Cap. 12

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Sem duvidas alguma o Baile de Natal desse ano tinha sido o melhor que o Harry já tinha ido, pela primeira vez ele tinha amigos para se divertir. Quando estava com o Brian e a Cheryl tudo ficava mais leve, eles se entendiam de uma forma diferente.

O Harry estava lendo um pequeno livro, tinha acabado de acordar, ainda não passavam das 8 horas da manha. Uma coruja atrapalhou sua leitura, a coruja possuía penas acinzentadas, ele não conhecia essa coruja. Ela entrou por sua janela e pousou na cabeceira da sua cama com uma carta presa na pata. A coruja era bem mansa, então ele não teve dificuldades de pagar a carta.

“Herdeiro Black

Você é muito diferente do que eu estava imaginando, devo admitir que me surpreendi. Você pode ser a Salvação da Nobre Casa dos Black, e não apenas isso, se tornar um grande bruxo, tudo vai depender das suas escolhas.

O que acha de vir me visitar para tomar um café, enquanto conversamos. A Lesath está ansiosa para o encontrar novamente.

Caso aceite meu convite, deixarei um acesso livre para você na Linha de Flu do Caldeirão Furado, “Mansão Lestrange”. Espero lhe encontrar as 14h de hoje.

Lady Lestrange”

Surpreso e perplexo eram apenas dois adjetivos para descrever o que o Harry estava sentindo agora, ele sabia que uma hora ou outra ele iria ter que se encontrar com pessoas que eram aliadas do Voldemort. Mas não esperava que fosse tão cedo e ainda mais uma pessoa com tamanha influencia. Sem duvidas seu pequeno encontro com Bellatrix Lestrange no Baile de Inverno tinha a impressionado.

- “Pelo visto a Lady Lestrange se impressionou com você.” – O Tom comentou com um tom divertido. – “Ela quer avaliar você, para ver se no futuro, você possa vir a se tornar um aliado ou um inimigo. Você precisa se sair muito bem hoje.” – Completou seriamente

- “Sim, eu sei, irei encontrar o Dumbledore primeiro, preciso de uma estratégia.” – Ele falou se levantando rapidamente da cama indo para o banheiro se trocar, em poucos minutos ele saiu já sem seu pijama, agora ele vestia uma Longa Veste Negra

Pegou a carta que estava em sua cama, e a colocou em seu bolso. Desceu até a sala da sua casa, onde seus pais e seu irmão estavam.

- Bom dia Harry. – A Lilian falou com um sorriso assim que viu seu filho mais velho

- Bom dia mãe, bom dia pai, bom dia Erik. – Ele cumprimentou. – Pai, Mãe, o Brian me chamou para passar o dia na casa dele, eu posso ir? – Perguntou com um olhar esperançoso

O James e a Lilian se olharam por alguns segundos, a sala ficou em silencio, até que o James se levantou do sofá.

- Harry, eu não acho uma boa ideia. – O James começou a falar, mas foi logo cortado pelo Harry

- Por quê? – Ele falou rapidamente. – Por que o Brian é um Sonserino? Não sei se vocês sabem, mas eu também sou um Sonserino. – Ralhou olhando furiosamente para o pai

- Harry, não é isso, a família do Brian não é muito confiável. – A Lilian interviu

- Sim, claro, porque os Longbotton são super confiáveis, aquela velha da Augusta tem todos os neurônios nos lugares certos, né? – Argumentou. – Ela é uma velha preconceituosa, mas como o preconceito é com o ‘lado das trevas’ tudo bem? Tudo bem o Erik viver na casa dela, ouvindo que todos os bruxos da sonserina deveriam apodrecer em Askaban. Não sei se vocês perceberam, mas isso também me inclui. – Falou num folego só

Novamente a Lilian e o James trocaram um olhar, o filho mais velho tinha um ponto, e eles sabiam que não possuía um jeito de argumentar contra isso, o James suspirando deu um passo a frente.

- Tudo bem Harry, você pode ir. – Falou olhando para o filho, vendo ele sorrir

- Muito obrigado papai. – Com um sorriso no rosto ele correu até a lareira

- “Cínico.” – O Tom debochou

- Harry, queremos você aqui até às 19h. – Lilian falou um pouco antes do Harry sumir em chamas verdes, enquanto gritava, “Caldeirão Furado”

Logo que chegou no Caldeirão Furado, pegou mais um pouco de Flu, e gritou, “Escritório do Diretor”, ele possuía uma permissão especial para utilizar a rede de Flu da Sala do Diretor.

O Diretor Dumbledore estava sentado em sua mesa, quando ele viu sua lareira se encher de chamas verdes, e dali saiu Harry Potter, vestindo uma luxuosa veste negra.

- Tendo um ótimo dia, senhor Potter? – Diretor perguntou com um sorriso carinhoso

- Sim, ótimo, nosso plano esta caminhando pelo caminho certo. – Falou com um largo sorriso enquanto retirava a carta do bolso e entregava ao Diretor

O Dumbledore pegou a carta nas mãos e começou a lê-la com tranquilidade, enquanto um pequeno sorriso escapava pelos seus lábios.

- Isso é ótimo. – Ele exclamou olhando para um dos quadros em seu escritórios. – Senhor Binks, você poderia me fazer um favor? Traga o Professor Snape até aqui.

Duas horas tinham se passado, com o Dumbledore e o Severo conversando com o Harry, lhe dando algumas dicas de como se portar na frente de um dos mais notórios Comensais da Morte.

- Acredito que se o Senhor Potter utilizar o mínimo do seu cérebro, tudo correrá bem nesse encontro. – Professor Snape falou alfinetando o garoto. – Não acho que ela queira algo a mais do que conversar, apenas não fale besteiras. – Falou com um sorriso maldoso. – O que é muito difícil para você, obviamente. – O Harry se segurou para não xingar o Professor

- Outra coisa Diretor. – O Harry falou ignorando os comentários negativos do Professor Snape. – Eu gostaria de criar uma espécie de apelido. – Falou, vendo os dois adultos olharem para ele em confusão

- Um apelido senhor Potter? – O Dumbledore questionou

- Sim. Como os senhores devem saber, meu nome, Harry, foi escolhido pela minha mãe. – O Professor Snape torceu o nariz com a menção de Lilian. – Ele tem um grande significado, significa o Governante da Casa, ou o Chefe da Família. O que em conjunto do meu sobrenome, significa O Governante da Casa Potter, um grande significado para a minha família, considerando que eu sou não apenas o Herdeiro dos Black, como também Herdeiro dos Potter. Não quero que esse nome seja associado aos Comensais da Morte. – Os dois adultos entenderam o motivo para a mudança

- E como o senhor gostaria de ser chamado? – O Dumbledore perguntou curioso

- Odin. – Ele falou com um sorriso de canto

- O Deus Nórdico, Pai de Todos, o Deus da Vida e da Morte. – O Dumbledore comentou. – Um nome poderoso, sem duvidas. – Ele falou com um sorriso

- Um nome muito grande para um ser tão insignificante. – O Professor Snape debochou, e dessa vez tanto o Harry quanto o Tom se seguraram para não avançar no Professor

- Tudo bem, a partir de hoje, quando estiver em treinamento ou em missão, irei te chamar de Odin. – O Dumbledore falou com um sorriso reconfortante para o garoto, sabia que a partir de hoje, a vida do Garoto ficaria verdadeiramente conturbada

Harry Potter and The PlanOnde histórias criam vida. Descubra agora