Capitolo V

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Quando Harry chegou em casa naquele mesmo dia, ele soube que estava ferrado, seu tio o estava esperando na sala com o rosto quase roxo de raiva, enquanto seu primo se lamentava nos braços da mãe dele.

"Você bateu no meu filho aberração!" Foi mais uma afirmação do que uma pergunta.

"Não... eu não..." Ele tentou falar mas seu tio lhe deu um tapa que o derrubou no chão.

"Mentiroso! Hoje você aprende a nunca mais bater no meu filho!" Falou o chutando em sua barriga.

Ele o bateu com socos e chutes por 10 minutos antes de pegar o cinto e começar a bater nele com o cinto.

Depois de mais alguns minutos sua esposa começou a gritar para que ele parace pois iria mata-lo e isso daria problema para o lado deles.

Obecendo sua esposa ele pegou o garoto que estava desmaiado e conferio sua pulsação, quando ficou claro que ele estava vivo, ele o jogou no armário em baixo da escada, ou melhor o seu quarto.

O menino estava tranquilo ele avisou que se ele não aparecesse no dia seguinte que Naome não se preocupasse pois ele provavelmente ficaria de castigo por supostamente ter batido no seu primo ter batido em seu primo, pois Ele nunca admitiria que apanhou para uma garota menor que ele.

Ele não esperava que Naome não se importaria com seu aviso e avisasse seu pai quando ele não apareceu no dia seguinte, preocupada que seu tio tivesse feito alguma coisa com ele e bem ela estava certa.

Ela contou ao seu pai o nome completo de seu amigo e onde ele morava, ela ficou surpresa quando seu pai a olhou com os olhos arregalados e perguntou se ela tinha certeza se esse era realmente o nome de seu amigo.

Quando ela respondeu que sim tinha certeza que esse era o nome dele, ele sentou com ela e explicou quem era Harry Potter segundo o mundo bruxo, e como o mundo bruxo o enxergava.

Ela ficou surpresa ao saber que seu amigo era a celebridade do mundo bruxo, mas não importava para ela seu amigo era o Harry, só o Harry, ele não era o menino-que-viveu, o herói do mundo mágico ele era seu melhor amigo, e só isso!

Eles foram até a casa de Harry no dia seguinte pois Naome continuava aflita, chegando lá o pai dela bateu na porta e esperou um por um minuto.

Uma mulher alta e magra abrio a porta parecendo confusa.

"Com licença..." começou falando.

"Olá no que posso ajudar?" Perguntou a mulher com uma voz enjoativamente doce.

"É que a minha filha queria saber se o Harry pode ir brincar com ela?" Perguntou levemente, mas firme.

"Não tem nenhum Harry morando aqui!" Falou nervosamente.

"Se não tem então por que você está nervosa?" Perguntou a olhando sugestivamente.

"Não estou nervosa!" Sua voz ficou dois tons mais aguda.

Nesse momento um garoto de cabelos negros usando roupas largas passou mancando enquanto passava o aspirador na sala.

"HARRY!!" Gritou Naome o olhando preocupada.

"Naome?..." Perguntou fracamente olhando para porta confuso dando visão para seu rosto pálido e um lábio partido.

Petunia tentou fechar a porta na cara deles mas o pai de Naome segurou a porta.

"Faça isso e eu chamo a polícia!" Disse severamente.

Temendo o escanda-lo ela os deixo entrar, a garotinha imediatamente correu para seu sobrinho esquisito e o abraçou.

Harry soltou um pequeno gemido de dor mas mesmo assim passou um braço em volta do corpo dela a impedindo de se afastar.

"Você tá muito machucado?" Perguntou tentando ver sem realmente os machucados a não ser o corte em seu lábio.

"Não é tão ruim." Ele sorriu suavemente para ela.

"Talvez seja melhor a gente leva o seu amigo lá para casa, Naome..." Disse seu pai suavemente.

"Você não pode tirar ele daqui! Vai todo mundo velo assim! Será um escandalo!" Falou mulher mais velha daquela casa desesperadamente temendo a sua reputação.

"Pensasse nisso antes!" Falou falou para ela severamente enquanto se aproximava do menino ferido." Consegue andar?" Perguntou gentilmente ao garoto.

"Sim... eu acho que sim..." Ele suspirou, isso daria problema pro seu lado em alguma hora, mas ele aproveitaria o momento e se ir com esse senhor e sua amiga significava que suas feridas seriam tratadas e a dor que ele estava sentindo pararia, então ele iria com eles.

Apoiando mais de seu peso em sua amiga sabendo que ela aguentava o peso extra, ele suspirou de alívio quando ele tirou o peso de seu pé dolorido.

"Então vamos!" Ele falou apontando para porta não querendo assustar o menino.

Eles saíram da casa dos Dursleys a passos lentos, sua tia os olhou como se quisesse impedir mas o senhor lhe deu um olhar duro e ela não fez nada.

Eles andaram de forma essecivamente lenta, quando estavam quase na metade do caminho Harry parou.

"Eu preciso sentar em algum lugar..."Disse suspirando de exaustão.

"Tudo bem..." Eles o sentaram em uma calsada alta e Naome colocou a mão em sua testa vendo se ele estava com febre, ele tirou a mão dela de sua testa e sorriu fraco.

"Eu estou bem... apenas cansado..." Falou entre respirações.

"Você quer que eu te carregue? Assim não se cansaria e chegaríamos mais rápido." Ofereceu o outro.

O olhando desconfiado, ele não confiava em adultos.

"Ele é o meu pai Harry." Naome o explicou gentilmente." Vai ficar tudo bem, ele não vai te machucar, eu prometo!" Segurou sua mão apertando levemente passando segurança, ele apertou a mão dela de volta.

É verdade que ele não confiava em adultos, mas ele confiava cegamente em Naome, na sua amiga ele confiava sua vida sem pensar duas vezes.

"Tudo bem..." Ele concordou em ser carregado.

O pai de sua amiga o pegou gentilmente no colo, seu corpo relaxou e contra a sua vontade sua cabeça se inclinou em busca de apoio.

"Nós vamos chegar logo logo e você será examinado não se preocupe." Falou seriamente.

A sua reação para isso foi simplesmente concordar com a cabeça....




Continua???????

Robert Vailant

Robert Vailant

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