resolver seu problema II

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HELENA

Depois desse dia totalmente confuso e cheio de duvidas, a minha chefe não apareceu no trabalho, queria muito saber o que fez ela comprar um estabelecimento só por causa q eu falei da bebida.
No caminho de volta pra casa eu fui pensando nisso, resolvi passar na denovo pra ter certeza que não estava ficando doida, Então assim fiz. Assim que desci do carro o estabelecimento estava lotado, tinha uma fila enorme, eu estava desistindo já depois de uns 10 minutos com a fila parada, então quando me viro pra ir embora..

Helena Weinberg? — eu conhecia aquela voz

me virei de uma vez e meus olhos brilharam ao ver quem estava me chamando. Ela vinha caminhando em minha direção e ignorando todos que falavam com ela

Helena? — ela falou meu nome mais uma vez

parece até que ela gostava de falar meu nome, toda vez ela falava como se fosse música, e eu amava ver ela chamando meu nome.

Olá Sr. Albuquerque — disse e dei um sorriso — tudo bem?

Vai ficar melhor quando você me acompanhar — então ela saiu me puxando pelo meio da multidão e me levou lá pra dentro do estabelecimento, estava muito barulho por causa que tinha muitas pessoas.

Vamos conversar lá no meu escritório, depois a gente desce pra comer — Ela disse, eu não queria por que não poderia me controlar quando estivesse num local a sós com aqueles olhos me olhando.
Caminhamos até o escritório dela, a gnt tinha que passar por algumas salas, eu até estranhei, logo o escritório dela ser no final do corredor? afinal, ela era a dona.

chegamos — ela me puxou pra dentro e fechou a porta logo em seguida — pode se sentar ai. — apontou para uma poltrona que eu nem tinha percebido que estava ali

Então... — ela chegou perto de mim e se sentou na poltrona a minha frente me observando falar, é isso me deixou muito nervosa — porque colocou meu sobrenome na bebida? ou porque comprou isso logo depois que eu reclamei?

Nada demais, só queria mais um investimento, eu achei seu sobrenome bem bonito e quis trazer, mas você não gostou? — perguntou

Não, Claro que gostei, mas eu tenho mais uma pergunta, por acaso foi você que colocou aquele bilhete na minha mesa? — disse com um nervosismo, mesmo sabendo a resposta.

Você tem dúvidas?mas eu tenho motivos para isso.. — disse e olhou para minha boca — mas caso você não tenha tempo para me escutar, podemos deixar pra conversar lá na empresa

Essa mulher estava me deixando doida, eu estava com uma blusa de frio por causa do tempo, mas aquele lugar parecia estar pegando fogo, parecia que ela estava com segundas intenções. Eu não sou a pessoa que acha que sexo sem intensão de nada seja bom, ou então eu tenho que tomar pelo menos 4 drinks para achar que transar com uma pessoa que iria ignorar isso no dia seguinte era uma boa ideia.
Mas aquela mulher? ela poderia pedir o que quisesse pra mim, poderia ser para transar em casa, no chão daquele escritório, no meio daquelas caixas de papelão ou em qualquer banheiro que tivesse por ali, eu com certeza não negaria.

Helena — disse se levantando — você acha mesmo que precisamos conversar? — neguei com a cabeça

eu sei o que isso que dizer, aquela mulher olhando para minha boca ou para o pequeno decote exposto pela pequena abertura da minha blusa de frio, não era atoa.
Assim que neguei com a cabeça, ela se sentou em meu colo, eu fiquei surpresa com isso, se eu dissesse pra a Helena de alguns anos atrás que a mulher gata que te entrevistou para o trabalho, estava sentada em seu colo praticamente desejando transar com você, ela não acreditaria

one shots - eu&ela - clarenaOnde histórias criam vida. Descubra agora