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POV Marilia

Maraisa jogou seu sorvete como uma garotinha que foi contrariada, aquilo me irritava e me encantava ao mesmo tempo. Eu fiquei bem nervosa por presenciar aqueles moleques admirando a nós duas, interrompendo o que eu faria com aquela garota ali mesmo naquela sorveteria se me deixassem. Me levantei, era melhor ir embora, já não podia confiar em mim mesmo perto dela. Eu não conseguia encarar Maraisa ao sairmos de lá, olha-la era me lembrar do desejo que sinto ao
tocar sua pele e eu não podia perder a cabeça agora, não sozinha com ela, não quando não havia nada que me impedisse de dar uma lição nessa garota, do jeito que eu sempre quis dar.

Ao chegarmos perto do carro, ela me encarou, esperando qualquer reação de volta, senti minha pele ferver ao ser mira daqueles olhos castanhos, pedindo por atenção. Não a encarei de volta, e com isso pude ouvir sua bufada mimada de sempre. Não pude me conter e essa foi a gota d'agua pra mim. Eu a peguei pelo braço e a empurrei violentamente contra seu carro, ouvi suas costas se estatelar contra sua porta e ataquei seu pescoço como um animal que precisava se alimentar. Mordi
moderadamente forte sua nuca, ouvindo-a
urrar de dor, em revolta ela puxou meus
cabelos fazendo com que eu me afastasse.
A olhei, ela me desafiava, ela esboçou um
sorriso irônico e eu o calei com minha
boca, pressionando a dela violentamente.
Percorri todo espaço com minha língua,
conheci mais dela do que jamais havia com
seu papo furado, senti sua língua lutando de volta contra a minha, era uma guerra. Eu a beijei ferozmente, mas beijo não era capaz de apagar a vontade que sentia de ter essa garota. Seu cheiro me preenchia, sua pele com gosto doce, seu corpo, suas curvas, sua língua afiada.

Coloquei minha mão por baixo de sua blusa, em busca de seus seios e pelos decotes que ela usava em sala..eu podia imaginar.. Que seios. Ao encontra-los, coloquei minha mão por baixo de seu sutiã, massageei um deles com minha mão, enquanto chupava seu pescoço com pressão. Seus lábios alcançaram meu ouvido e eu pude ouvi-la gemer com
aquela ação. Me senti umidecer com o som
de seu gemido tão perto de meu ouvido.
Ela gemia alto e eu pude sentir o hálito do
sorvete de hortelã que ela acabou de chupar, sentia seu hálito quente na minha nuca e eu estava dividida entre agarrar aquela sensação ou continuar massageando seus seios, agora rígidos com meu toque. Abri os primeiros botões de sua camisa de seda com violência, arrancando-os. Abaixei parte de seu sutiã e alcancei seu seio com minha boca, passando minha língua de forma circular, pude sentir Maraisa jogando sua cabeça pra trás, expressando seu prazer explosivo. Passei minha língua quente e sedenta por seu mamilo completamente rígido, arrancando gemidos dela. Sentir sua pele com minha língua era um frenesi incontrolável. Sentir sua pele com qualquer parte do meu corpo, na verdade.

Ouvi um apito e uma lanterna iluminando
minhas ações, percebendo que o segurança
da lanchonete estava se aproximando, fechei com exagerada pressa a blusa de Maraisa, ficando em sua frente.

- Quem está ai? - O segurança perguntava.

- Entra no carro, vai vai vai. - Mandei.

Não podia me dar ao luxo de ser fichada por atentado ao pudor, enfiei Maraisa que decidiu ter um ataque de riso, dentro do seu carro. Peguei sua chave, entrei e sai derrapando de lá, deixando um segurança irritado.

- Ele ta vindo? Ele ta fazendo o que? -
Perguntei a Maraisa que tinha um campo
de visão maior que o meu. Mas ela
não conseguia parar de rir. - Maraisa,
recomponha-se. - Eu disse, liberando um riso frouxo por ouvir aquela gargalhada gostosa.

Eu nunca havia ouvido o som de sua
gargalhada e aquilo me dava prazer genuíno. Era forte, alta e exagerada e se fosse de qualquer outra pessoa eu honestamente a mandaria parar, mas aquele som... Eu podia ouvir pra sempre.

Maraisa me deixou em casa.

- Tome cuidado ao chegar, por favor. - Eu
pedi, sabendo mais do que Maraisa sobre a
segurança mal administrada do Campus.

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