lua

28 4 14
                                    

 
    É quando a lua surge no meio do céu que, as cortinas caiem.

   Deixando tudo a vista, aos telespectadores.

   Corro para sair do palco indo para o camarim, me sento na cadeira olhando o espelho.

   Será o fim da peça? És a questão.

   Deitada na cama chorando por, mais um dia de representação digna de um Oscar.

   É sob a lua que eu deixo a representação. Sendo apenas eu.

  Onde tudo dentro de mim respira pela liberdade.

Onde o meu eu se revela, em simples dor.

   Eu posso esconder para os telespectadores, mas não para mim.

   Eu sou um espelho quebrado e caído no chão a mil pedaços.

  Mas para os telespectadores eu sou um espelho completo pendurado na parede.

   A arte é o meu refúgio!
 

  

Minha Depressão  Onde histórias criam vida. Descubra agora