Ily - minchan

oito

Bang Chan estava radiante, finalmente compreendendo seus sentimentos de uma forma clara e verdadeira. Ele nunca tinha se sentido tão completo e, ao mesmo tempo, tão vulnerável. Desde o momento em que seus olhos se cruzaram com os de Minho pela primeira vez, algo em seu peito disparou, mas ele não sabia exatamente o que era. Ao longo do tempo, aquele algo se transformou em um amor profundo e avassalador, algo que ele não conseguia mais negar, nem esconder de si mesmo.

Agora, Bang Chan estava profundamente apaixonado. Seus pensamentos estavam constantemente em Minho, desde o momento em que acordava até o instante em que fechava os olhos para dormir. Era como se o mais novo estivesse presente em todos os aspectos do seu dia. Ele não conseguia mais fazer nada sem pensar em Minho, fosse nas pequenas tarefas cotidianas ou nas conversas que tinha com seus amigos. Sua mente estava completamente tomada por ele, e o coração batia mais forte sempre que se lembrava de algum sorriso ou gesto carinhoso que eles compartilharam.

Cada encontro com Minho parecia mágico, uma sequência de momentos que deixava Chan com o coração disparado e uma sensação de felicidade inexplicável. As palavras fluíam naturalmente entre os dois, como se houvesse uma conexão profunda que os unia. E quando estavam em silêncio, ainda havia algo ali, um calor, uma energia que os envolvia e tornava tudo ainda mais especial.

Chan sentia que, em cada momento, Minho o completava de uma forma que ele nunca imaginou ser possível. Ele ansiava por vê-lo, ouvir sua voz, sentir seu toque. Cada segundo longe de Minho era uma eternidade, e a saudade apertava seu peito com uma força quase insuportável. Mesmo nas horas mais simples, como durante o almoço, quando seus pensamentos não conseguiam se afastar de Minho, ele sentia uma antecipação deliciosa, esperando o momento de se encontrarem novamente.

Aquela sensação de falta crescia, e seu coração queria estar perto dele a todo custo. Chan sabia que estava apaixonado, e mais do que isso, sabia que não queria mais esconder esse sentimento. Ele queria Minho de uma forma que ia além das palavras, algo profundo e genuíno.

Hyunjin, sempre bem-humorado, gostava de brincar com Bang Chan, chamando-o de adolescente apaixonado que experimentava o amor pela primeira vez. E, de fato, Bang Chan se sentia como um adolescente novamente, com as borboletas no estômago e a felicidade transbordando em seu rosto a cada vez que pensava em Minho. Cada vez que ele o via ou pensava no sorriso de Minho, seu coração batia mais forte, e não conseguia deixar de sorrir como um garoto bobo.

Hyunjin disse com um sorriso travesso: — Sério, Chris? É a primeira vez que você se apaixona? Não é possível! Se acalme! — Ele gostava de provocar o mais velho, mas, no fundo, estava genuinamente feliz pelo seu amigo. Sabia que a amizade entre os dois era forte o suficiente para que Hyunjin pudesse brincar, mas também sabia que, por trás do sorriso, seu amigo estava se entregando a algo muito especial.

Bang Chan riu, compreendendo a brincadeira de Hyunjin. Ele sabia que suas emoções estavam à flor da pele e que a paixão por Minho o deixava um pouco agitado, mas o sentimento era tão puro e verdadeiro que ele não conseguia disfarçar. — Você me pegou, Hyun, estou completamente apaixonado! — disse Bang Chan com um sorriso sincero e um brilho nos olhos, como se estivesse compartilhando um segredo doce.

Os dois amigos continuaram a trocar brincadeiras e risadas, compartilhando momentos descontraídos enquanto Bang Chan falava sobre seus sentimentos por Minho. Ele falava de como cada gesto de Minho, cada palavra, o fazia sentir-se mais próximo dele, mais conectado, mais envolvido. Hyunjin estava genuinamente contente por ver a felicidade de seu amigo e o quanto Minho parecia ter se tornado uma parte essencial de sua vida. A amizade deles era forte, e Hyunjin não podia deixar de sentir orgulho do amigo, sabendo o quanto ele merecia ser feliz.

Bang Chan queria muito contar tudo para o Minho e pedi-lo em namoro. No entanto, ele sabia que não seria apropriado fazer isso ali, no meio da faculdade enquanto almoçavam, onde todos estariam observando e poderia ser um momento estranho. Ele queria que fosse especial, algo só deles, em um lugar onde pudessem se entregar ao momento sem pressões externas. Ainda assim, a ideia estava presente em sua mente; afinal, já se passaram alguns meses desde que começaram a se relacionar, e ele tinha absoluta certeza do que queria e do que sentia. A vontade de oficializar esse sentimento estava crescendo dentro dele, mas ele queria que fosse no momento certo, no lugar certo.