho medo de altura, então já fiquei com um pouco de medo em ir naquela sacada, mas a vista parecia linda.

- O que achou do meu quarto? - ela fala dando uma voltinha pelo quarto e vindo em minha direção.

- é lindo, grande, e tem a sua cara, e a vista da varada parece incrível. - falei olhando na imensidão azul dos olhos dela.

- Que bom, quer ir ali na varanda ver a vista? é maravilhosa. - ela pergunta pegando na minha mão e se virando de costas pra mim andando até varanda, me levando junto.

- Ah, não, eu tenho medo de altura, sabe, não é tanto medo assim, mas igual, estou bem aqui, Tay. - falei dando uma leve puchada nela pra que ela ficasse de frente pra mim novamente.

- Aahhh, Emys, é tão bonita a vista, você vai adorar, eu vou estar ali com você, não precisa ter medo. - ela fala apertando minha mão, fazendo uma carinha de cachorrinho. - Por favor, Emys. - ela faz um beicinho e eu não aguento, cedi.

- Ta bom, mas não faz gracinha, se não te empurro dali mesmo. - ela me puxa dando uma risadinha.

- Sei, sei, você não teria coragem, gosta muito de mim. - ela fala parando comigo já na varanda, me olhando e sorrindo.

- Tem razão, não teria, mas mesmo assim, sem gracinha, Swift.

- Tudo bem, sem gracinha, já entendi. - ela chega mais perto de mim, segura meu rosto e me beija, a lua estava presenciando isso, mas apenas ela.

- Beijo não é nenhuma gracinha né? - ela pergunta separando o beijo.

- Não, beijo pode, mas não abusa. - ela ri fraco e me beija de novo. Estava tudo ótimo, não estava frio nem calor, nossos lábios se encaixavam como peças de quebra cabeça e nós estávamos em uma bolha que nada nos atingia agora, beijos a luz da Lua são os melhores.

Continuamos nos beijos por uns minutos, com tempos para recuperar o fôlego e dar uns sorrisinhos bobos. Depois voltamos para dentro e sentamos na cama, que era super macia, ela com certeza dormia como uma pedra nesse colchão. A cada pouco ela soltava uma cantada pra mim, algumas eu sabia, mas fingia que não, só pra ver ela se divertir. Conversamos bastante sobre nós, sobre o que isso poderia se tornar e o que poderia dar errado, como duas adultas, decidimos continuar com aquilo, por enquanto era um "lance", apenas beijos a luz da Lua.

tay and meOnde histórias criam vida. Descubra agora