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Capítulo sete: She's like the sunrise I hope I'll see

OBS: meu capítulo favorito!!!

OBS (2): smut!! 

CAPÍTULO SETE: SHE'S LIKE THE SUNRISE I HOPE I'LL SEE

O sol nasceu através do céu parisiense como uma flor de ouro desabrochando. Seus raios filtraram por entre a persiana e descansaram gentilmente com um fraco brilho sobre o carpete branco. Aos poucos, o quarto aqueceu-se com o amanhecer, e Gabrielle despertou.

Era a manhã em que ela tomaria café da manhã com Taylor. Só esse mero pensamento a fez acordar por completo, mas ela ainda permaneceu alguns minutos na cama; recordava-se da última conversa que teve com Taylor, seus sonhos e contemplava aquela peculiar sensação no seu estômago. Gabrielle não entendia muito sobre "ficar" casualmente com as pessoas e muito menos quais eram as regras, os limites... Ela estava tentando não pensar sobre isso, Gabrielle queria apenas se divertir.

Mas deveria mesmo se sentir assim por um café da manhã, com formigamento na barriga e um sorriso no rosto? Gabrielle não tinha certeza. Ela se levantou finalmente, vestiu um cardigã bege com o desenho de um cogumelo, colocou um laço vermelho no cabelo, ajeitou sua franja e desceu para o café da manhã.

O hotel parisiense era menor do que os outros, mas mais aconchegante, com uma decoração intimista de quadros com cenas campestres e decorações de flores secas, telefones antigos e bonecas de pano. Em compensação, o pátio era enorme e romântico; havia um chafariz e um pequeno lago com pedalinhos rodeado por pés de alfazema.

Era um lugar arborizado, decorado com delicadas luzes pendentes, mesas de madeira rústica e cadeiras confortáveis, Gabrielle e Taylor poderiam desfrutar de suas refeições matinais em um ambiente tranquilo e privativo, porque havia também pequenos gazebos cobertos por trepadeiras floridas à distância, com mesas espaçosas e cortinas em tons pastéis.

Gabrielle viu Taylor entrar em um desses gazebos e a acompanhou um pouco atrás, sem mostrar que estava ali realmente. O sol fazia o seu cabelo parecer uma cascata de ouro cintilante, como se feixes de luz tivessem sido trançados junto aos seus fios encaracolados. Gabrielle respirou fundo e correu um pouquinho para cumprimentá-la.

— Bom dia! — ela disse com animação. Taylor sorriu com os dentes ao vê-la e vincos se formaram ao redor dos seus olhos sonolentos. Para a surpresa de Gabrielle, Taylor enganchou os seus braços e assim elas seguiram até o interior do gazebo, sentando-se lado a lado diante da mesa branca e com as cortinas parcialmente fechadas. — Aqui é lindo.

— Sim — disse Taylor, que fitava Gabrielle ao invés do gazebo. — Dormiu bem?

— Eu acho que sim — respondeu Gabrielle — E você, dormiu?

— Um pouquinho — disse Taylor com honestidade. Ela em seguida bocejou e riu. — Não o suficiente, mas vou sobreviver.

Gabrielle franziu a testa.

— O que você faz quando não dorme?

Um garçom as interrompeu com um carrinho de serviços para servir o café da manhã. Gabrielle ficou admirada com a quantidade de comida; mesmo que estivesse naquele hotel há alguns dias, ela tinha se alimentado no refeitório, junto a Agnès e Morgan, e nada chique acontecia por lá.

Havia croissant acompanhado por geleia de frutas vermelhas, manteiga e queijo; baguetes recheadas, omelete, crepes salgados e recheados com frutas e chantilly, uma seleção de queijos finos, croque-monsieur (um sanduíche de presunto e queijo grelhado, coberto com molho bechamel e gratinado), doces de merengue, café e chocolate quente cremoso.