Capitolo II

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"Eu sou Harry Potter..." Ele viu quando ela olhou para ele fransindo a testa.

"Sinto que já vi esse nome em algum lugar mas não lembro exatamente onde.." Falou pensativamente.

"Provavelmente foi só impressão sua..." Falou suavemente enquanto modiscava  outro bolinho ainda presente no pote.

"Para alguém que fala pouco você gosta de palavras grandinhas né." Disse soltando uma pequena risada.

"Não sei do que você está falando Senhorita Vailant." Falou calmamente.

"Que senhorita, o que! Não, me chame só de Naome, você tá parecendo um velho me chamado de senhorita, só meus professores me chamam assim" falou fazendo uma careta.

"Então você pode me chamar de Harry" ele sorriu de forma suave, ele sabia que essa amizade não iria dura, mas por que não aproveitar enquanto ela dura não é mesmo?

"Ok Harry, onde você mora?" Perguntou enquanto colocava o pote vazio em suas mãos no banco e colocava seus dois braços atrás de sua cabeça para apoia-la.

"Rua dos Alfeneiros, número 4" disse facilmente colocando o último bolinho na boca, se sentindo pela primeira vez em semanas satisfeito e com o estômago inchado.

"Eu moro ali." Falou apontando para uma casa relativamente grande e muito bonita." Mas acho que você já sabe disso já que eu corri para ela para buscar as coisas"

"Temo não ter prestado atenção, tem dias que eu fico meio... eu não sei explicar a melhor palavra que encontro para associar a sensação é Apático,hoje foi um desses dias não ajudava o fato que eu estava com fome e dor de cabeça..." Ele percebeu que estava falando de mais e mordeu sua língua para parar de falar, ninguém nunca se importou o suficiente para conversar com ele então ele só queria desabafar e tirar tudo que ele guarda em si.

"Parou de falar Por quê?" Ela levantou uma sobrancelha. "Você ainda tá com dor de cabeça? Se você quiser eu pego um analgésico lá em casa.." Ela continuou falando.

"Não precisa" ele deu um leve sorriso." Bem eu deveria ir..."

"Eu também..." Disse olhando para casa, sua atitude confiante sumindo enquanto ela o olhava timidamente." Vamos nos ver de novo amanhã?"

"Eu... não vou prometer, mas vou tentar vir até aqui amanhã" ele sorriu para ela de forma pacífica, ele não esperava que ela simplesmente o abrasasse de surpresa.

"A gente se vê amanhã, tchau!!!" Ela disse pegando os potes e começando a correr para casa.

"Tchau!" Ele disse assenando.

Limpando a mente ele caminhou de volta para casa em um ritmo lento, ele não está acostumando a se sentir cheio então ele realmente tinha que parar de vez em quando e esfregar o seu estômago.

Quando chegou em casa ele foi diretamente para o seu armário sabendo que não teria permissão para tomar banho mesmo se quisesse.

Ele se deitou em seu colchão velho e esfarrapado e pegou seu fino lençou e se cobriu da sentura para baixo, ele distraidamente puxou sua blusa para cima e esfregou seu estômago inchado e dolorido, mas é uma dor que ele está satisfeito em carregar pois significa que ele comeu e isso é ótimo.

Ele sorriu pensando na garota que conheceu hoje, Naome....

Apesar de tudo que já aconteceu com ele, ele acha que será difícil de tirar ela de sua vida.

Com esses pensamentos ele adormeceu com um sorriso no rosto.

No dia seguinte foi exatamente como todos os outros, ele acordou, fez os afazeres domésticos, foi a escola, fez mais algumas tarefas domésticas e finalmente a parte do dia que ele estava mais ansioso, ele foi ' expulso' e intimado a não voltar por...

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No dia seguinte foi exatamente como todos os outros, ele acordou, fez os afazeres domésticos, foi a escola, fez mais algumas tarefas domésticas e finalmente a parte do dia que ele estava mais ansioso, ele foi ' expulso' e intimado a não voltar por algumas horas.

Ele caminhou lentamente para o parque que ficava um pouco distante de sua casa.

Chegando ao parque ele imediatamente a viu, ela estava sentada no balanço, se balançando de forma suave aparentemente não prestando muita atenção ao redor ela parou o balanço para ajeitar sua sandália então ele sorrateiramente parou atrás do balanço e disse:

"Oi Naome..." Ela realmente soltou um gritinho assustado e virou pra trás, abrindo um sorriso para ele assim que viu quem era.

"Harry! Você quer me matar do coração garoto!" Perguntou divertida.

"Pensei que um pouco mais atenta, do jeito que você estava uma pessoa poderia te derrubar do balanço e você não saberia quem é até que estivesse no chão.." Disse divertido enquanto sentava no balanço ao lado.

"Pelo visto você está mais falante hoje." Falou enquanto o olhava.

"Eu te disse ontem, é por dia, mas eu realmente não costumo fala muito, não porque eu não gosto e sim por que ninguém esculta." Falou distraidamente.

"Eu sou toda ouvidos!" Falou enquanto se virava para ele.

"Eu provavelmente vou assustar você..." Falou incerto.

"Não vai! Eu juro!" Disse teimosamente.

"Tá..." suspirou sabendo que era muito provável que ela o chamasse de maluco, mas ele precisava colocar pra fora." Eu moro com meus tios desde que eu me lembro, segundo eles eu fui deixado na porta da casa deles depois que meus pais morreram em um acidente de carro. Desde sempre eu fui lembrado que era diferente, uma aberração sem valor, um maluco, desperdício de espaço..."

"Não diga isso!" Naome disse furiosamente." Não é verdade! Você é uma pessoa maravilhosa!"

"Nos conhecemos ontem... Você mal me conhece!" Falou atordoado pela a reação da outra.

"Não importa! Eu conheço uma pessoa ruim quando vejo uma, e você não é uma dessas pessoas..." Ela o olhou profundamente, suspirando ele concordou antes de continuar falando.

"Coisas estranhas acontecem quando sofro grandes emoções, principalmente a raiva... a raiva sempre veio para mim facilmente..." Ele viu o olhar da garota mudar de focado para pensativo, antes dela estreitar os olhos para ele.

"Que tipo de coisas?" Perguntou sugestiva. O deixando pensativo.

"Bem... teve uma vez que um dos meus professores estava gritando comigo, eu só queria que ele parase e estava com tanta raiva dele que seu cabelo ficou azul.... do nada!" Ele paralisou ao ouvir uma gargalhada da outra garota.

"Desculpa... Pode continuar..." Disse enxugando pequenas lágrimas em seus olhos.

"E... teve uma vez que minha tia ficou com raiva do meu cabelo rebelde, e o cortou essecivamente curto, eu estava com tanta raiva e vergonha, mas no dia seguinte meu cabelo estava grande novamente... ou quando eu estava correndo do meu primo e seus amigos e simplesmente apareci no telhado da minha escola..." Disse distraidamente.

"É... Agora eu realmente não tenho nenhuma dúvida!" Disse olhando para ele seria.

"Sobre o que?" Perguntou ainda surpreso por ela não dizer que ele precisava ser internado em um hospício.

"Você......."







Continua???????

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