Paciência

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primeiramente peço mil perdões pelo cap anterior a este pois não estava muito bem e só parei para ler hj e vi a bomba atômica que publiquei. mas em compensação fiz um "melhorzinho" hj

Bem é isso espero que gostem

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PV Autora

A Topaz havia acordado com vozes vindo da sala de estar improvisada que havia no trailer, Ao olhar em volta e não avistar os trigêmeos no berço a garota levantou apressada e correu até a sala se acalmando ao avistar seus pequenos no pequeno e velho sofá que ficava na sala próximo a mesa onde faziam suas refeições diárias

Ao olhar um pouco mais a frente seu coração acelerou e seu corpo todo se manteve tensionado

-Cheryl oque faz aqui?

Ao ouvir a tão conhecida voz que assolava seus sonhos todas as noites a ruiva se virou imediatamente sentindo seu peito acelerar, não sabia dizer o porquê mais mesmo depois de quase um ano a de mechas rosas ainda mexia com sigo, quando ela se foi cada detalhe seu ficou guardado em sua mente os longos fios castanhos escuros tingidos de rosa, o sorriso que a causava frio na barriga, os lindos olhos castanhos que pareciam ler sua alma. Não sabia explicar mais tudo que envolvia a morena a atrai cada vez mais para perto. A verdade é que nunca fora boa com sentimentos nunca soube realmente definir oque sentia mas quando se tratava da Topaz a garota conseguia encontrar as mais belas palavras para descrever o quanto a já havia feito bem. Pensava que se não tivesse cedido as ameaças de sua mãe, se não tivesse desistido, se tivesse lutado por seu amor, talvez não a teria perdido. Mais de que adiantaria resistir para permanecer com sua amada e a perder da pior forma possível? De que valeria todo o esforço? E se tivesse prestado mais atenção aos mínimos detalhes? Se tivesse visto que sua garota não estava bem? Se tivesse insistindo e a levado ao hospital como queria de início? Talvez a teria protegido, talvez teria a ajudado como tem vontade, talvez hoje estariam juntas...

-e então? Posso saber oque faz aqui?

A menor cruzou os braços e perguntou impaciente

-E-eu você não me atendeu então eu decidi vir conversar pessoalmente mas você estava dormindo então...

-então você decidiu que podia pegar os meus filhos sem a minha permissão

A de mechas rosas apontou acusatória

-Toni eles também são meus, não pode ficar com eles só pra você

-Cheryl os meus filhos não são objetos a serem divididos

A ruiva respirou profundamente, havia ido ali disposta a pegar seus filhos e sumir no mundo mas ao ver a menor ali de frente para si percebeu que não era só isso que queria, percebeu que queria a sua amada de volta, percebeu que queria criar seus filhos ao lado da mulher a qual ama e por tal motivo decidiu que não iria discutir

-um dia com eles é tudo oque eu te peço, porfavor Toni eu me apeguei a eles, eu sou a mãe deles eu tenho esse direito

Disse sentindo o nó se formar em sua garganta

-Cheryl você me abandonou, me abandonou no meu pior momento... quando eu mais precisava de vc...

Lágrimas rolaram sobre o rosto da menor molhando suas bochechas

-Na noite em que eu descobri que estava grávida eu sequer pensei em mim, eu pensei em você, no que você ia pensar, no que você ia falar, eu não queria destruir o seu futuro perfeito e promissor, a sua mãe me odiava ela mal olhava na minha cara. como eu ia simplesmente aparecer na sua casa grávida, e quando a Betty finalmente consegui me convencer de que eu precisava te contar porque era seu direito saber... Você simplesmente me deu um pé na bunda afirmando que seria melhor para nós porque a minha avó não gostava de você e que você precisava conseguir o consentimento dela, você nem ao menos me deu a oportunidade de te contar, você me deu uma justificativa qualquer simplesmente para se livrar de mim

As lágrimas caiam livremente dos olhos da menor e a ruiva não estava diferente

-Você não faz ideia de como foi pra mim, eu passei noites inclaro ao lado de um telefone a espera uma única ligação sua, uma ligação a qual eu sabia que nunca receberia mas eu era ingênua o suficiente para continuar esperando e acreditando que você perceberia a besteira que fez, até que os meses foram passando a barriga foi crescendo e eu me recusava a aceitar que eu tinha te perdido eu passei a culpar meu bebê por isso, acreditei que você Havaí descoberto tudo e que decidiu me mandar embora antes das coisas piorarem, eu tranquei a faculdade quando cheguei aos três meses de gestação, me tranquei em meu apartamento não tentei cuidar de mim e nem mesmo do que havia dentro de mim eu costumava dizer que era uma maldição uma cruz que eu teria que carregar, eu me arrependo profundamente disso mas eu cheguei a pensar até mesmo em abortar, e foi quando Betty veio ela me ajudou até o fim, e me fez ver que meus filhos não eram uma maldição e que eu não precisaria de ninguém para cuidar deles, nem mesmo de você. Então não me venha com essa de que se apegou a eles e que quer bancar a mamãe atenciosa agora porque nós estamos muito bem e não precisamos de você.

A ruiva tentava secar as várias lágrimas que caia a cada verdade que saia da boca da menor, doía saber o quanto ela havia sofrido todo esse tempo e por mais que quisesse voltar atrás e cuidar dos quatro não poderia e sabia que não adiantaria de nada

-Não pode me odiar por não ter estado ao seu lado se não me permitiu ficar...

-Não te permiti ficar? você consegue se ouvir? Você desistiu de nós, você desistiu de mim, você desistiu dos nossos filhos!

A de mechas rosas bradava em meio as lágrimas

-Não há como eu ter desistido deles, eu nem almenos sabia da existência dos meus próprios filhos porque você não se permitiu me contar, eu não te privei disso em momento algum pois você fez isso sozinha, portanto não me acuse sem antes pensar, não faça isso não seja um vadia eu tenho o direito de estar presente na vida dos meus filhos, você não tem que passar por isso sozinha eu não quero deixar você sozinha

A ruiva esbravejou perdendo a paciência

-Acho que você já pode ir embora...

A morena falou em um fio de voz

-Toni por favor....

-vai cheryl!

A maior suspirou e pegou sua bolsa Sobre o sofá

-espero ver você amanhã na empresa...

Foi tudo oque disse antes de ir de encontro aos bebês e ser impedida pela menor

-eu só quero me despedir

Justificou e a menor permaneceu em silêncio em frente o sofá de braços cruzados impedindo a maior de chegar até os bebês

-está bem

Suspirou e saiu do trailer em direção ao seu carro com os pensamentos a mil, sabia que não estava sendo fácil para Toni mas ela está dificultando o que já não é fácil, não queria ter que recorrer a meios hostis então tentaria ter paciência, mas sabe que não será tarefa fácil

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É isso espero que tenham gostado e desculpem os erros.

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