001 - The beginning of what?

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⟪ 001 - O começo do quê? ⟫

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001 - O começo do quê?

* Helena Walker *

Quando menos percebi, estava amanhecendo. Eu caminhava pela floresta, com meu casaco de pele, me protegendo do frio e da neve, junto com minhas adagas e algumas outras lâminas guardadas dentro da mochila.

Passo por algumas árvores, me sentando perto de uma pedra grande, apoiando minha mochila na mesma para que eu conseguisse pegar duas de minhas lâminas. Escuto barulho das folhas atrás de mim se mexendo. Rapidamente, me agacho com as lamina na mão e faço apenas um movimento, lançando uma de cada vez a alguns metros de distancia, conseguindo acertar o pescoço daquele cervo em cheio. O almoço já está garantido.

Depois de pegar alguns pedaços de carne e caçar alguns peixes, começo a caminhar para fora da floresta, passando por debaixo da grade que dizia "Zona Proibida", mas que eu nunca respeitei até hoje. Assim que saí da floresta, deu para o centro do distrito, onde nossa população trabalhava. Eu passava vendo todos os trens e aeronaves sendo construídas, por pessoas rebeldes, sujas de graxa. Meu distrito era conhecido por fornecer transportes em alta velocidade para a Capital, por isso éramos os favoritos, mas a nossa rebeldia também os assustava. A maioria de nós não concordava nada com as ordens dadas pela Capital, não vale nada para nós.

E quando olhei para a frente, vi que eu já havia chegado a vila dos vitoriosos, onde eu morava, com mais 10 vitoriosos, mais silenciosa do que nunca. Toda vez que chego nessa parte do distrito, minha barriga se embrulha de vez, com nojo.

Helena: Jacob, cheguei! -Grito assim que chego em casa.

Jacob: De novo cervo?

Helena: É o que tem para hoje. Eles estão deixando os animais mais extintos do que nunca esse ano.

Desde quando eu tinha 15 anos, foi apenas eu e meu irmão mais novo, Jacob. Nosso pai nos abandonou e nossa mãe faleceu com uma doença grave, antes de eu ir para a arena no 65° jogo. Eu tinha dinheiro para pagar seu tratamento, mas ela simplesmente não quis. Ela disse que acreditava em mim, mas que não queria me ver sofrer ou morrer naquela arena. Essas foram as últimas palavras dela... eu não consigo esquecer até hoje. Quando eu voltei daquela arena, tive que fazer de tudo para criar meu irmão sozinha, ele tinha apenas 12 anos, era meu dever cuidar dele, que é o que eu venho fazendo ao longo dos anos.

LIVE OR DIE - Finnick OdairOnde histórias criam vida. Descubra agora